Resposta aos “Comentários sobre ‘Evidências Geomecânicas e Geoquímicas de Reações de Fissão Piezonuclear na Crosta Terrestre’ por A. Carpinteri e A. Manuello” por U. Bardi e G. Comoretto
Uma análise detalhada das críticas e uma defesa abrangente das reações piezonucleares como fenômenos nucleares anômalos na evolução da crosta terrestre.
Autores e Afiliação
- Carpinteri e A. Manuello
Departamento de Engenharia Estrutural, Geotécnica e de Construção, Politecnico di Torino
Corso Duca degli Abruzzi, 24-10129, Torino, Itália
Resumo da Controvérsia
No artigo intitulado “Comentários sobre ‘Evidências Geomecânicas e Geoquímicas de Reações de Fissão Piezonuclear na Crosta Terrestre’ por A. Carpinteri e Manuello” por U. Bardi e G. Comoretto, os autores criticam a hipótese baseada em reações piezonucleares para a interpretação da evolução composicional da crosta terrestre.
Inadequação das Teorias Tradicionais
Relatamos uma resposta detalhada de como as teorias tradicionais, usadas pelos autores dos comentários, são obviamente inadequadas para descrever este novo tipo de fenômenos nucleares. Apenas muito recentemente, autores independentes propuseram um modelo teórico explicando as emissões anômalas de energia na forma de nêutrons, envolvidas em reações piezonucleares, durante a fratura de rochas não radioativas.
Evidências Independentes
É também conhecido como as evidências que Bardi e Comoretto afirmam ser inexistentes poderiam ser encontradas em muitos trabalhos independentes que apareceram nos mais importantes periódicos sobre questões inexplicadas da crosta terrestre e do meio ambiente.
Posição Científica Fundamental
Os dados relatados no trabalho original e os detalhes incluídos nesta resposta mostram que é incorreto considerar impossível ou simplesmente ignorar a existência de fenômenos inexplicados apenas porque eles não podem ser descritos por modelos tradicionais e teorias convencionais.
Palavras-Chave
Evolução da crosta terrestre
Evolução de elementos
Grande evento de oxidação
Emissões de nêutrons
Reações piezonucleares
Tectônica de placas
Esmagamento de rochas
Resposta às Principais Críticas dos Comentários
Em sua introdução e nas primeiras seções de seus comentários, Bardi e Comoretto afirmam que a quantidade de energia necessária para as reações nucleares conjecturadas no artigo de Carpinteri e Manuello seria muito alta. Por esta razão, eles concluem que tais reações não podem ser responsáveis pelas variações composicionais relatadas no artigo.
Ignorância Deliberada dos Fenômenos Anômalos
Eles parecem deliberadamente ignorar o fato de que no artigo que comentam, bem como em todos os outros trabalhos publicados por Carpinteri e coautores sobre o argumento, essas reações de fissão, referidas como piezonucleares, são reconhecidas como sendo fenômenos nucleares anômalos [1–11].
Explicação Teórica Recente
Apenas muito recentemente, autores independentes forneceram uma explicação teórica para a evidência experimental de que a fratura de rochas piezoelétricas produz nêutrons [12]. Como relatado em todos os artigos publicados por Carpinteri e colaboradores sobre este argumento, emissões anômalas de nêutrons representam a primeira evidência das reações piezonucleares ocorrendo em rochas não radioativas ou inertes durante a fratura [1–11].
Questão Energética Aberta
Além disso, se essas reações devem ser consideradas como exoenergéticas ou endoenergéticas ainda é uma questão aberta. Bardi e Comoretto pressupõem em seus comentários que essas reações são endoenergéticas e devem ser interpretadas através das regras da física nuclear clássica. Mas, como afirmado antes, como podem fenômenos, que são anômalos, ser explicados com uma abordagem clássica?
Fragmentação da Teoria Nuclear
É também evidente que a teoria dos modelos nucleares é extremamente fragmentada [13–17], e várias questões permanecem não resolvidas [13]. De fato, não há um modelo único que seja capaz de descrever os vários fenômenos e comportamentos que foram recentemente observados no contexto das chamadas reações nucleares de baixa energia [18–21].
Inadequação do Conceito de Energia de Ligação Média
Além disso, o conceito de energia de ligação média por núcleon parece muito simplista e inadequado para descrever os fenômenos recentemente observados por Carpinteri e colaboradores em suas investigações. Assumindo uma distribuição não uniforme da energia de ligação entre núcleons, é possível considerar a presença de planos fracos de fratura ao longo dos quais a fissão é privilegiada [14–16].
Energia Reduzida para Fissão
O resultado é representado por uma energia necessária para fissão menor do que aquela que pode ser calculada através dos modelos clássicos do núcleo atômico usados por Bardi e Comoretto para seus balanços energéticos.
Críticas às Evidências Experimentais
Em seus comentários, os autores referiram que a evidência experimental proposta por Carpinteri e colaboradores em várias publicações foi fortemente criticada. É difícil entender, no contexto de um debate científico correto, por que os autores dos comentários esqueceram de relatar também todas as respostas publicadas por Carpinteri et al. e por autores independentes a cada comentário e críticas.
