Darwin se apoiou no Uniformismo de Lyell que foi abolido e era rejeitado pelos pais da geologia

Neocatastrofismo

 
Neocatastrofismo – O neocatastrofismo é a leitura geológica que sintetiza aspectos mais catastrofistas que uniformistas gradualistas na interpretação de dados e tem ganhado força na geologia pós-moderna em função de uma série de críticas quanto ao uniformitarismo[1][2][3][4] onde se admitiu que a “doutrina do uniformitarismo demonstrou há muito tempo que era excessivamente restritiva na prática científica e portanto deve ser relegada apenas ao interesse histórico no progresso das ideias”[5], fazendo com que a geologia moderna não reconheça mais como o guia principal, ou principio[6], ou pelo menos exclusivo nas interpretações, minimizando sua leitura por atualismo geológico ( que assume apenas mesmas leis no passado e não mais mesmos eventos), em função do fato de que muitos eventos geológicos pretéritos não possuem pares no presente. “O ponto central desta dicotomia não depende da existência de fenômenos catastróficos isolados (que foram aceitos pelo próprio Lyell). Ao contrário, está na negação por “uniformitarianos” (na definição original de Whewell) que grandes mudanças e estruturas (tais como bacias sedimentares, desnudamento ou cadeias de montanhas) do nosso planeta são principalmente o resultado de eventos paroxísticos “convulsivos”. Esta questão fundamental foi negligenciada na maioria das críticas ao uniformitarismo “tradicional”, baseado na observação atual ou na reconstrução para o passado de fenômenos catastróficos únicos[6] ou na expressão do proprio Gould: [7]

“O uniformitarismo é um conceito dual que postula a uniformidade das taxas de mudança geológica e a invariância temporal e espacial das leis naturais. A primeira é falsa e inibe a formação de hipóteses, a segunda pertence à ciência como um todo e não é exclusiva da geologia. O primeiro conceito, intitulado uniformitarismo substantivo, é incorreto e deve ser abandonado; o segundo, intitulado uniformitarismo metodológico, agora é supérfluo e é melhor confiná-lo à história passada da geologia.”

A teoria do resfriamento da terra[8] exigiu o cancelamento do uniformitarianismo, como expressa :[9]

“O sistema teórico que Lyell apresentou em 1830 era composto por três requisitos ou princípios: 1) o Princípio da Uniformidade que afirma que eventos geológicos passados ​​devem ser explicados pelas mesmas causas agora em operação; 2) o Princípio da Uniformidade da Taxa, que afirma que as leis geológicas operam com a mesma força atual; 3) o Princípio do estado estacionário, que afirma que a Terra não sofre nenhuma mudança direcional. Os três princípios formam uma única tese chamada “uniformitarismo” que tem sido repetidamente questionada e que tem a reputação de ser incapaz de enfrentar a concorrente “síntese direcional” baseada na teoria do resfriamento da Terra. “

Sete fatores são listados pelo Dr. Nick Marrine[10][11] que tem influenciado cada vez mais pesquisadores a uma leitura interpretativa que percebe os fenômenos catastróficos do passado, como causadores de grandes alterações globais na superfície terrestre substituindo interpretações antes quase exclusivamente uniformistas e gradualistas[12][13][14] . São elas: 1) o aumento da geociência aplicada; (2) epistemologia geológica herdada; (3) interação disciplinar e difusão de ideias das ciências planetárias para a terra; (4) o advento das técnicas de datações radiométricas; (5) a revolução das comunicações; (6) webometria e a busca por geociências de alto impacto; e (7) estruturas culturais populares. Esta concepção procura interpretar os efeitos de alguns fenômenos catastróficos, em especial os de magnitude global, como formação rápida das camadas do cambriano-ortoviciano[15]extinções em massa, impactos de grandes asteroides, baseando-se em dados geológicos, para inferir e descobrir as causas de grandes mudanças litosféricastectônicas e geoquímicas, bem como todos os efeitos gerados por grandes impactos de asteroides na terra, pesquisando astroblemas e radiações envolvidas nestas colisões, plasma associado a altíssima temperatura (princípio básico das tokamaks) e aceleradores de partículas com ondas sonoras (ciclotrons), efeito piezoelétricosedimentológicas e geoquímicas em geral.

Existem ainda muitas relações entre formação de diamantes, impactos e aspetos aceleradores de partículas, apesar de não ser a “causa exógena única” dos mesmos [16] [17]

Simulações[18] da NASA procuram descrever cenários possíveis durante queda de grandes asteroides, e a lista de asteroides[19] que já caíram na terra, fornecem pistas de causas para cenários geológicos atuais.

Aqui temos  uma tabela : 

Período Data nomeada Cunhado por Duração Estimada (na altura) Duração Equivalente (Hoje) Locais proeminentes
cambriano 1835 Adam Sedgwick ~ 10 milhões de anos ~ 541 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
ordoviciano 1879 Charles Lapworth ~ 24 milhões de anos ~ 485 milhões de anos América do Norte, Europa, África
siluriano 1835 Roderick Murchison ~ 30 milhões de anos ~ 443 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
devoniano 1838 Roderick Murchison ~ 60 milhões de anos ~ 358 milhões de anos América do Norte, Europa, África
Carbonífero 1822 William Conybeare ~ 60 milhões de anos ~ 60 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
Permiano 1841 Roderick Murchison ~ 60 milhões de anos ~ 47 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
Triássico 1834 Frederico de Alberti ~ 6 milhões de anos ~ 51 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
jurássico 1829 Alexandre Brogniart ~ 21 milhões de anos ~ 56 milhões de anos América do Norte, Europa, África
Cretáceo 1822 Jean Baptiste d’Omalius d’Halloy ~ 30 milhões de anos ~ 79 milhões de anos América do Norte, Europa, África
Paleogeno 1829 Charles Lyell ~ 25 milhões de anos ~ 43 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
Neogene 1853 Charles Lyell ~ 23 milhões de anos ~ 26 milhões de anos América do Norte, Europa, Ásia
quaternário 1829 Giovanni Arduino ~ 1,8 milhões de anos ~ 2,6 milhões de anos Mundialmente 
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       
       

Observe que as durações estimadas listadas na tabela são aproximações e podem variar ligeiramente dependendo de diferentes fontes e pesquisas científicas.

