Caçador-Coletor Viajante uma Ova; Homem gosta de um mesmo Lugar

A permanência geográfica do homem: uma abordagem crítica às migrações de longa distância

Martins, E; Neto, Sodré GBN
DOI:0.13140/RG.2.2.17547.30243

Existem muitos achados arqueológicos originais ou réplicas que refletem similaridades entre culturas muito distantes .


Resumo:

Sem motivos o homem não viajaria tanto. O modelo atual ensina que numa época remota saiu gente a pé da áfrica e foi vindo pro todo canto do mundo, onde algumas etnias pararam e ficaram restritas a um local geográfico, mesmo este tendo ligações geográficas como no caso dos negros que só chegaram na América do Sul em 1500 DC no periodo da escravião negra. Este artigo científico tem como objetivo apresentar uma perspectiva crítica em relação às migrações de longa distância do ser humano, como e em quê circunstâncias ela pode acontecer, e argumentar que, por natureza, se não houver um motivo muito forte, o homem tende a permanecer em uma área geográfica restrita, ao invés de viajar para lugares distantes com sua família. Precedentes de super população para que pudesse se expandir territorialmente, que é resultado natural de crescimento de grandes centros; seria um modelo mais realístico do espalhamento humano na terra . Apresentamos uma opção para a presença de povos isolados que não tiveram motivos para viajarem tão longas distâncias, considerando-os como resultados de separação rápida continental, que os segregou da maior concentração de população humana. Esta alternativa é percebida também pelo forte endemismo de nível continental onde milhares de casos de plantas, animais, táxons, se isolaram em continentes até hoje . Defendemos que este é um modelo mais adequado para explicar a presença de espécies e etnias isoladas na Austrália, nas Américas e em outros continentes, sem necessidade de migrações longíquas.

Introdução:

A história humana é marcada por movimentos populacionais, desde as primeiras migrações que levaram os seres humanos a colonizar diferentes partes do mundo até os fluxos migratórios contemporâneos. No entanto, percebemos que quando o homem migrou haviam fortes motivos como 1) Grandes ameaças 2) Super população e falta de terra em um local (exemplo: expansão turca (árabe, libanesa, etc) e periodo de colonização) 3) Interesses comerciais (ex: escravidão negra) 4) Fortes motivos místicos . Questionamos a ideia de que as migrações de longa distância são uma característica intrínseca da natureza humana que pode ser quebrada em face de um motivo muito forte. Neste artigo, exploraremos a teoria da permanência geográfica do homem e sua relação com o endemismo continental, oferecendo uma perspectiva alternativa para compreender a distribuição de etnias isoladas em continentes isolados, como a Austrália e as Américas.

A permanência geográfica do homem:

Ao longo da história, as comunidades humanas desenvolveram um forte vínculo com seu ambiente local, adaptando-se às condições climáticas, geográficas e culturais específicas. Essa ligação estreita com o ambiente local resultou em uma série de práticas e tradições transmitidas de geração em geração. A permanência geográfica do homem é evidenciada por diversas evidências antropológicas, sociológicas e arqueológicas, que mostram a tendência humana de se estabelecer em um território específico, formando laços sociais, culturais e econômicos com a região.

Existem vários autores que abordam a antropologia humana relacionada à característica humana de permanecer na mesma localização geográfica. Alguns dos principais são:

Marshall Sahlins: Antropólogo americano conhecido por suas contribuições na área da antropologia cultural. Seu trabalho “Economia da Idade da Pedra”[1] explora a relação entre a adaptação humana ao ambiente e a permanência geográfica das comunidades.

Clifford Geertz: Antropólogo americano cujo trabalho se concentra na interpretação da cultura como um sistema simbólico. Seu estudo “A Interpretação das Culturas”[2] aborda a importância da localização geográfica na formação de identidades culturais.

Fredrik Barth: Antropólogo norueguês que enfatiza a importância da interação social na formação das identidades culturais. Seu livro “Grupos Étnicos e suas Fronteiras” [3]examina como as fronteiras geográficas influenciam a formação de identidades étnicas.

Tim Ingold: Antropólogo britânico que explora as relações entre humanos e seu ambiente. Seu trabalho “Linha: Uma Antropologia do Caminhar” discute como a permanência geográfica pode estar relacionada às práticas cotidianas e ao conhecimento do ambiente local.

Pierre Bourdieu: Sociólogo francês cujo trabalho influenciou a antropologia. Em seu livro “A Economia das Trocas Simbólicas”, ele analisa como a localização geográfica e as condições sociais moldam as práticas culturais e as relações de poder.