Respostas às Críticas
Essas respostas mostraram como essas críticas são incorretas, extremamente forçadas e não suficientemente apoiadas [22, 23].
Composição da Crosta Terrestre e Oceânica
Nas seções dos comentários intituladas “Composição Comparada da Crosta Terrestre e da Crosta Oceânica” e “Heterogeneidade da Crosta Terrestre”, os autores afirmam que os fenômenos associados com a formação da crosta continental e as razões explicando a diferença entre as composições da crosta oceânica e continental são bem conhecidas.
Debate Científico Ignorado
É difícil entender como o debate científico pode ser ignorado sobre este assunto que tem preenchido as páginas dos principais periódicos no campo por anos e especialmente hoje [24–28]. De que maneira podem os autores dos comentários explicar as questões não resolvidas emergindo dos artigos recentemente publicados no periódico Science por Anbar [24] e Buesseler [25] e relacionadas à evolução de elementos e ao esgotamento de ferro?
Questões Inexplicadas do Níquel e Oxigênio
Ao mesmo tempo, é muito difícil entender como o mecanismo subjacente ao esgotamento do níquel e o aumento inexplicável em Oxigênio relatado nos artigos por Konhauser et al. e Saito no periódico Nature [26, 27] são ‘bem conhecidos’.
Modelo Simplista de Diferenciação
O modelo citado por Bardi e Comoretto, que é baseado no conceito de diferenciação pelo qual a composição da crosta continental é o resultado de simples ‘destilação’, é uma maneira extremamente simplista e datada de explicar os fenômenos complicados envolvendo a subducção da crosta oceânica e a consequente formação da crosta continental.
Incapacidade Explicativa do Modelo
Esta abordagem não é de forma alguma capaz de explicar como uma crosta oceânica que não é feita de elementos leves como aqueles encontrados nos continentes pode ter surgido das camadas superiores do manto. Em outras palavras, se o mecanismo fosse univocamente aquele proposto por Bardi e Comoretto, a crosta oceânica seria siálica como é a continental.
Dados Científicos Contraditórios
E ainda, inumeráveis dados científicos mostram que ela é basáltica, com altas percentagens de Fe e Mg.
Salinidade Oceânica e Esgotamento de Níquel
Quanto às críticas avançadas pelos autores dos comentários na seção intitulada ‘Salinidade Oceânica e Esgotamento de Níquel’ em relação à evidência fornecida para a reação (5) no artigo original de Carpinteri e Manuello, os autores dos comentários indicam que a salinidade do Pacífico é muito menor do que a do Mediterrâneo, embora a atividade tectônica nesta área seja ao mesmo tempo muito alta.
Explicação da Diferença de Salinidade
Isto, eles dizem, está em desacordo com a alta salinidade associada com alta atividade tectônica na área do Mediterrâneo. É suficientemente claro que a salinidade em uma área tão extensa como a porção do Pacífico ao redor do chamado ‘Anel de Fogo’ é mais provável de ser menor em vista do volume de água, onde o cloreto de sódio foi difundido e diluído.
Alegados Erros no Artigo Original
Na última seção dos comentários, os autores falam de alegados erros relatados no artigo original. Eles começam com a localização temporal do surgimento da vida no planeta, mantendo que o tempo dado por Carpinteri e Manuello é incorreto.
Esclarecimento sobre o Surgimento da Vida
Deveria ser óbvio, como é em qualquer caso indicado em muitos artigos específicos sobre este tópico que Carpinteri e Manuello estão se referindo ao aparecimento de criaturas vivas tendo um metabolismo baseado em O2 como bactérias aeróbicas e as primeiras células eucarióticas. O período de tempo de 3,5 bilhões de anos atrás, mencionado por Bardi e Comoretto refere-se ao aparecimento das primeiras bactérias anaeróbicas (metabolismo Fe, Mg).
Emissão de Carbono e Formação da Atmosfera
Quanto à grande emissão de C envolvida na formação da atmosfera terrestre, os autores citam um número de fontes, incluindo o trabalho de [29, 30], enquanto quanto ao comentário concernente Ni59, as reações (4) e (5) dadas por Carpinteri e Manuello permanecem válidas se o isótopo Ni58 (NA = 68%, isótopos estáveis) for considerado. A única mudança aqui diz respeito à emissão de nêutrons envolvida nessas reações.
Evolução da Crosta Terrestre – Correspondência de Dados
Eventualmente, na seção intitulada ‘Evolução da Crosta Terrestre’, Bardi e Comoretto afirmam que é impossível encontrar uma correspondência entre os dados mostrados nas Figuras 4 e 5 do artigo original e as referências dadas na bibliografia.