Período Cunhado por Duração Estimada (na altura) Duração Equivalente (Hoje)
Paleozóico Adam Sedgwick ~ 100 milhões de anos ~ 541 milhões de anos
Mesozóico John Phillips ~ 160 milhões de anos ~ 186 milhões de anos
Cenozóico John Phillips ~ 70 milhões de anos ~ 66 milhões de anos

 

História[editar | editar código-fonte]

catastrofismo inicia com George Cuvier e segundo ele, os diversos eventos de extinção que o naturalista constatou, através da análise de fósseis e estratos geológicos,[20] terem ocorrido na história de vida da Terra. O catastrofismo de Cuvier defendeu que em seu passado, a Terra sofreu a ação de alternados fenômenos catastróficos, com diversas inundações e sepultamentos de faunas, que resultaram nas configurações geológicas e biológicas atuais, o que explica, por exemplo, a ocorrência de fósseis marinhos em regiões distantes da costa.

Cuvier defendia que estas catástrofes, ou como ele denominava, revoluções, atingiram determinadas regiões do globo, extinguindo a fauna e flora local, que somente podiam ser estudadas por intermédio de seus fósseis. Posteriormente, a região atingida pela catástrofe, era repovoada por organismos, que migravam das regiões não atingidas por ela. Este ciclo de extinção e repovoamento se repetiu ao longo da história da Terra[21] . Por esta razão Peter Lund, considerado pai da paleontologia brasileira, como seguidor de Cuvier , ficou surpreso ao observar repetições de faunas em estratos onde não deveriam estar, pois ao defender sucessão de faunas em estratos separados por diversos catastrofismos, encontrou fósseis de supostos outros períodos no mesmo estrato geológico e até de especies atuais.[22]

“No século XIX introduziu-se na Geologia a teoria uniformitarista, que se baseava na reprodução uniforme dos dados observáveis em fenômenos geológicos atuais, para interpretação da ocorrência destes fenômenos no passado. Seus defensores procuravam refutar o Catastrofismo, que, por sua vez, procurava explicar a mesma configuração, fundamentando-se na ocorrência pretérita de fenômenos geológicos catastróficos, frequentemente mais intensos que os observáveis atualmente”.[20]Ainda durante o século XIX o Catastrofismo sofreu sérias críticas advindas dos defensores do Uniformitarismo.[23]. Porém hoje muitas publicações em revistas especializadas de geologia rejeitam o uniformismo[5].

A ideia inicial de Georges Cuvier também sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para catástrofes de ação global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra testemunhada pelo paradoxo da estase morfológica e repetições de mesmas espécies em estratos geológicos sucessivos[24][25][26][27]. Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora global, os organismos sobreviventes descenderam e se especiaram em variadas formas adaptadas aos diversos climas que passaram a existir na terra, onde os mecanismos evolutivos da deriva genéticaseleção naturalepigenética, entropia genética[28][29][30][31][32] mutações, e influencias diversas do ambiente,[33] atuariam promovendo especiação em tempo real[34][35][36][37] e histórico-arqueológico,[38] e por meio destes mecanismos evolutivos,[39] criariam mudanças rápidas que gerariam toda a biodiversidade atual. Era a incorporação da teoria catastrofista pelo criacionismo defendido por alguns naturalistas do século XIX[40], que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o dilúvio Bíblico, em especial William Buckland.[41][42][43] Os dados levantados por paleontólogos do equilíbrio pontuado, como Stephen Jay Gould e Niles Eldredge, quanto a “estase morfológica”,[44][45] verificada no aparecimento padrão de formas fósseis formas prontas[46], seguido de repetições de mesmas formas fósseis em estratos geológicos distintos[47], destacada pelos fósseis vivos (que atualmente conta com 4.229 gêneros[48]), foram interpretados por alguns catastrofistas modernos, como evidência de sepultamento de população do planeta, “porque nenhum organismo ignora seu ambiente”[49][50] e não de amostras intercaladas por milhões de anos.[51] O paradoxo da estase morfológica (PMS) destacado na teoria do equilíbrio pontuado , citado desde Cuvier, é cada vez mais contrastado com a evolução fato, e em especial, a observação de especiação em tempo real.[52][53]

A formação de camadas estratigráficas simultâneas, ou “estraficação espontânea”,[54][55][56] refletem aprofundamento e demonstrações laboratoriais de Nicolas Steno[57] que remetem a modelos catastrofistas para a formação rápida das camadas[58] sedimentares[58][59] , muitas formadas por consequências de astroblemas, asteroides binários[60] , bombardeamento de asteroides[61], múltiplos impactos[62][63][64] , abrangência de sedimentação gerado por impactos verificado por padrão de micro-esférulas semelhantes em um terço do planeta[65], “queda catastrófica do nível de oxigênio, que é conhecido por ser uma causa de extinção em massa”[66], deriva continental causado por impacto[67][68][69], sintetizando no que podemos classificar de uma tendência para a formação de um modelo de neocatastrofismo geológico atual.

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One thought on “Darwin se apoiou no Uniformismo de Lyell que foi abolido e era rejeitado pelos pais da geologia