James C. Scott: Antropólogo político americano, James C. Scott questiona a ideia de que as migrações são um comportamento natural do ser humano. Em sua obra “Zomia: A New Perspective on Southeast Asia’s Highlanders”[4], ele argumenta que muitos grupos étnicos optaram por se refugiar em áreas montanhosas e remotas para escapar do controle estatal e preservar suas identidades culturais.

Mas te ensinam esta bobagem :
https://www.youtube.com/watch?v=E-yglN2uGLk





Endemismo continental e etnias isoladas:

Uma abordagem mais adequada para explicar a presença de etnias isoladas em continentes isolados é a teoria da separação rápida continental e o endemismo resultante. A separação dos continentes ao longo de milhões de anos levou à formação de ecossistemas únicos e à evolução de espécies adaptadas a esses ambientes distintos. Esse processo resultou em uma grande diversidade de espécies endêmicas, que são exclusivas de determinadas áreas geográficas.

Da mesma forma, podemos aplicar esse modelo ao estudo das etnias humanas. A separação continental rápida, como ocorreu entre a Austrália e outros continentes, pode ter levado à formação de grupos humanos isolados, com características genéticas e culturais distintas. Essas comunidades, ao longo de milhares de anos, desenvolveram adaptações específicas ao ambiente local, mantendo sua identidade étnica única.

1. Endemismo continental prova que não deu tempo das especies se espalharem pelo globo , caso que OCORRERIA,  se a separação continental fosse lenta de milhões de anos, confirmando que o modelo relatado na Biblia é verdadeiro, que fala que nos dias de Pelegue (100 a 200 anos depois do diluvio) quando o planeta inteiro estava sendo reabitado,  com poucas familias, é que “a terra se separou” . Só isso produziria o endemismo continental tão caracteristico quando comnparamos a flora e fauna dos continentes em milhares de casos do tipo “só tem aqui e não lá)

2. Paradoxo da estase morfológica – A repetição de formas fosseis indica claramente sepultamento de populações e de toda ecologia da terra , e NUNCA  reflete historia de seres vivos modificando e evoluindo por 500 milhões a 3,5 bilhões de anos; neste caso,  o registro fossil teria que ser riquissimo de diversidade morfológica, e não é, é pobre e ainda repetido. ponto pra sepultamento de todas as populações da terra.

3. Contraste entre camadas grossas , compridas e largas do cambriano ao pleistosceno quando comparadas as camadas atuais,  revela que o que formou estas camadas foi catastrofe mundial, senão teriamos igual padrão minúsculo sedimentar

4. Segregação de material comum isolado (minas, e áreas imensas com mesmo chão, solo pedregulho) é prova cabal de catastrofe global, pois pra segregar um material, temos que ter um aporte imenso de onde se segregaria anteriormente, ninguem se separa daquilo que não tem , se tenho muita areia, muita argila, muito isso e muito aquilo segregado, é porque houve fluidos gigantescos de sedimentos rodeando a terra, como demonstra os geólogos do www.sedimentology.fr  

5. Pontas das pedras em todo globo , e baixa erosão de rochas impactadas por cachoeiras, revela que houve um acidente recente , pois o tempo arredonda as pedras de lugares secos , e agua mole em pedra dura tanto bate até que fura, ou seja, as cachoeiras teriam que deixar marcas nas rochas

Crítica às migrações de longa distância:

Embora seja inegável que as migrações de longa distância tenham ocorrido ao longo da história humana, argumentamos que elas não são uma tendência natural do ser humano. Ao contrário, tais migrações são frequentemente motivadas por fatores externos, como pressões ambientais, conflitos ou oportunidades econômicas. Em muitos casos, as migrações de longa distância são eventos disruptivos que desafiam as estruturas sociais e culturais das comunidades, resultando em conflitos e dificuldades de adaptação.

Conclusão:

Neste artigo, apresentamos uma perspectiva crítica em relação às migrações de longa distância do ser humano, argumentando que a permanência geográfica é uma característica mais intrínseca da natureza humana. Além disso, propusemos que a teoria da separação rápida continental e o endemismo resultante são modelos mais adequados para explicar a presença de etnias isoladas em continentes isolados, como a Austrália e as Américas. No entanto, é importante ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente, levando em consideração os diversos fatores históricos, geográficos e culturais que influenciam a distribuição das populações humanas.