Fontes dos Dados Fornecidos
As fontes de todos os dados fornecidos nos gráficos e figuras disputados são indicadas no seguinte. Para o período entre 2,5 bilhões de anos atrás e o presente (dados relatados na Figura 4), podemos observar que a Tabela 11.3 na página 284 de Taylor e McLennan [31] apresenta valores para óxido de silício nas diferentes camadas da crosta terrestre.
Concentração de Silício
Dado o peso molecular do SiO2, uma concentração de Si de ~28% pode ser assumida. Da mesma forma, como o valor médio para óxido de Si indicado na Tabela 1, página 380, por Favero e Jobstraibizer [32] é 59,3, a concentração percentual em massa de Si é 27,7% ou ~28%. A Tabela 3, página 248 em Taylor e McLennan [33] dá uma concentração de Si na crosta de cerca de 27,7%, enquanto Doglioni também indica um valor de 27,7% na página 596 [34].
Concentração de Ferro
Para o mesmo período, os ~4% indicados para concentração de Fe foram baseados na concentração de óxido de ferro de 4,52% dada na Tabela 11.3, página 284 por Taylor e McLennan [31] e os 5,8% de concentração de FeO mostrados na Tabela 1, página 380 por Favero e Jobstraibizer [32].
Concentração de Alumínio
Também para o mesmo período, a concentração de Al de ~8% mostrada é baseada na concentração de óxido de Al de 15,2% dada na Tabela 11.3, página 284, por Taylor e McLennan [31] e os 16,3% dados para Al2O3 na Tabela 1, página 380 por Favero e Jobstraibizer [32]. Considerando que a molécula Al2O3 tem um peso atômico de 102, a concentração percentual em massa de Al é aproximadamente 7,9% e 8,4% para os valores expressos acima em óxidos.
Dados Adicionais de Alumínio
Além disso, a Tabela 3, página 248 de [33] indica uma concentração de Al de 8,04% na crosta continental. Esta foi a base para assumir um valor médio de Al de cerca de 8% para a crosta continental no período considerado.
Concentração de Níquel
Para Ni, a concentração de ~0,01% foi assumida considerando o valor dado na página 2 do texto intitulado: Medical and Biological Effects of Environmental Pollutants: Nickel, 1975.
Período Arqueano – Concentração de Silício
Para o período Arqueano, 3,8-2,5 bilhões de anos atrás (dados relatados na Figura 4). A concentração de Si de ~26% foi assumida com base no valor mostrado para óxido de silício SiO2 apresentado na Tabela 10.1, página 256 (Crosta Arqueana Total) de Taylor e McLennan [31].
Período Arqueano – Concentração de Ferro
A concentração de Fe de ~8% foi assumida com base na concentração de 11,3% de óxido de Fe no período Arqueano (3,8–2,5 bilhões de anos atrás) mostrada na Tabela 6, página 294 de Rudnick e Fountain [35].
Período Arqueano – Concentração de Alumínio
A concentração de Al de ~7% foi derivada de uma concentração de óxido de alumínio (Al2O3) de 14,7% baseada em valores apresentados na literatura: 14,9% (Tab. 10.1 página 256) para [31] e 14,5% (Tab. 6 página 294) para [35].
Período Arqueano – Concentração de Níquel
A concentração de Ni no período Arqueano foi abordada em estudos recentes por Saito e Konhauser et al. [26, 27]. Os dados dados por [26] na página 750 e na Figura 3 na página 752 foram a base para estimar que houve uma queda de aproximadamente 80 vezes nas concentrações de níquel desde o período Arqueano [36].
Aplicação dos Dados Oceânicos à Crosta Terrestre
Esta figura para os oceanos também pode ser assumida para se aplicar à crosta terrestre. Como a concentração atual de Ni na crosta é ~0,01 [37], foi assumido que a concentração de Ni entre 3,8 e 2,5 bilhões de anos atrás era 80 vezes maior do que é no presente, ~0,8%.
Período Hadeano – Concentração de Silício
Para o período Hadeano, 4,5–3,8 bilhões de anos atrás (dados relatados na Figura 4). Os ~24% de concentração de Si foram assumidos dos dados dados para SiO2 nas Tabelas 8.1, página 212 e Tab. 5.3, página 118 em Taylor e McLennan [31].
Período Hadeano – Concentração de Ferro
Os ~15% de concentração de Fe foram assumidos dos dados dados para óxido de ferro na Tabela 3.1, página 65 em [31]. O valor médio é 19,4%. Como o peso atômico da molécula FeO é 72, a concentração percentual em massa de Fe é 15,3% ou ~15%.
Período Hadeano – Concentração de Alumínio
A concentração de Al de ~4% resulta da média dos dados dados para óxido de alumínio Al2O3 na Tabela 3.1, página 65 em [31]. Como o valor médio é 8,9%, a concentração percentual em massa de Al é 4,4% ou ~4%.
Período Hadeano – Concentração de Níquel
A concentração de Ni de ~1% foi tomada dos valores dados na Tabela 1.1, página 9 em [31]. A Tabela 1.1 expressa o valor de Ni em percentagem de massa para os diferentes tipos de condritos (1,08% e 1,1%) em proto-planetas durante o período Hadeano (4,5–3,8 bilhões de anos atrás).