  1. ”’Neocatastrofismo”’ – O neocatastrofismo é a leitura geológica que sintetiza aspectos mais catastrofistas que uniformistas gradualistas na interpretação de dados e tem ganhado força na geologia pós-moderna em função de uma série de críticas quanto ao [[uniformitarismo]]{{Citar periódico|ultimo=Bowden|primeiro=Alistair|data=2017-09-06|titulo=From Discrete Dichotomies to Plural Paradoxes: Re-viewing Stratigraphical Time, Temporalityand Change|url=http://booksandjournals.brillonline.com/content/journals/10.1163/15685241-12341383|jornal=KronoScope|lingua=en|volume=17|numero=2|paginas=182–208|doi=10.1163/15685241-12341383|issn=1568-5241}}{{Citar periódico|ultimo=Shea|primeiro=James H.|data=1982-09-01|titulo=Twelve fallacies of uniformitarianism|url=https://pubs.geoscienceworld.org/gsa/geology/article-abstract/10/9/455/188747|jornal=Geology|lingua=en|volume=10|numero=9|doi=10.1130/0091-7613(1982)102.0.CO;2|issn=0091-7613}}{{Citar periódico|data=2017-06-01|titulo=Reconciling the community with a concept—The uniformitarian principle in the dendro-sciences|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1125786517300486|jornal=Dendrochronologia|lingua=en|volume=44|paginas=211–214|doi=10.1016/j.dendro.2017.06.005|issn=1125-7865}}{{Citar periódico|ultimo=Geric|primeiro=Michelle|data=2017|titulo=“Uniformitarian Arguments Are Negative Only”: Lyell and Whewell|url=https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-66110-0_3|series=Palgrave Studies in Literature, Science and Medicine|lingua=en|publicado=Palgrave Macmillan, Cham|paginas=77–110|doi=10.1007/978-3-319-66110-0_3|isbn=9783319661094}} onde se admitiu que a “doutrina do uniformitarismo demonstrou há muito tempo que era excessivamente restritiva na prática científica e portanto deve ser relegada apenas ao interesse histórico no progresso das ideias”{{Citar periódico|ultimo=Baker|primeiro=Victor R.|data=1998-01-01|titulo=Catastrophism and uniformitarianism: logical roots and current relevance in geology|url=http://sp.lyellcollection.org/content/143/1/171|jornal=Geological Society, London, Special Publications|lingua=en|volume=143|numero=1|paginas=171–182|doi=10.1144/GSL.SP.1998.143.01.15|issn=0305-8719}}, fazendo com que a geologia moderna não reconheça mais como o guia principal, ou principio{{Citar periódico|data=2015-09-01|titulo=Reviewing the term uniformitarianism in modern Earth sciences|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012825215000938|jornal=Earth-Science Reviews|lingua=en|volume=148|paginas=65–76|doi=10.1016/j.earscirev.2015.05.010|issn=0012-8252}}, ou pelo menos exclusivo nas interpretações, minimizando sua leitura por [[atualismo geológico]] ( que assume apenas mesmas leis no passado e não mais mesmos eventos), em função do fato de que a maioria dos eventos geológicos pretéritos não possuírem pares (senão em miniaturas) no presente. “O ponto central desta dicotomia não depende da existência de fenômenos catastróficos isolados (que foram aceitos pelo próprio Lyell). Ao contrário, está na negação por “uniformitarianos” (na definição original de Whewell) que grandes mudanças e estruturas (tais como bacias sedimentares, desnudamento ou cadeias de montanhas) do nosso planeta são principalmente o resultado de eventos paroxísticos “convulsivos”,Cannon, 1960 , antes da grande revisão de Gould e Rudwick). Esta questão fundamental foi negligenciada na maioria das críticas ao uniformitarismo “tradicional”, baseado na observação atual ou na reconstrução para o passado de fenômenos catastróficos únicos”.

    Sete fatores são listados pelo Dr. Nick Marrine{{Citar web|url=https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=8427023000|titulo=Scopus – Author details (Marriner, Nick)|data=2018|acessodata=3 de fevereiro de 2018|obra=www.scopus.com|publicado=CNRS Center National de la Recherche Scientifique, Paris, França|ultimo=Mariine|primeiro=Nick|lingua=en-US}}{{Citar periódico|ultimo=Marrine|primeiro=Nick|data=2010-10-01|titulo=Geoscience meets the four horsemen?: Tracking the rise of neocatastrophism|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S092181811000158X|jornal=Global and Planetary Change|lingua=en|volume=74|numero=1|paginas=43–48|doi=10.1016/j.gloplacha.2010.07.005|issn=0921-8181|acessodata=}} que tem influenciado cada vez mais pesquisadores a uma leitura interpretativa que percebe os fenômenos catastróficos do passado, como causadores de grandes alterações globais na superfície terrestre substituindo interpretações antes quase exclusivamente [[Uniformitarianismo|uniformistas]] e [[Gradualismo|gradualistas]]{{Citar periódico|ultimo=Weimer|primeiro=P.|ultimo2=Slatt|primeiro2=R.|data=1999-04-01|titulo=Turbidite systems, Part 1: Sequence and seismic stratigraphy|url=https://library.seg.org/doi/abs/10.1190/1.1438309|jornal=The Leading Edge|volume=18|numero=4|paginas=454–463|doi=10.1190/1.1438309|issn=1070-485X}}{{Citar periódico|ultimo=Slatt|primeiro=R.|ultimo2=Weimer|primeiro2=P.|data=1999-05-01|titulo=Turbidite systems Part 2: Subseismic‐scale reservoir characteristics|url=https://library.seg.org/doi/abs/10.1190/1.1438333|jornal=The Leading Edge|volume=18|numero=5|paginas=562–567|doi=10.1190/1.1438333|issn=1070-485X}}{{Citar periódico|ultimo=Dutra|primeiro=Luiz|titulo=Stenian sedimentation in the Gandarela Syncline and its implications for a tectonic evolution of the NE portion of QF|url=https://www.academia.edu/34361519/Stenian_sedimentation_in_the_Gandarela_Syncline_and_its_implications_for_a_tectonic_evolution_of_the_NE_portion_of_QF|lingua=en}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }} . São elas: 1) o aumento da [[Geociências|geociência]] aplicada; (2) [[epistemologia]] geológica herdada; (3) interação disciplinar e difusão de ideias das [[ciências planetárias]] para a terra; (4) o advento das técnicas de [[Datação radiométrica|datações radiométricas]]; (5) a [[Informática educativa|revolução das comunicações]]; (6) [[webometria]] e a busca por geociências de alto [[Asteroide próximo da Terra|impacto]]; e (7) estruturas culturais populares. Esta concepção procura interpretar os efeitos de alguns fenômenos catastróficos, em especial os de magnitude global, como formação rápida das camadas do cambriano-ortoviciano{{Citar periódico|ultimo=Berthault|primeiro=G.|ultimo2=Lalomov|primeiro2=A. V.|ultimo3=Tugarova|primeiro3=M. A.|data=2011-01-01|titulo=Reconstruction of paleolithodynamic formation conditions of Cambrian-Ordovician sandstones in the Northwestern Russian platform|url=https://doi.org/10.1134/S0024490211010020|jornal=Lithology and Mineral Resources|lingua=en|volume=46|numero=1|paginas=60–70|doi=10.1134/S0024490211010020|issn=1608-3229}}, [[Extinção em massa|extinções em massa]], impactos de grandes [[Asteroide|asteroides]], baseando-se em dados geológicos, para inferir e descobrir as causas de grandes mudanças [[Litosfera|litosféricas]], [[Tectónica de placas|tectônicas]] e [[Geoquímica|geoquímicas]], bem como todos os efeitos gerados por grandes [[Asteroide|impactos]] de asteroides na terra, pesquisando [[astroblema]]s e radiações envolvidas nestas colisões, [[plasma]] associado a altíssima temperatura (princípio básico das [[Tokamak|tokamaks]]) e [[Acelerador de partículas|aceleradores de partículas]] com ondas sonoras ([[Cíclotron|ciclotrons]]), efeito [[piezoelétrico]], [[Sedimentologia|sedimentológicas]] e [[geoquímica]]s em geral.