↵Material suplementar para endemismo continental

As evidências que apoiam a historicidade do Dilúvio de Noé podem ser encontradas em várias observações científicas

. 1. Endemismo Continental: O endemismo continental refere-se à ocorrência de espécies que estão restritas a continentes ou regiões específicas e não são encontradas em nenhum outro lugar. Este padrão desafia a ideia de uma deriva continental gradual ao longo de milhões de anos como a única explicação para a distribuição das espécies. O conceito de rápida divisão continental, conforme descrito no relato bíblico do Dilúvio de Noé, oferece uma explicação alternativa. De acordo com esta visão, a separação repentina das massas de terra durante um evento catastrófico como o Dilúvio poderia explicar a presença de espécies endémicas. Se os continentes se separassem rapidamente, as espécies teriam sido isoladas e confinadas a regiões específicas, levando ao padrão observado de endemismo continental.

2. Paradoxo da Estase Morfológica: O registo fóssil mostra frequentemente a persistência de formas semelhantes, ou estase morfológica, através de camadas sucessivas. Isto contradiz as transições morfológicas graduais esperadas em longas escalas de tempo evolutivas. Contudo, a ideia de um enterro global catastrófico, como o descrito na história do Dilúvio de Noé, fornece uma explicação para este paradoxo. Eventos rápidos de soterramento, como inundações massivas ou sedimentação, podem levar à preservação abrupta de ecologias intactas e à falta de mudanças morfológicas significativas ao longo do tempo em certos organismos. Nesta visão, o registo fóssil representa instantâneos de formas de vida enterradas rapidamente durante eventos catastróficos, em vez de uma progressão evolutiva gradual.

3. Contraste entre a sedimentação antiga e moderna: As extensas camadas sedimentares que vão desde o período Cambriano até ao Pleistoceno contrastam fortemente com os depósitos finos e localizados observados em formação hoje. Esta grande diferença sugere que as antigas camadas foram depositadas por processos catastróficos que operam à escala global, em vez da deposição mais lenta e localizada vista hoje. O relato bíblico do Dilúvio de Noé oferece uma explicação para este contraste, sugerindo que as camadas sedimentares se formaram rapidamente durante um evento global catastrófico, que envolveu erosão generalizada, transporte e deposição de sedimentos.

4. Classificação de materiais comuns: A concentração e segregação de materiais comuns, como areia, argila ou minérios, em vastas áreas, indicam transporte e classificação de fluidos em grande escala. Este fenómeno implica o envolvimento de águas massivas carregadas de sedimentos que cobrem o globo, capazes de transportar e depositar materiais à escala global. O conceito de um dilúvio catastrófico, conforme descrito na narrativa bíblica do Dilúvio de Noé, alinha-se com esta observação. De acordo com esta visão, o evento de inundação global teria envolvido águas turbulentas e carregadas de sedimentos que poderiam separar e transportar materiais por grandes distâncias, levando aos padrões observados de concentração e segregação de materiais.

5. Características de superfície não erodidas: A preservação de arestas vivas, cantos e características de superfície delicadas em rochas e minerais, bem como a falta de erosão significativa sob cascatas, sugere que estas paisagens são relativamente jovens numa escala de tempo geológica. Esta observação é consistente com a ideia de um evento catastrófico recente como o Dilúvio de Noé. De acordo com esta visão, o Dilúvio teria remodelado rapidamente a superfície da Terra, criando novos acidentes geográficos e apagando características de erosão anteriores. O aparecimento relativamente jovem de certas características superficiais alinha-se com este evento catastrófico, que teria deixado para trás paisagens que não tiveram tempo suficiente para sofrer processos de erosão significativos.

6. Fósseis Marinhos no Topo das Montanhas: A presença de fósseis marinhos nos picos mais altos das montanhas, como o Monte Everest e os Andes, sugere que essas áreas já estiveram submersas. Esta observação alinha-se com a ideia de uma inundação global, conforme descrita no relato bíblico do Dilúvio de Noé. De acordo com esta visão, o Dilúvio teria envolvido grandes convulsões tectónicas e hidrológicas, causando a deposição de sedimentos marinhos em altitudes elevadas.

7. Fósseis Marinhos e Terrestres Mistos: A descoberta de fósseis marinhos e terrestres mistos nas mesmas camadas sedimentares indica eventos de soterramento rápidos e catastróficos que rapidamente soterraram e misturaram ambientes e ecossistemas distintos. Esta descoberta é consistente com a ideia de uma inundação global catastrófica, onde diferentes organismos dos ecossistemas marinhos e terrestres teriam sido rapidamente soterrados, levando à mistura observada de fósseis.