Dados da Figura 5
Para os dados relatados na Figura 5 do artigo publicado por Carpinteri e Manuello, os valores de Ca, Mg, K e Na nos diferentes períodos da evolução da Terra são relatados de acordo com os dados apresentados na Tab. 3.1 página 65, Tab. 10.1 página 256 e Tab.11.3 página 284 de [31].
Conclusões – Argumentos dos Comentaristas
Os argumentos apresentados pelos autores dos comentários e usados para recusar as hipóteses propostas no trabalho original de Carpinteri e Manuello ignoram as suposições declaradas por Carpinteri e colaboradores [1–11] e a explicação teórica para emissões anômalas de nêutrons da fratura de rochas recentemente proposta por Widom et al. [12].
Afirmações dos Comentaristas
Os discutidores dos comentários argumentam que todas as questões não resolvidas e vários problemas inexplicados da Geofísica e Geologia já estão esclarecidos e explicados. É difícil não considerar o grande número de trabalhos que apareceram nos mais importantes periódicos (Nature, Science, etc.) nos anos recentes sobre as questões inexplicadas da evolução da crosta terrestre.
Erros Destacados na Resposta
Além dos erros que foram destacados nesta resposta sobre os comentários, deve ser notado que a afirmação relatada por Bardi e Comoretto no início da seção intitulada ‘Evolução da Crosta Terrestre’ de seus comentários e precisamente ‘…diagramas escalonados para esta evolução (Figuras 4 e 5 do Artigo 1) para os quais não podemos encontrar os dados correspondentes na literatura científica, nem mesmo nas referências citadas pelos próprios autores’ é falsa.
Demonstração da Origem dos Dados
Na última parte desta resposta, mostramos que cada valor referido às figuras tem uma origem precisa da literatura científica e as citações relacionadas são relatadas.
Colaboração para o Progresso Científico
Além disso, acredita-se que os interesses do progresso científico seriam melhor servidos pela colaboração na determinação da repetibilidade dos experimentos que são a base das conjecturas propostas no artigo original.
Investigações Futuras
Investigações adicionais, mesmo se realizadas independentemente por outros grupos de pesquisa, poderiam levar a avanços significativos na compreensão deste novo fenômeno físico e o grande número de questões não resolvidas que ainda permanecem nas Ciências da Terra.
Referências Principais – Trabalhos de Carpinteri
Carpinteri, A., Cardone, F., Lacidogna, G. (2009)
Energy emissions from failure phenomena: mechanical, electromagnetic, nuclear. Experimental Mechanics 50, 1235–1243.
Carpinteri, A., Cardone, F., Lacidogna, G. (2009)
Piezonuclear neutrons from brittle fracture: early results of mechanical compression tests. Strain 45, 332–339.
Cardone, F., Carpinteri, A., Lacidogna, G. (2009)
Piezonuclear neutrons from fracturing of inert solids. Physics Letters A 373, 4158–4163.
Referências – Modelos Nucleares e Teorias
Cook, N. D. (2010)
Models of the Atomic Nucleus, 2nd edn. Springer-Verlag, Berlin Heidelberg.
Widom, A., Swain J., Srivastava, Y. N. (2013)
Neutron production from the fracture of piezoelectric rocks. J. Phys. G: Nucl. Part. Phys 40, 1–8.
Mizuno, T. (1998)
Nuclear Transmutation: The reality of cold fusion, Tuttle, Concord NH.
Referências – Evolução da Crosta Terrestre
Taylor, S. R. and McLennan, S. M. (2009)
Planetary Crusts: Their Composition, Origin and Evolution, Cambridge University Press.
Konhauser, K.O., Pecoits, E., Lalonde, S.V. et al. (2009)
Oceanic nickel depletion and a methanogen famine before the great oxidation event. Nature 458, 750–754.
Anbar, A. D. (2008)
Elements and evolution. Science 322, 1481–1482.
Implicações para a Ciência
Este debate representa um momento crucial na compreensão dos processos geológicos e nucleares. A evidência de reações piezonucleares desafia paradigmas estabelecidos e abre novas possibilidades para explicar fenômenos previamente inexplicados na evolução da crosta terrestre.
A colaboração científica e a investigação independente são essenciais para validar ou refutar essas hipóteses revolucionárias.
Perspectivas Futuras
O futuro da pesquisa em reações piezonucleares depende da capacidade da comunidade científica de abordar esses fenômenos com mente aberta, mantendo o rigor científico necessário. Apenas através de investigação cuidadosa e colaborativa poderemos determinar se essas reações representam uma nova fronteira na compreensão dos processos terrestres ou se requerem explicações alternativas.
A ciência avança através do questionamento de paradigmas estabelecidos e da exploração de novos territórios do conhecimento.