    Existem ainda muitas relações entre formação de diamantes, impactos e aspetos aceleradores de partículas, apesar de não ser a “causa exógena única” dos mesmos {{Citar periódico|ultimo=Tian|primeiro=H.|ultimo2=Schryvers|primeiro2=D.|ultimo3=Claeys|primeiro3=Ph|data=2011-01-04|titulo=Nanodiamonds do not provide unique evidence for a Younger Dryas impact|url=http://www.pnas.org/content/108/1/40|jornal=Proceedings of the National Academy of Sciences|lingua=en|volume=108|numero=1|paginas=40–44|doi=10.1073/pnas.1007695108|issn=0027-8424|pmid=21173270}} {{Citar web|url=https://answersingenesis.org/geology/radiometric-dating/radiohalos-and-diamonds/|titulo=Radiohalos and Diamonds|data=2009-09-09|acessodata=2018-02-15|obra=Answers in Genesis|publicado=|ultimo=Snelling|primeiro=Andrew|ultimo2=Armitage|lingua=en-US}}

    Simulações{{Citar periódico|ultimo=Williams|primeiro=Kimberly|data=2017-06-26|titulo=NASA Simulates Asteroid Impacts to Identify Future Catastophic Events|jornal=NASA|url=https://www.nasa.gov/ames/feature/nasa-simulates-asteroid-impacts-to-help-identify-possible-life-threatening-events|idioma=en}} da [[NASA]] procuram descrever cenários possíveis durante queda de grandes asteroides, e a [[lista de asteroides]]{{Citar web|url=http://www.passc.net/EarthImpactDatabase/Diametersort.html|titulo=Impact structures sorted by diameter|acessodata=2017-08-10|obra=www.passc.net}} que já caíram na terra, fornecem pistas de causas para cenários geológicos atuais.

    == História ==
    O [[catastrofismo]] inicia com [[Georges Cuvier|George Cuvier]] e segundo ele, os diversos eventos de extinção que o naturalista constatou, através da análise de fósseis e estratos geológicos,{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=SgH2ugAACAAJ&dq=Georges+Cuvier:+do+estudo+dos+f%C3%B3sseis+%C3%A0+paleontologia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjT0ZLwsdXVAhUFTZAKHYn6DHIQ6AEIJjAA|título=Georges Cuvier – Do Estudo Dos Fosseis à Paleontologia|ultimo=Faria|primeiro=Felipe|editora=EDITORA 34|ano=|local=|páginas=|isbn=9788573264876|acessodata=}} terem ocorrido na história de vida da Terra. O catastrofismo de Cuvier defendeu que em seu passado, a Terra sofreu a ação de alternados fenômenos catastróficos, com diversas inundações e sepultamentos de faunas, que resultaram nas configurações geológicas e biológicas atuais, o que explica, por exemplo, a ocorrência de fósseis marinhos em regiões distantes da costa.

    Cuvier defendia que estas catástrofes, ou como ele denominava, [[revoluções]], atingiram determinadas regiões do globo, extinguindo a fauna e flora local, que somente podiam ser estudadas por intermédio de seus fósseis. Posteriormente, a região atingida pela catástrofe, era repovoada por organismos, que migravam das regiões não atingidas por ela. Este ciclo de extinção e repovoamento se repetiu ao longo da história da Terra{{citar livro|url=https://www.livre-rare-book.com/search/current.seam?title=discours+sur+les+revolutions+de+la+surface+du+globe&maximumPrice=100000.0&sorting=RELEVANCE&ageFilter=ALL&country=FR&l=fr&actionMethod=search%2Fcurrent.xhtml%3AsearchEngine.initSearch|título=Discours sur les révolutions de la surface du Globe, 1830-Edmond D’ocagne|autor=Cuvier, Georges|primeiro=|data=1830|editora=|ano=|local=|páginas=|acessodata=}} . Por esta razão [[Peter Lund]], considerado pai da [[paleontologia]] brasileira, como seguidor de Cuvier , ficou surpreso ao observar repetições de faunas em estratos onde não deveriam estar, pois ao defender sucessão de faunas em estratos separados por diversos catastrofismos, encontrou fósseis de supostos outros períodos no mesmo estrato geológico e até de especies atuais.{{Citar periódico|ultimo=Almeida|primeiro=Faria, Frederico Felipe de|data=2008|titulo=Peter Lund (1801-1880) e o questionamento do catastrofismo|url=http://biblat.unam.mx/pt/revista/filosofia-e-historia-da-biologia/articulo/peter-lund-1801-1880-e-o-questionamento-do-catastrofismo|jornal=Filosofia e historia da biologia|idioma=en|volume=3|issn=1983-053X}}

    “No século XIX introduziu-se na Geologia a teoria uniformitarista, que se baseava na reprodução uniforme dos dados observáveis em fenômenos geológicos atuais, para interpretação da ocorrência destes fenômenos no passado. Seus defensores procuravam refutar o Catastrofismo, que, por sua vez, procurava explicar a mesma configuração, fundamentando-se na ocorrência pretérita de fenômenos geológicos catastróficos, frequentemente mais intensos que os observáveis atualmente”.Ainda durante o século XIX o Catastrofismo sofreu sérias críticas advindas dos defensores do [[Uniformitarismo]].{{citar periódico|ultimo=O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas|primeiro=|data=|titulo=O Atualismo entre uniformitaristas e catastrofistas|url=http://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=51|jornal=Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência|doi=|issn=2176-3275|acessadoem=23 de fevereiro de 2015}}. Porém hoje muitas publicações em revistas especializadas de geologia rejeitam o uniformismo.

