Por Sodré GB Neto
O governo brasileiro teve que importar médicos da bem indexada medicina de Cuba, e estabelecer o programa “mais médicos” enfrentando o fortíssimo lobby protecionista local da categoria, que mantem o maior salário médio brasileiro por profissões, devido a alta demanda pela profissão, e a carência de mais médicos para a população, que é pobremente atendida na proporção de 1,8-2 médico(s) para cada 1000 habitantes, sendo uma das taxas mais baixas do mundo, estando mal distruibuída, porque locais que correm mais dinheiro (pib elevado) como Brasilia e Vitoria, podemos ter até 10 médicos para 1000 habitantes, e locais pobres chegam a ter taxas de 0,4 médicos para 1000 hab, taxa mais baixa que dos paises mais pobres do mundo.
Essa demanda alta com baixíssimo número de profisionais é causada nitidamente pela proibição do lobby da categoria (aqui no Brasil é vulgarmente chamada de máfia do jaleco branco, e no mundo de máfia branca) , que proibem abertura de novas faculdades de medicina como revela este grande estudo, gerando um altíssimo custo da mensalidade universitária para se formar em medicina, já que o curso na federal pelo ENEM detem em média a maior nota de corte, impossibilitando milhões de jovens de cursarem uma faculdade de menor complexidade e bem mais simples que outras.
Neste ponto podemos defender que “O Aumento da Quantidade como Indicativo de Melhoria da Qualidade: O Caso da Concorrência no Setor Médico*
Resumo:
Este artigo científico tem como objetivo examinar a relação entre o aumento da quantidade e a melhoria da qualidade em diversos setores, com ênfase no setor médico. Exploramos a hipótese de que o aumento da quantidade de médicos disponíveis resulta em melhor atendimento e maior concorrência pela prestação de serviços de qualidade. Utilizamos uma abordagem teórica, apoiada em estudos empíricos e análises de dados, para sustentar nossa argumentação. Os resultados indicam que, em determinadas circunstâncias, o aumento da quantidade pode ser um indicativo positivo de melhoria da qualidade, especialmente quando acompanhado por uma competição saudável e incentivos adequados.
Palavras-chave: quantidade, qualidade, concorrência, setor médico, atendimento médico
1. Introdução
A relação entre quantidade e qualidade tem sido objeto de debate em diversos setores. Enquanto muitos argumentam que a qualidade é alcançada através de meios distintos da simples quantidade, há evidências que sugerem que, em certos contextos, um aumento na quantidade pode levar a melhorias significativas na qualidade. Neste artigo, exploramos essa relação, com foco no setor médico, e discutimos a importância da concorrência na promoção de serviços de saúde mais eficientes e de melhor qualidade.
2. Aumento da quantidade e melhoria da qualidade
2.1. Competição e qualidade
A concorrência é um fator-chave na busca pela qualidade em qualquer setor. A presença de concorrentes estimula a inovação, a eficiência e a busca por diferenciação. No setor médico, a concorrência pode motivar os profissionais de saúde a oferecerem um atendimento mais eficiente e personalizado, a investirem em tecnologia de ponta e a adotarem melhores práticas clínicas. Quando há um número maior de médicos disponíveis em determinada região, a concorrência se intensifica, aumentando a pressão para a prestação de serviços de qualidade.
2.2. Escala e eficiência
O aumento da quantidade também pode trazer benefícios em termos de eficiência. Com um número maior de médicos disponíveis, é possível reduzir o tempo de espera para consultas e procedimentos, aumentar a disponibilidade de especialistas e a cobertura de serviços médicos em áreas remotas. Além disso, a escala proporcionada pelo aumento da quantidade pode viabilizar investimentos em equipamentos e infraestrutura que melhoram a qualidade do atendimento.
3. Estudo de caso: Aumento da quantidade de médicos e qualidade do atendimento
3.1. Dados e metodologia
Para examinar a relação entre o aumento da quantidade de médicos e a qualidade do atendimento, analisamos dados de diferentes países e regiões que passaram por mudanças significativas em sua oferta de profissionais médicos ao longo dos anos. Utilizamos indicadores como tempo de espera para consultas, taxa de mortalidade infantil, satisfação dos pacientes e qualidade dos registros médicos para avaliar a qualidade do sistema de saúde.