Referências
- Reações Piezonucleares e Transmutações de Baixa Energia
- F. Cardone, A. Aracu, R. Mignani, et al. (2012). “Piezonuclear reactions and low-energy transmutations: A new frontier in physics.” Physics Letters A, 376(3-4), pp. 248-257.
- A. G. Lipson, A. S. Roussetski, G. H. Miley, et al. (2010). “A possible mechanism of piezonuclear fission of uranium and thorium in geological processes.” Journal of Condensed Matter Nuclear Science, 3, pp. 20-35.
- F. Cardone, R. Mignani (2013). “Deformed spacetime, piezonuclear reactions and cold fusion.” Physical Review C, 87(5), 054605.
- E. A. Volkov, V. A. Rykov, E. P. Zhigarev (2015). “Experimental study of neutron emission from piezonuclear reactions in rocks under high pressure.” Journal of Engineering Physics and Thermophysics, 88(4), pp. 883-888.
- S. E. Jones, D. E. Jones (1998). “Nuclear fusion in condensed matter.” Fusion Technology, 34(3), pp. 297-308.
- Modelos Nucleares e Físicas de Partículas
- J. Goldstone (1961). “Field theories with ‘superconductor’ solutions.” Il Nuovo Cimento (1955-1965), 19(1), pp. 154-164.
- M. Gell-Mann (1964). “A schematic model of baryons and mesons.” Physics Letters, 8(3), pp. 214-215.
- A. Bohr, B. R. Mottelson (1998). Nuclear Structure, Vol. 1: Single-Particle Motion. World Scientific.
- P. Ring, P. Schuck (2004). The Nuclear Many-Body Problem. Springer.
- W. Greiner, J. A. Maruhn (1996). Nuclear Models. Springer.
- Evolução da Crosta Terrestre e Geodinâmica
- A. M. C. Štípská, B. R. De Paor (2010). Structural Analysis and Synthesis: A Text Atlas of Structures, Textures and Materials in Active Crustal Blocks. Cambridge University Press.
- S. A. Bowring, I. S. Williams (1999). “Priscoan (4.00–3.92 Ga) orthogneisses from northwestern Canada.” Contributions to Mineralogy and Petrology, 134(1), pp. 3-16.
- N. H. Sleep (2007). “The Hadean-Archaean eon: Genesis of the crust and core.” Geological Society of America Special Papers, 420, pp. 1-28.
- R. G. Gordon (1995). “The present plate motion circuit: Implications for the kinematics of the South Atlantic.” Tectonophysics, 252(1-4), pp. 1-22.
- G. Davies (1999). Dynamic Earth: Plates, Plumes and Mantle Convection. Cambridge University Press.
- Geoquímica e Formação de Elementos
- W. M. White (2014). Geochemistry. John Wiley & Sons.
- H. J. B. Dick, P. T. Robinson, T. J. Falloon (2008). “The chemistry and petrology of the ocean crust and mantle.” Oceanic Lithosphere: Birth, Life and Demise, 1-62.
- V. M. Goldschmidt (1954). Geochemistry. Oxford University Press.
- A. G. Herrmann (1987). “Formation of ore deposits through hydrothermal processes.” Journal of Geological Education, 35(1), pp. 3-10.
- R. L. Rudnick, D. Gao (2003). “Composition of the continental crust.” Treatise on Geochemistry, 3, pp. 659-679.
- Estudos de Níquel e Ferro na Geologia
- E. Ringwood (1977). “Composition of the Earth’s core.” Nature, 267(5606), pp. 16-17.
- J. W. Valley, D. R. Cole, H. Ohmoto (2001). Stable Isotope Geochemistry. Mineralogical Society of America.
- D. J. Stevenson (2003). “Dates of formation of the Earth and Moon.” Science, 301(5639), pp. 1475-1475.
- R. D. Carlson, D. J. Stevenson, J. L. Butler (2014). “Nickel in Earth’s core: Constraints from high-pressure experiments.” Geophysical Research Letters, 41(10), pp. 3409-3415.
- A. F. E. Schultze (2000). “Iron-nickel alloys: Phase diagrams and properties.” Materials Science and Engineering: A, 277(1-2), pp. 19-33.
Great — I’ll treat this as a formal, technical review. Below I systematically deconstruct each proposed mechanism (plasma generation, charge separation, phono-fission, and nuclear piezoelectricity / piezonuclear claims), compare them to standard nuclear physics, show simple order-of-magnitude math that exposes the main physical obstacles, and finish with concrete experimental tests that would unambiguously support or falsify the hypotheses. I separate clearly what is well-supported, theoretical/speculative, and contradicted or severely constrained by existing data.
—
Executive summary (1 paragraph)
Hypervelocity impacts do produce hot, partially ionized plasmas and large transient electromagnetic fields; they can cause chemical changes and generate energetic photons. However, the gap between mechanical/thermal/plasma energies produced in impacts (eV → keV per particle) and nuclear excitation / fission energy scales (MeV per nucleus) is enormous. That gap makes bulk, impact-triggered changes in conventional radioactive decay rates (alpha, beta, spontaneous fission) or widespread induced fission extremely unlikely under standard physics. Exceptions exist at the margins: (1) electron-capture decay rates (e.g., ^7Be) can change by small percentages when the electron density at the nucleus is altered (chemical or ionization effects), and (2) highly speculative mechanisms (piezonuclear, phonon-assisted nuclear reactions) have been proposed but lack reproducible, independently confirmed experimental evidence and/or a mechanism that bridges the MeV energy barrier.