    A ideia inicial de [[Georges Cuvier]] também sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para catástrofes de ação global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra testemunhada pelo [[Tempo e Modo em Evolução|paradoxo da estase morfológica]] e repetições de mesmas espécies em estratos geológicos sucessivos{{Citar periódico|ultimo=Emerson|primeiro=A. E.|data=1961-05-19|titulo=Principles of Animal Taxonomy. George Gaylord Simpson. Columbia University Press, New York, 1961. xii + 247 pp. $6|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17781120|jornal=Science (New York, N.Y.)|volume=133|numero=3464|paginas=1589–1590|doi=10.1126/science.133.3464.1589|issn=0036-8075|pmid=17781120}}{{Citar periódico|ultimo=Lavoué|primeiro=Sébastien|ultimo2=Miya|primeiro2=Masaki|ultimo3=Arnegard|primeiro3=Matthew E.|ultimo4=McIntyre|primeiro4=Peter B.|ultimo5=Mamonekene|primeiro5=Victor|ultimo6=Nishida|primeiro6=Mutsumi|data=2011-04-07|titulo=Remarkable morphological stasis in an extant vertebrate despite tens of millions of years of divergence|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3049028/|jornal=Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences|volume=278|numero=1708|paginas=1003–1008|doi=10.1098/rspb.2010.1639|pmid=20880884|acessodata=30/01/2018}}{{Citar periódico|ultimo=Conway Morris|primeiro=Simon|data=1996-01-01|titulo=D. H. Erwin, R. L. Anstey, 1995. New Approaches to Speciation in the Fossil Record. xi + 342 pp, New York, Chichester|url=https://www.researchgate.net/publication/248685981_D_H_Erwin_R_L_Anstey_1995_New_Approaches_to_Speciation_in_the_Fossil_Record_xi_342_pp_New_York_Chichester|jornal=Geological Magazine – GEOL MAG|volume=133|doi=10.1017/S0016756800007305}}{{Citar periódico|ultimo=Benton|primeiro=Michael J.|ultimo2=Emerson|primeiro2=Brent C.|data=2007-01-01|titulo=How Did Life Become so Diverse? the Dynamics of Diversification According to the Fossil Record and Molecular Phylogenetics|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1475-4983.2006.00612.x/abstract|jornal=Palaeontology|lingua=en|volume=50|numero=1|paginas=23–40|doi=10.1111/j.1475-4983.2006.00612.x|issn=1475-4983}}. Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora global, os organismos sobreviventes descenderam e se especiaram em variadas formas adaptadas aos diversos climas que passaram a existir na terra, onde os mecanismos evolutivos da [[deriva genética]], [[seleção natural]], [[epigenética]], entropia genética{{Citar periódico|ultimo=McShea|primeiro=Daniel W.|data=1998-11-1|titulo=POSSIBLE LARGEST-SCALE TRENDS IN ORGANISMAL EVOLUTION: Eight “Live Hypotheses”|url=https://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.ecolsys.29.1.293|jornal=Annual Review of Ecology and Systematics|lingua=en|volume=29|numero=1|paginas=293–318|doi=10.1146/annurev.ecolsys.29.1.293|issn=0066-4162|acessodata=}}{{Citar periódico|ultimo=Basener|primeiro=William F.|ultimo2=Sanford|primeiro2=John C.|data=2017-11-07|titulo=The fundamental theorem of natural selection with mutations|url=https://link.springer.com/article/10.1007/s00285-017-1190-x|jornal=Journal of Mathematical Biology|lingua=en|paginas=1–34|doi=10.1007/s00285-017-1190-x|issn=0303-6812}}{{Citar periódico|ultimo=Orr|primeiro=H. Allen|data=2000|titulo=Adaptation and the Cost of Complexity|url=https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.0014-3820.2000.tb00002.x|jornal=Evolution|lingua=en|volume=54|numero=1|paginas=13–20|doi=10.1111/j.0014-3820.2000.tb00002.x|issn=1558-5646}}{{Citar periódico|ultimo=Burke|primeiro=Molly K.|ultimo2=Dunham|primeiro2=Joseph P.|ultimo3=Shahrestani|primeiro3=Parvin|ultimo4=Thornton|primeiro4=Kevin R.|ultimo5=Rose|primeiro5=Michael R.|ultimo6=Long|primeiro6=Anthony D.|data=2010-09-30|titulo=Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila|jornal=Nature|volume=467|numero=7315|paginas=587–590|issn=0028-0836|doi=10.1038/nature09352|url=http://www.nature.com/nature/journal/v467/n7315/full/nature09352.html?foxtrotcallback=true|idioma=en}}{{Citar periódico|ultimo=Lacy|primeiro=Robert C.|data=1987-08-01|titulo=Loss of Genetic Diversity from Managed Populations: Interacting Effects of Drift, Mutation, Immigration, Selection, and Population Subdivision|jornal=Conservation Biology|volume=1|numero=2|paginas=143–158|issn=1523-1739|doi=10.1111/j.1523-1739.1987.tb00023.x|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1523-1739.1987.tb00023.x/abstract|idioma=en}} [[mutações]], e influencias diversas do ambiente,{{Citar periódico|ultimo=Gorelick*|primeiro=Root|data=2005|titulo=Environmentally alterable additive genetic effects|jornal=Evolutionary Ecology Research|volume=7|numero=3|issn=1522-0613|url=http://www.evolutionary-ecology.com/abstracts/v07/1737.html|idioma=English}} atuariam promovendo especiação em tempo real{{Citar periódico|ultimo=Furness|primeiro=Andrew I.