Resolvendo o Enigma da Origem dos NEOs e sua Relação com uma Possível Chuva de Asteroides Maiores nas Rochas Pré-cambrianas e Durante a Formação das Rochas Sedimentares



Veja 27.000 NEOs rodeando a terra

Earth Impact Database: https://www.passc.net/EarthImpactDatabase/
Lunar and Planetary Institute: https://www.lpi.usra.edu/
NASA Astrobiology Institute: https://astrobiology.nasa.gov/


Resolvendo o Enigma da Origem dos NEOs e sua Relação com uma Possível Chuva de Asteroides Maiores nas Rochas Pré-cambrianas e Durante a Formação das Rochas Sedimentares

Neto, Sodré GB


Resumo: Este artigo explora a hipótese de uma chuva de mais de 750 grandes asteroides nas camadas abaixo das camadas sedimentares do fanerozoico (chamada era Pré-cambriana que no material suplementar demonstramos que não houve tempo, mas formação recente) e mais de 250 asteroides médios cairam nas camadas sedimentares , e logo acima tivemos mais de 1 milhão de pequenos asteroides e meteoritos que orbitaram e cairam na terra conhecidos como “Objetos Próximos da Terra” ( OPTs ou NEOs) dos quais temos hoje em torno de 27.000 . Evidências geológicas e a discrepância entre o número de NEOs e astroblemas registrados sugerem que a maioria dos asteroides (em torno de 1 milhão) que atingiram a Terra foram resultados de fragmentação de asteroides maiores que aqui cairam em rochas precambrinas e camadas sedimentares fanerozoicas, e fragmentação de pedaços da crosta continental onde mais de 1 milhão deles orbitaram e retornaram a terra nas camadas do haloceno , deixando para trás uma população remanescente atual de 27.000 NEOs que temos atualmente; perguntamos se os fragmentos médios caídos nas camadas sedimentares , representam efeitos de estilhaços maiores anteriores que devido ao seu peso, não chegaram a possibilidade de orbitar como os objetos mnenores NEOs orbitam até hoje; questionamos ainda se esta tese possuirá evidenciação de queda gradual média de peso dos objetos aqui caídos, como podemos ver quando comparamos quedas nas rochas pre-cambrianas versus quedas nas rochas sedimentares . O pequeno numero de quedas nestas rochas tambem sugere que num lapso de tempo menor houve uma chuva dos maiores asteroides e depois tivemos mais de um milhão de quedas menores durante milhares de anos no haloceno atualmente. A hipótese dos estilhaços da queda de maiores também explicaria os astroblemas da lua do lado da terra?

Introdução
A origem dos NEOs e a alta proporção de astroblemas em rochas Pré-cambrianas e Sedimentares são enigmas que desafiam a compreensão atual da história de impactos na Terra. Este artigo propõe uma hipótese alternativa que explica esses fenômenos, baseada em evidências geológicas e na análise da discrepância entre o número de NEOs e astroblemas.

Evidências Geológicas:

34 autores liderados pelo Dr. Edward J. Steele, apresenta um bombardeio de asteroides como causa da “explosão” cambriana; bem como considera bombardeamento de bólidos como estando presentes nos principais pontos de mudança geológico-evolucionaria da terra.. ” major extinction-diversification evolutionary boundaries coincide .. cometary-bolide bombardment events” “Os principais limites evolutivos da extinção-diversificação coincidem com os eventos de bombardeamento por bólidos-cometas” ejsteele@cyo.edu.au https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0079610718300798?via%3Dihub

Fragmentação de Asteroides: A fragmentação de asteroides em eventos de impacto é um fenômeno bem documentado. Estudos mostram que impactos de grandes asteroides podem gerar uma cascata de colisões que fragmentam o corpo original em milhares de pedaços menores.

Formação de NEOs: A fragmentação de asteroides pode explicar a origem dos NEOs. Os fragmentos resultantes de impactos anteriores podem ter sido lançados em órbitas próximas à Terra, formando a população atual de NEOs.
Astroblemas Pré-cambrianos e Sedimentares: A alta concentração de astroblemas em rochas Pré-cambrianas e Sedimentares sugere que esses períodos foram marcados por uma intensa atividade de impacto. A fragmentação de asteroides maiores pode explicar essa observação, pois os fragmentos resultantes teriam causado um número significativo de impactos durante esses períodos.

Discrepância entre NEOs e Astroblemas:

Número de NEOs: De acordo com o Minor Planet Center (MPC), em 2023, existem mais de 1,1 milhão de asteróides numerados e nomeados.
Número de Astroblemas: Estima-se que existam cerca de 190 astroblemas confirmados na Terra, com diâmetros maiores que 1 quilômetro.
Discrepância: A discrepância entre o número de NEOs e astroblemas sugere que a maioria dos asteroides que atingiram a Terra se fragmentaram em eventos de impacto anteriores.
Tabela de Astroblemas por Era Geológica


Hipótese

Em torno de 750 grandões cairam, despedaçaram, seus pedaços cairam de novo, e o quer cai na atualidade são milhões de fragmentos deles (e da crosta da terra) que ficaram orbitando, podemos fazer a previsão que nos ultimos 4500 anos cairam mais e foi caindo o numero de queda de NEOs, para cifras atuais pois temos apenas 27.000 restantes ?


Conclusão: A hipótese de uma chuva de asteroides maiores durante as eras Pré-cambriana e Sedimentar oferece uma explicação plausível para a origem dos NEOs e a alta proporção de astroblemas registrados. A fragmentação de asteroides em eventos de impacto anteriores pode explicar a discrepância entre o número de NEOs e astroblemas, bem como a formação de um grande número de astroblemas em rochas Pré-cambrianas e Sedimentares.

Implicações: A hipótese de uma chuva de asteroides maiores tem implicações significativas para a compreensão da história de impactos na Terra e para a avaliação do risco de impactos futuros. A fragmentação de asteroides pode aumentar o risco de impactos múltiplos, pois os fragmentos resultantes podem ter órbitas imprevisíveis e colidir com a Terra em diferentes momentos.

Futuras Pesquisas: Pesquisas futuras devem se concentrar em:

Modelagem de fragmentação de asteroides: Modelos computacionais podem ajudar a prever a quantidade e o tamanho dos fragmentos gerados em eventos de impacto.
Identificação de NEOs fragmentados: Observações astronômicas podem ajudar a identificar NEOs que são fragmentos de eventos de impacto anteriores.
Análise de astroblemas: Estudos detalhados de astroblemas podem fornecer informações sobre o tamanho e a composição dos asteroides que os causaram.
Conclusão Final: A hipótese de uma chuva de asteroides maiores oferece uma nova perspectiva sobre a origem dos NEOs e a alta proporção de astroblemas registrados. A fragmentação de asteroides em eventos de impacto anteriores pode explicar a discrepância entre o número de NEOs e astroblemas, bem como a formação de um grande número de astroblemas em rochas Pré-cambrianas e Sedimentares. Pesquisas futuras são necessárias para validar essa hipótese e avaliar suas implicações para a compreensão da história de impactos na Terra e para a avaliação do risco de impactos futuros.

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