—
1) Plasma generation during large bolide impacts — what is established
Hypervelocity impacts (km/s scale) produce shock waves that heat, compress and often vaporize material. A plume of vapor and ionized species (an impact plasma) forms; properties (density, temperature, expansion velocity, composition) depend strongly on speed, angle, ambient gas pressure and target composition. Laboratory and simulation studies quantify electron temperatures typically in the eV → keV range for typical hypervelocity impacts relevant to planetary scale and orbital debris.
Impact plasmas can emit electromagnetic pulses (EMP), visible/UV/X-ray photons and generate rapidly changing electric and magnetic fields (transient fields have been modeled and observed in accelerators and impact tests). These fields can cause secondary ionization, sputtering and charge transfer.
Implication: plasmas and EM emissions are real and can alter charge states and chemical reaction pathways and cause localized ionization — but their typical particle energies remain many orders of magnitude below nuclear excitation/fission thresholds except in extremely rare, high-energy astrophysical contexts.
—
2) Charge differential dynamics (tribo/impact electrification, EMP) — mechanism & limits
Collisional and triboelectric charging in granular/impact processes is well documented; charge separations of kV potentials and measurable current pulses occur in dust storms, meteor entry and laboratory impact experiments. Such charging can concentrate large voltages locally and drive currents and transient magnetic fields.
Models and measurements of charge separation during hypervelocity impacts indicate transient fields but rapid recombination and plasma screening mean fields are generally short-lived and spatially limited. Large bulk electric fields are possible near the impact front for microseconds → milliseconds but are screened as plasma density grows.
Physical constraint: fields/voltages of kV with micron–mm spatial scales correspond to energies on the order of eV–keV per electron/ion. Those energies can ionize, accelerate electrons to keV, produce X-rays, but do not directly deposit MeV-scale energy into a nucleus required for nuclear reactions such as fission or neutron emission in most isotopes.
—
3) “Phono-fission” / phonon-induced nuclear processes — what this usually means and viability
Terminology: the phrase “phono-fission” is not an established, widely accepted nuclear physics term in the mainstream literature. Related ideas are found under phonon-induced nuclear reactions or “vibration-assisted” mechanisms where coherent lattice vibrations (phonons) modify local wavefunctions or screening. Some theoretical papers argue that extremely large amplitude coherent vibrations can increase tunneling probabilities for low-Z fusion or for rare “forbidden” processes under specialized conditions.
Energy scale problem (order-of-magnitude): typical mechanical phonons carry energies ~meV to a few eV at best. Nuclear reaction barriers and excitation energies are in MeV (1 MeV ≈ 1×10^6 eV). That is a mismatch of 10^5–10^9 in energy per quantum. Collective or coherent effects could in principle concentrate energy, but any credible mechanism must demonstrate how phonon coherence concentrates MeV per nucleus, or dramatically increases tunneling in a way that replaces MeV input with a coherent many-particle effect — that is the exceptional claim requiring exceptional evidence.
Theoretical models exist that show possible increased rates for highly specific processes (e.g., enhanced rates for some low-energy transmutations in hydrogen-loaded metals under vibrations), but they remain speculative, model-dependent and not corroborated by reproducible high-quality experiments at the required sensitivity.
Conclusion: phonon-assisted increases of nuclear rates are theoretically discussed but face a fundamental energetic barrier. Without a plausible mechanism to supply MeV-level nuclear excitation or to coherently amplify many meV quanta into nuclear-scale excitations, phono-fission remains speculative.
—
4) Nuclear piezoelectricity / piezonuclear claims — evidence and critique
A body of literature (often called piezonuclear work) claims neutron emissions, elemental transmutations, or accelerated decay under high pressure, brittle fracture or cavitation (papers by Cardone, Mignani and collaborators, others). These reports claim neutron bursts during brittle fracture or ultrasound cavitation and sometimes claim element transmutations without standard signatures of nuclear reactions.
Main problems and community response:
Reproducibility: independent replication attempts have largely failed or shown methodological weaknesses (poor detector controls, inadequate shielding, statistical analysis problems). Critical comments and reviews argue that the data do not meet the standards required to overturn conventional nuclear physics.
Energy accounting: piezonuclear claims do not convincingly show where nuclear-scale energy would come from; they lack direct, reproducible measurement of expected correlated radiation (gamma spectra, coincident neutrons, charged fission fragments) typical of bona fide nuclear events.
Alternative explanations (detector artifacts, electromagnetic pickup, cosmic ray background fluctuations, contamination) often remain plausible explanations for the reported signals.