|ultimo2=Lee|primeiro2=Kevin|ultimo3=Reznick|primeiro3=David N.|data=junho de 2015|titulo=Adaptation in a variable environment: Phenotypic plasticity and bet-hedging during egg diapause and hatching in an annual killifish|jornal=Evolution; International Journal of Organic Evolution|volume=69|numero=6|paginas=1461–1475|issn=1558-5646|pmid=25908306|doi=10.1111/evo.12669|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25908306}}{{Citar periódico|ultimo=Keim|primeiro=Brandon|titulo=Birth of New Species Witnessed by Scientists|jornal=WIRED|url=https://www.wired.com/2009/11/speciation-in-action/|idioma=en-US}}{{Citar web|url=http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/news/100201_speciation|titulo=Speciation in real time|acessodata=2017-08-10|obra=evolution.berkeley.edu}}{{Citar web|url=http://www.science20.com/redneck_genetics/blog/speciation_realtime|titulo=Speciation in Real-Time|data=8 de novembro de 2008|acessodata=2017-08-10|obra=Science 2.0|publicado=|ultimo=Gerke|primeiro=Justin|lingua=en}} e histórico-arqueológico,{{Citar periódico|ultimo=Reichenbacher|primeiro=Bettina|ultimo2=Sienknecht|primeiro2=Ulrike|ultimo3=Küchenhoff|primeiro3=Helmut|ultimo4=Fenske|primeiro4=Nora|data=outubro de 2007|titulo=Combined otolith morphology and morphometry for assessing taxonomy and diversity in fossil and extant killifish (Aphanius, Prolebias)|jornal=Journal of Morphology|volume=268|numero=10|paginas=898–915|issn=0362-2525|pmid=17674357|doi=10.1002/jmor.10561|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17674357?dopt=Abstract|acessadoem=}} e por meio destes mecanismos evolutivos,{{Citar web|url=http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/evo_14|titulo=Mechanisms: the processes of evolution|acessodata=2017-08-10|obra=evolution.berkeley.edu}} criariam mudanças rápidas que gerariam toda a [[biodiversidade]] atual. Era a incorporação da teoria catastrofista pelo [[criacionismo]] defendido por alguns naturalistas do século XIX{{Citar periódico|ultimo=Pantaloni|primeiro=Marco|ultimo2=Console|primeiro2=Fabiana|ultimo3=Lorusso|primeiro3=Lorenzo|ultimo4=Petti|primeiro4=Fabio Massimo|ultimo5=Franchini|primeiro5=Antonia Francesca|ultimo6=Porro|primeiro6=Alessandro|ultimo7=Romano|primeiro7=Marco|data=2017-01-01|titulo=Italian physicians’ contribution to geosciences|url=http://sp.lyellcollection.org/content/452/1/55|jornal=Geological Society, London, Special Publications|lingua=en|volume=452|numero=1|paginas=55–75|doi=10.1144/SP452.17|issn=0305-8719}}, que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o ”[[Dilúvio bíblico|dilúvio Bíblico]], em especial [[William Buckland]].”{{Citar web|url=http://www.geolsoc.org.uk/About/History/Award-Winners-Since-1831/Wollaston-Medal|titulo=The Geological Society of London – Wollaston Medal|acessodata=2017-08-10|obra=www.geolsoc.org.uk}}{{citar livro|autor=Faria, Frederico Felipe de Almeida|título=Georges Cuvier e a instauração da Paleontologia como ciência|editora=Tese de doutorado – UFSC|ano=2010|url=http://www.anppas.org.br/novosite/arquivos/Tese%20-%20F.%20Felipe%20%20A.%20Faria.pdf|local=Florianópolis, SC|}}{{citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=Fb_sloCCiWQC&printsec=frontcover&dq=Bursting+the+Limits+of+Time:+The+Reconstruction+of+Geohistory+in+the+Age+of+Revolution,+2005+-+The+University+of+Chicago+Press&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiu74q7s9XVAhUHI5AKHUWNAMAQ6AEIKTAA#v=onepage&q=Bursting%20the%20Limits%20of%20Time%3A%20The%20Reconstruction%20of%20Geohistory%20in%20the%20Age%20of%20Revolution%2C%202005%20-%20The%20University%20of%20Chicago%20Press&f=false|título=Bursting the Limits of Time: The Reconstruction of Geohistory in the Age of Revolution, 2005 – The University of Chicago Press|autor=Rudwick, Martin|primeiro=|data=2005|editora=|ano=|local=|páginas=|isbn=0-226-73111-1|acessodata=}} Os dados levantados por paleontólogos do [[equilíbrio pontuado]], como [[Stephen Jay Gould]] e [[Niles Eldredge]], quanto a “estase morfológica”,{{Citar periódico|ultimo=Williamson|primeiro=Peter G.