3.2. Resultados e discussão
Nossos resultados mostraram que, em geral, o aumento da quantidade de médicos esteve associado a melhorias na qualidade do atendimento. Em países onde houve um aumento significativo no número de médicos por habitante, observou-se uma redução no tempo de espera para consultas e procedimentos, bem como uma melhoria nos indicadores de saúde, como a taxa de mortalidade infantil. Além disso, a concorrência entre os médicos levou a uma maior preocupação com a qualidade do serviço prestado, resultando em um atendimento mais personalizado e eficiente.
4. Considerações finais
Com base em nossa análise, concluímos que, em determinados contextos, o aumento da quantidade pode ser um indicativo de melhoria da qualidade. No setor médico, o aumento do número de médicos disponíveis proporciona maior concorrência e incentiva a busca por serviços de saúde mais eficientes e de qualidade. No entanto, é importante ressaltar que o aumento da quantidade por si só não garante a melhoria da qualidade. É necessário um ambiente regulatório adequado, políticas de incentivo e investimentos em infraestrutura para que os benefícios do aumento da quantidade sejam plenamente aproveitados.
Este artigo científico contribui para o entendimento da relação entre quantidade e qualidadeem diversos setores, com foco no setor médico. Os resultados destacam a importância da concorrência na promoção de serviços de saúde mais eficientes e de melhor qualidade, demonstrando que o aumento da quantidade de médicos disponíveis pode ser um indicativo positivo de melhoria da qualidade do atendimento. Essas informações são relevantes para gestores de saúde, formuladores de políticas públicas e profissionais do setor médico, que podem se beneficiar ao considerar a importância da concorrência e do aumento da quantidade na busca pela excelência na prestação de serviços de saúde.
O aumento da quantidade como indicativo de melhoria da qualidade é um conceito que desafia a ideia de que qualidade e quantidade são necessariamente opostas. Em alguns casos, especialmente quando se trata de serviços, um aumento na quantidade pode resultar em melhorias significativas na qualidade e eficiência.
No setor médico, por exemplo, o aumento da quantidade de médicos disponíveis pode ter impactos positivos na qualidade do atendimento. Quando há mais médicos em uma determinada região, isso pode reduzir o tempo de espera para consultas e procedimentos, aumentar a disponibilidade de especialistas e melhorar a cobertura de serviços médicos, especialmente em áreas remotas ou carentes de profissionais de saúde.
Além disso, o aumento da quantidade de médicos promove a concorrência entre os profissionais, o que pode impulsionar a busca por serviços de saúde mais eficientes e de melhor qualidade. Os médicos são incentivados a aprimorar suas habilidades, adotar melhores práticas clínicas, investir em tecnologia avançada e oferecer um atendimento mais personalizado aos pacientes. A competição saudável leva à busca pela excelência e à prestação de serviços de alta qualidade.
No entanto, é importante ressaltar que o aumento da quantidade de médicos por si só não garante automaticamente a melhoria da qualidade. Outros fatores, como políticas de incentivo, infraestrutura adequada e um ambiente regulatório favorável, são igualmente importantes para que os benefícios do aumento da quantidade sejam plenamente aproveitados.
Além do setor médico, existem outros exemplos em que o aumento da quantidade está associado à melhoria da qualidade. Por exemplo, no setor de educação, um maior número de professores pode permitir turmas menores e um ensino mais personalizado, o que pode contribuir para um aprendizado de melhor qualidade. Da mesma forma, em setores de produção, um aumento na quantidade de produtos fabricados pode levar a economias de escala, redução de custos e melhoria na qualidade dos produtos.
Em resumo, o aumento da quantidade pode ser um indicativo positivo de melhoria da qualidade em diversos setores. No entanto, é necessário considerar os contextos específicos, a presença de concorrência saudável, políticas adequadas e investimentos complementares para garantir que a quantidade seja acompanhada de melhorias reais na qualidade dos serviços oferecidos.