Status: piezonuclear claims are intriguing but not accepted by mainstream nuclear physics because they lack robust, independently reproduced evidence and fail to provide a physically plausible mechanism bridging the required energy gap.
—
5) How (and how much) an impact could affect radioactive decay rates
Electron-capture (EC) sensitivity: decay modes that involve direct capture of orbital electrons (e.g., ^7Be) are known to be sensitive to the electron density at the nucleus; chemical environment and ionization can change EC rates by small percentages. Experimental and ab-initio studies quantify such dependencies and are the most plausible pathway for impact-related changes in decay rates for specific isotopes. But changes are typically at the percent level (or less), not orders of magnitude.
Alpha and beta decay (typical radiometric clocks): alpha and beta decay lifetimes are set by nuclear potentials and Gamow tunneling probabilities on MeV scales; modest changes in chemical or electromagnetic environment do not significantly affect these decay constants. Many laboratory and astrophysical constraints show stability of radioactive decay constants under large pressure, temperature and field variations (limits are often much smaller than the factor changes required to alter geological chronologies).
Spallation & secondary particle generation: extremely energetic impacts (if they produce MeV–GeV secondary particles locally) could in principle cause local nuclear reactions (spallation, neutron activation). However typical planetary impact plasmas and shocks produce particle energies predominantly in eV → keV; production of large fluences of MeV neutrons or protons sufficient to transmute bulk rock requires energies or mechanisms not established by experiments or accepted impact models.
Bottom line: small, isotope-specific modifications (especially for EC nuclides) are physically plausible at the percent-level for strongly ionized environments; wholesale acceleration of alpha/beta decay sufficient to change radiometric ages by orders of magnitude would require new physics or unobserved, massive MeV-scale particle fluxes.
—
6) Order-of-magnitude energy argument (simple math that shows the difficulty)
(rough, conservative numbers)
Nuclear excitations/fission: characteristic energies ~1 MeV = 1×10^6 eV = 1.6×10^−13 J per nucleus.
Mechanical/elastic energy density in a shocked solid: pressure P ~ 1–100 GPa (1 GPa = 10^9 Pa). The energy associated with compressing an atomic volume V_atom ≈ 1×10^−30 m^3 is E ≈ P·V_atom.
For P = 1 GPa: E ≈ 1×10^9 × 1×10^−30 ≈ 1×10^−21 J ≈ 0.006 eV per atom.
For P = 100 GPa: E ≈ 100× larger ≈ 0.6 eV per atom.
Comparison: even at 100 GPa the mechanical work per atom ≈ 0.6 eV, which is ~1×10^6 – 1×10^7 times smaller than nuclear MeV scales. (This is the core energetic mismatch that any mechanical or phonon-based mechanism must overcome.)
Thus any mechanism claiming to induce nuclear reactions from mechanical stress must explain how many eV-scale mechanical quanta coherently combine or channel into single nuclei to produce MeV excitations — a requirement not yet demonstrated experimentally in a reproducible way.
(References on shock physics, Hugoniot/pressure–temperature paths, and plasma production confirm the typical ranges used in the estimate).
—
7) Experimental tests that would be decisive (how to empirically validate or refute impact-driven nuclear effects)
Any credible claim must be supported by rigorous, high-signal-to-noise experiments with independent replication. Suggested protocol:
1. Controlled shock experiments
Use well-characterized gas-gun, two-stage light gas gun, or laser-driven shock facility to reproduce peak pressures/temperatures comparable to hypothesized impact conditions.
Place redundant, calibrated detectors around sample: He-3 or BF3 neutron counters, moderated neutron arrays for energy spectra, high-resolution gamma spectrometers (HPGe) for gamma lines, and charged-particle detectors.
Include blank controls and “sham” shots to monitor for EMP pickup and electromagnetic artifacts. Use Faraday cages, optical fiber readouts and physically separated data loggers.
2. Isotope and elemental analysis
High-precision mass spectrometry (MC-ICP-MS, TIMS) to measure pre/post isotope ratios of predicted daughters/parents (look for fission fragments, new isotopes).
Measure bulk and surface separately to distinguish contamination.
3. Time-resolved radiation signatures
Look for prompt nuclear signatures (prompt gammas, neutrons) during shock on microsecond–millisecond timescales.
Coincidence timing (gamma–neutron coincidences) and spectral fingerprinting (characteristic gamma lines) are critical—these are the canonical signatures of nuclear reactions.
4. Electron-capture focused tests
To investigate EC sensitivity: monitor decay rate of an EC isotope (e.g., ^7Be) in situ under high ionization; compare decay curves vs. control; quantify change and demonstrate reversibility and reproducibility.
5. Statistical rigor
Sufficient shot count and blinded analysis to exclude background fluctuations, cosmic rays, instrument noise or contamination.
If any experiment produces reproducible neutron/gamma signatures consistent with known nuclear processes, with energy balance, then the claim must be taken seriously. To date, such decisive experiments are lacking for piezonuclear / impact-induced nuclear claims.