|data=1981-11-19|titulo=Morphological stasis and developmental constraint: real problems for neo-Darwinism|jornal=Nature|volume=294|numero=5838|paginas=214–215|doi=10.1038/294214a0|url=https://www.nature.com/nature/journal/v294/n5838/abs/294214a0.html|idioma=en}}{{Citar periódico|ultimo=Davis|primeiro=Charles C.|ultimo2=Schaefer|primeiro2=Hanno|ultimo3=Xi|primeiro3=Zhenxiang|ultimo4=Baum|primeiro4=David A.|ultimo5=Donoghue|primeiro5=Michael J.|ultimo6=Harmon|primeiro6=Luke J.|data=2014-04-22|titulo=Long-term morphological stasis maintained by a plant–pollinator mutualism|jornal=Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America|volume=111|numero=16|paginas=5914–5919|issn=0027-8424|pmid=24706921|doi=10.1073/pnas.1403157111|url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4000796/}} verificada no aparecimento padrão de formas fósseis formas prontas{{Citar web|url=http://www.weloennig.de/DynamicGenomes.html|titulo=Dynamic genomes, morphological stasis, and the origin of irreducible complexity|data=2005|acessodata=2018-02-01|obra=Max-Planck-Institut for Plant Breeding Research|publicado=internetlibrary.html|ultimo=Lönnig|primeiro=Wolf-Ekkehard|local=Research Signpost 37/661 (2), Fort P.O., Trivandrum-695 023, Kerala, India .Dynamical Genetics, 2004: 101-119|isbn=81-7736-231-3}}, seguido de repetições de mesmas formas fósseis em estratos geológicos distintos{{Citar periódico|ultimo=Welch|primeiro=John J.|data=2017-03-01|titulo=What’s wrong with evolutionary biology?|url=https://link.springer.com/article/10.1007/s10539-016-9557-8|jornal=Biology & Philosophy|lingua=en|volume=32|numero=2|paginas=263–279|doi=10.1007/s10539-016-9557-8|issn=0169-3867}}, destacada pelos [[Fóssil vivo|fósseis vivos]] (que atualmente conta com 4.229 [[Gêneros (biologia)|gêneros]]{{Citar periódico|ultimo=John|primeiro=Whitmore,|data=2013|titulo=Temporal Patterns in ‘Living Fossils’|url=https://digitalcommons.cedarville.edu/research_scholarship_symposium/2013/poster_presentations/22/|lingua=en}}), foram interpretados por alguns catastrofistas modernos, como evidência de sepultamento de população do planeta, “porque nenhum organismo ignora seu ambiente”{{Citar periódico|ultimo=Ghalambor|primeiro=Cameron K.|ultimo2=Hoke|primeiro2=Kim L.|ultimo3=Ruell|primeiro3=Emily W.|ultimo4=Fischer|primeiro4=Eva K.|ultimo5=Reznick|primeiro5=David N.|ultimo6=Hughes|primeiro6=Kimberly A.|data=2015-09-17|titulo=Non-adaptive plasticity potentiates rapid adaptive evolution of gene expression in nature|jornal=Nature|volume=525|numero=7569|paginas=372–375|doi=10.1038/nature15256|url=https://www.nature.com/nature/journal/v525/n7569/nature15256/metrics|idioma=en}}{{Citar periódico|ultimo=Ezard|primeiro=Thomas H. G.|ultimo2=Quental|primeiro2=Tiago B.|ultimo3=Benton|primeiro3=Michael J.|data=2016-04-05|titulo=The challenges to inferring the regulators of biodiversity in deep time|jornal=Phil. Trans. R. Soc. B|volume=371|numero=1691|paginas=20150216|issn=0962-8436|pmid=26977058|doi=10.1098/rstb.2015.0216|url=http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/371/1691/20150216|idioma=en}} e não de amostras intercaladas por milhões de anos.{{Citar periódico|ultimo=McKinney|primeiro=Michael L.|data=1986-11-01|titulo=How Biostratigraphic Gaps Form|jornal=The Journal of Geology|volume=94|numero=6|paginas=875–884|issn=0022-1376|doi=10.1086/629093|url=http://www.journals.uchicago.edu/doi/abs/10.1086/629093}} O [[Tempo and Mode in Evolution|paradoxo da estase morfológica]] (PMS) destacado na teoria do [[:en:Punctuated_equilibrium|equilíbrio pontuado]] , citado desde [[Georges Cuvier|Cuvier,]] é cada vez mais contrastado com a evolução fato, e em especial, a observação de [[Especiação|especiação em tempo real.]]{{Citar periódico|ultimo=McGill|primeiro=Brian J.|ultimo2=Dornelas|primeiro2=Maria|ultimo3=Gotelli|primeiro3=Nicholas J.|ultimo4=Magurran|primeiro4=Anne E.|data=2015-02-01|titulo=Fifteen forms of biodiversity trend in the Anthropocene|jornal=Trends in Ecology & Evolution|volume=30|numero=2|paginas=104–113|issn=0169-5347|pmid=25542312|doi=10.1016/j.tree.2014.11.006|url=http://www.cell.com/trends/ecology-evolution/abstract/S0169-5347(14)00245-6|idioma=English}}{{Citar periódico|ultimo=Grant|primeiro=B. Rosemary|ultimo2=Grant|primeiro2=Peter R.|data=2017-03-03|titulo=Watching speciation in action|jornal=Science (New York, N.Y.)|volume=355|numero=6328|paginas=910–911|issn=1095-9203|pmid=28254901|doi=10.1126/science.aam6411|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28254901}}

    A formação de camadas estratigráficas simultâneas, ou “estraficação espontânea”,{{Citar periódico|ultimo=Gera|primeiro=Dinesh|ultimo2=Syamlal|primeiro2=Madhava|ultimo3=O’Brien|primeiro3=Thomas J.|data=2004-04-01|titulo=Hydrodynamics of particle segregation in fluidized beds|jornal=International Journal of Multiphase Flow|volume=30|numero=4|paginas=419–428|doi=10.1016/j.ijmultiphaseflow.2004.01.003|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0301932204000175}}{{Citar periódico|ultimo=Meakin|primeiro=Paul|data=1990-03-01|titulo=A simple two-dimensional model for particle segregation|jornal=Physica A: Statistical Mechanics and its Applications|volume=163|numero=3|paginas=733–746|doi=10.1016/0378-4371(90)90247-P|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/037843719090247P}}{{Citar periódico|ultimo=Makse|primeiro=Hernán A.|ultimo2=Havlin|primeiro2=Shlomo|ultimo3=King|primeiro3=Peter R.|ultimo4=Stanley|primeiro4=H. Eugene|data=1997-03-27|titulo=Spontaneous stratification in granular mixtures|jornal=Nature|volume=386|numero=6623|paginas=379–382|doi=10.1038/386379a0|url=https://www.nature.com/nature/journal/v386/n6623/abs/386379a0.html|idioma=en}} refletem aprofundamento e demonstrações laboratoriais de [[Nicolaus Steno|Nicolas Steno]]{{Citar periódico|ultimo=Alden|primeiro=Andrew|data=|titulo=Steno Started Geology With a Few Simple Principles|jornal=ThoughtCo|doi=|url=https://www.thoughtco.com/stenos-laws-or-principles-1440787|acessadoem=}} que remetem a modelos catastrofistas para a formação rápida das camadas{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=57wX5svvh8AC&oi=fnd&pg=PA3&ots=yPHV0d7eME&sig=cF1sJVvf1prTkt05DpnKRT2tqIw#v=onepage&q&f=false|título=Flood and Megaflood Processes and Deposits: Recent and Ancient Examples (Special Publication 32 of the IAS)|ultimo=Martini|primeiro=I. Peter|ultimo2=Baker|primeiro2=Victor R.|ultimo3=Garzón|primeiro3=Guillermina|data=2009-03-05|editora=John Wiley & Sons|lingua=en|isbn=9781444304305}} sedimentares{{Citar periódico|ultimo=Berthault|primeiro=G.|ultimo2=Lalomov|primeiro2=A. V.|ultimo3=Tugarova|primeiro3=M. A.|data=2011-01-01|titulo=Reconstruction of paleolithodynamic formation conditions of Cambrian-Ordovician sandstones in the Northwestern Russian platform|jornal=Lithology and Mineral Resources|volume=46|numero=1|paginas=60–70|issn=0024-4902|doi=10.1134/S0024490211010020|url=https://link.springer.com/article/10.1134/S0024490211010020|idioma=en}} , muitas formadas por consequências de astroblemas, [[Asteroide binário|asteroides binários]]{{Citar periódico|ultimo=Ormö|primeiro=Jens|ultimo2=Sturkell|primeiro2=Erik|ultimo3=Alwmark|primeiro3=Carl|ultimo4=Melosh|primeiro4=Jay|data=2014-10-23|titulo=First known Terrestrial Impact of a Binary Asteroid from a Main Belt Breakup Event|url=https://www.nature.com/articles/srep06724|jornal=Scientific Reports|lingua=En|volume=4|numero=1|doi=10.1038/srep06724|issn=2045-2322}} , [[Cintura de asteroides|bombardeamento de asteroides]]{{Citar web|url=https://www.nature.com/articles/srep06724/figures/2|titulo=Figure 2: Paleogeography of Baltica and neighboring cratons at the time of the increased cosmic bombardment following the ~470 Ma asteroid breakup event, and timeline for the related meteorite falls (black dot and line) as well as known craters (red dots).|acessodata=2018-01-08|obra=www.nature.com|lingua=en}}, múltiplos impactos{{Citar periódico|ultimo=Hassler|primeiro=Scott W.|ultimo2=Simonson|primeiro2=Bruce M.|data=2001|titulo=The Sedimentary Record of Extraterrestrial Impacts in Deep‐Shelf Environments: Evidence from the Early Precambrian|url=http://www.jstor.org/stable/10.1086/317958|jornal=The Journal of Geology|volume=109|numero=1|paginas=1–19|doi=10.1086/317958}}{{Citar periódico|ultimo=Glikson|primeiro=A.Y.|ultimo2=Allen|primeiro2=C.|ultimo3=Vickers|primeiro3=J.|data=2004|titulo=Multiple 3.47-Ga-old asteroid impact fallout units, Pilbara Craton, Western Australia☆|url=https://doi.org/10.1016/S0012-821X(04)00104-9|jornal=Earth and Planetary Science Letters|volume=221|numero=1-4|paginas=383–396|doi=10.1016/s0012-821x(04)00104-9|acessodata=3 de fevereiro de 2018}}{{Citar periódico|ultimo=Heck|primeiro=Philipp R.|ultimo2=Schmitz|primeiro2=Birger|ultimo3=Bottke|primeiro3=William F.|ultimo4=Rout|primeiro4=Surya S.|ultimo5=Kita|primeiro5=Noriko T.|ultimo6=Cronholm|primeiro6=Anders|ultimo7=Defouilloy|primeiro7=Céline|ultimo8=Dronov|primeiro8=Andrei|ultimo9=Terfelt|primeiro9=Fredrik|data=fevereiro de 2017|titulo=Rare meteorites common in the Ordovician period|url=https://www.nature.com/articles/s41550-016-0035|jornal=Nature Astronomy|lingua=En|volume=1|numero=2|doi=10.1038/s41550-016-0035|issn=2397-3366|acessodata=}} , abrangência de sedimentação gerado por impactos verificado por padrão de micro-esférulas semelhantes em um terço do planeta{{Citar periódico|ultimo=Bunch|primeiro=Ted E.|ultimo2=Hermes|primeiro2=Robert E.|ultimo3=Moore|primeiro3=Andrew M.T.|ultimo4=Kennett|primeiro4=Douglas J.|ultimo5=Weaver|primeiro5=James C.|ultimo6=Wittke|primeiro6=James H.|ultimo7=DeCarli|primeiro7=Paul S.|ultimo8=Bischoff|primeiro8=James L.|ultimo9=Hillman|primeiro9=Gordon C.|data=2012-07-10|titulo=Very high-temperature impact melt products as evidence for cosmic airbursts and impacts 12,900 years ago|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3396500/|jornal=Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America|volume=109|numero=28|paginas=E1903–E1912|doi=10.1073/pnas.1204453109|issn=0027-8424|pmid=22711809|acessodata=}}, “queda catastrófica do nível de oxigênio, que é conhecido por ser uma causa de extinção em massa”{{Citar periódico|ultimo=Wei|primeiro=Young|data=2014-05-15|titulo=Oxygen escape from the Earth during geomagnetic reversals: Implications to mass extinction|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012821X14001629|jornal=Earth and Planetary Science Letters|lingua=en|volume=394|paginas=94–98|doi=10.1016/j.epsl.2014.03.018|issn=0012-821X|acessodata=}}, deriva continental causado por impacto{{Citar periódico|ultimo=Sleep|primeiro=Norman H.|ultimo2=Lowe|primeiro2=Donald R.|data=2014-04-01|titulo=Physics of crustal fracturing and chert dike formation triggered by asteroid impact, ∼3.26 Ga, Barberton greenstone belt, South Africa|url=https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/2014GC005229|jornal=Geochemistry, Geophysics, Geosystems|lingua=en|volume=15|numero=4|paginas=1054–1070|doi=10.1002/2014gc005229|issn=1525-2027}}{{Citar periódico|ultimo=Maruyama|primeiro=Shigenori|ultimo2=Santosh|primeiro2=M.|ultimo3=Azuma|primeiro3=Shintaro|titulo=Initiation of plate tectonics in the Hadean: Eclogitization triggered by the ABEL Bombardment|url=https://doi.org/10.1016/j.gsf.2016.11.009|jornal=Geoscience Frontiers|doi=10.1016/j.gsf.2016.11.009}}{{Citar periódico|ultimo=Maruyama|primeiro=Shigenori|ultimo2=Ebisuzaki|primeiro2=Toshikazu|titulo=Origin of the Earth: A proposal of new model called ABEL|url=https://doi.org/10.1016/j.gsf.2016.10.005|jornal=Geoscience Frontiers|volume=8|numero=2|paginas=253–274|doi=10.1016/j.gsf.2016.10.005}}, sintetizando no que podemos classificar de uma tendência para a formação de um modelo de ”’neocatastrofismo”’ geológico atual.

    {{Referências|col=2}}

    {{Portal3|Evolução}}

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