—
8) Specific evaluation of the four mechanisms you listed
Plasma generation processes: Well supported. Impacts produce plasmas (eV–keV) and EMPs; these can ionize atoms and change chemical states. Not sufficient by themselves to cause MeV nuclear excitations except via rare, high-energy secondary particle production which is not generally observed in terrestrial impacts of the sizes normally considered.
Charge differential dynamics: Supported at the level of transient fields. Charge separation and triboelectric effects are real and can produce kV potentials and currents; they do not automatically produce nuclear reactions. Field energies are orders of magnitude too small to directly drive nuclear transmutations. EMPs can, however, cause measurement artifacts in detectors—this is a common confounder in reported anomalous neutron/gamma detections.
Phono-fission (phonon-assisted nuclear reactions): Theoretical/speculative. Some theoretical work envisions vibrationally enhanced tunneling or coherent effects, but the energetic gap makes these claims unlikely without a new, demonstrated mechanism to convert many meV quanta into MeV nuclear excitations. Available models are interesting but not yet experimentally confirmed at nuclear reaction levels.
Nuclear piezoelectricity / piezonuclear: Contested and currently unsupported as a general phenomenon. A small body of experiments claims neutron emission/transmutation, but reproducibility and methodological robustness are inadequate; community critiques point to experimental artifacts and lack of consistent correlated nuclear signatures. Until rigorous, independently replicated experiments exist, piezonuclear mechanisms should be considered unproven.
—
9) Implications for geological time scales and radiometric dating
Large revisions of geological ages would require systematic, large (orders-of-magnitude) changes in decay constants across many isotopes and many samples. That is inconsistent with:
the consistency between multiple independent radiometric systems (U–Pb, Rb–Sr, Ar–Ar, Sm–Nd, etc.) on the same samples and concordant isochron results,
astrophysical/stellar nucleosynthesis constraints and observations (decay constants used in astrophysics produce self-consistent models),
laboratory bounds on decay constant stability under extreme conditions (which show only tiny, isotope-specific variations, mostly for EC nuclides).
Local, transient perturbations (e.g., small EC rate changes, neutron activation of surface minerals) could complicate interpretation of some local samples (shock metamorphism, irradiated surfaces, near-surface spallation), but these are not equivalent to wholesale invalidation of radiometric chronologies. Proper sample selection and cross-method concordance guard against such local effects.
Conclusion: impacts do not provide a credible, physically established mechanism to compress geological time by many orders of magnitude. Any claim that they do must include reproducible nuclear signatures and a clear quantitative mechanism.
—
10) Recommended experimental program (practical next steps)
If you want to test these hypotheses experimentally in a manner that could change consensus, I recommend a two-track program:
A) Shock-facility nuclear detection campaign
Use repeated, blinded shock shots with redundancy in neutron/gamma detection, careful EM shielding, and pre/post isotope mass spectrometry. Aim for sensitivity to neutron yields several orders of magnitude below claimed piezonuclear signals.
B) Targeted electron-capture studies
Place an EC nuclide (e.g., ^7Be) in high-ionization, shocked samples and measure decay continuously to ±0.1% precision. This is the low-hanging fruit because EC decays are physically susceptible to electron density changes.
C) Theoretical work
Produce a quantitative model that: (i) calculates required coherent phonon amplitudes, (ii) shows how energy is transferred to nuclei, and (iii) predicts specific, testable spectral signatures (gamma lines, neutron energies, branching ratios).
If you’d like, I can draft specific experimental designs (detector types, count-rates, necessary sample sizes, statistical power calculations) suitable for a laboratory shock facility or propose search criteria for re-analyzing existing shocked crater samples.
—
11) Bottom-line answer (concise)
Impact-induced plasmas and charge separation are real and can create transient ionization and EM effects (eV→keV scales).
However, the energy per nucleus required for fission or for orders-of-magnitude changes in alpha/beta decay constants is MeV; mechanical, phononic and plasma energies in impacts are typically many orders of magnitude smaller per nucleus. Simple energetic scaling and the absence of reproducible nuclear signatures imply that bulk, impact-driven alteration of conventional radioactive decay rates is extremely unlikely under known physics. (Small, isotope-specific EC changes are possible at the percent level.)
Claims of piezonuclear or phono-fission effects remain speculative and are not established by reproducible experiments; rigorous, controlled experiments with high-quality nuclear detection are required to change this conclusion.
—
If you want, next I can (pick one, I will do it now — no waiting):
1. Draft a detailed experimental protocol (detectors, shielding, statistical power) to test piezonuclear/phono-fission claims.
2. Produce a short technical note with the energy-scale math expanded (shock Hugoniot example, more atomic-volume calculations, expected neutron yields vs. detection limits).
3. Prepare a literature review document (annotated bibliography) of the most relevant simulation and experimental papers on impact plasmas, EMP, and piezonuclear claims (I’ll include direct source annotations and suggested priority reads).
Tell me which and I’ll produce it immediately.



Deixe um comentário