8. Evidência de rápido soterramento e fossilização: Várias linhas de evidência apontam para rápido soterramento e fossilização inconsistentes com a lenta acumulação durante longos períodos. Os exemplos incluem fósseis de dinossauros preservados em posições opistótonas (pose de morte), fósseis que preservam tecidos moles, conteúdo estomacal e outras características lábeis. Estas descobertas sugerem que estes organismos foram rapidamente soterrados e fossilizados, o que é mais consistente com eventos catastróficos, como inundações massivas, em vez de processos lentos e graduais.

9. Tradições das Inundações Globais: Tradições orais e mitos que descrevem uma inundação global cataclísmica são encontrados em culturas de todo o mundo. Estas tradições, abrangendo diferentes regiões e períodos de tempo, indicam uma memória ancestral universal ou remanescente cultural de uma inundação significativa. Embora estas tradições possam não fornecer provas científicas directas, contribuem para a discussão em torno da ocorrência de uma inundação global e do seu potencial impacto no desenvolvimento cultural humano.

10. Percebidos restos de arca no Monte Ararat: Houve alegações de uma grande estrutura de madeira fossilizada no Monte Ararat, investigada por expedições como as expedições NAMI e Parasut. Estas alegações sugerem que os restos mortais poderiam estar potencialmente associados à Arca de Noé, conforme descrito na narrativa bíblica. No entanto, é importante notar que a existência e a natureza destes supostos restos permanecem não verificadas e sujeitas a debate e futuras investigações científicas.

11. Extinções em massa no registo fóssil: O registo fóssil revela vários casos de eventos de extinção súbitos e generalizados que afectaram uma vasta gama de diferentes formas de vida. Estas extinções em massa são caracterizadas pelo rápido desaparecimento de muitas espécies, em vez de substituições graduais ao longo de longos períodos de tempo. Este padrão alinha-se mais estreitamente com a ocorrência de eventos catastróficos, como uma inundação global, em vez de mudanças ambientais incrementais. A natureza súbita e catastrófica destas extinções sugere que podem ter sido desencadeadas por mudanças rápidas e dramáticas nos ecossistemas da Terra, que poderiam ser consistentes com os efeitos de uma inundação global.

12. Evidência de gargalos genéticos: Análises genéticas de populações humanas e de outras espécies forneceram evidências de gargalos graves no passado. Gargalos ocorrem quando uma população sofre uma redução drástica de tamanho, levando a uma perda de diversidade genética. Esta evidência está alinhada com o relato bíblico de um dilúvio global, que teria reduzido drasticamente a população humana aos indivíduos sobreviventes e aos seus descendentes. O gargalo genético observado nas populações humanas é consistente com a ideia de que todos os humanos hoje compartilham uma ancestralidade comum de um pequeno grupo de indivíduos que viveram há relativamente pouco tempo.

13. Formações exóticas como colunas de basalto: Formações geológicas impressionantes, como colunas hexagonais de basalto encontradas em vários locais, podem ter-se formado a partir do rápido arrefecimento de rocha anteriormente derretida durante uma inundação catastrófica. Acredita-se que as colunas de basalto resultem da contração e rachaduras dos fluxos de lava à medida que esfriam e solidificam. A ocorrência destas formações em áreas que atualmente não são vulcânicas sugere que elas se formaram sob diferentes condições geológicas no passado. O rápido arrefecimento associado a um evento catastrófico como uma inundação global poderia explicar a formação destas características geológicas exóticas.

14. Depósitos de água doce sobre leitos marinhos: Camadas sedimentares contendo fósseis de água doce que cobrem depósitos de água salgada fornecem evidências da transição de águas inundadas para um evento de retrocesso. A presença de fósseis de água doce acima dos depósitos marinhos sugere que ocorreu uma mudança significativa no ambiente, onde as águas das cheias recuaram gradualmente e deram lugar ao estabelecimento de habitats de água doce. Esta observação está alinhada com o relato bíblico do Dilúvio de Noé, que descreve um dilúvio global seguido por um declínio gradual das águas do dilúvio.

15. Camadas Sedimentares Contorcidas e Dobradas: As extremas dobras, curvaturas e distorções observadas nas camadas de rochas sedimentares indicam a ação de forças imensas durante sua formação ou logo após a deposição, enquanto ainda eram flexíveis. Estas deformações são inconsistentes com os processos lentos e graduais tipicamente associados à formação de rochas sedimentares. Em vez disso, sugerem o envolvimento de eventos catastróficos que produziram intensas forças tectónicas capazes de contorcer e dobrar rapidamente as camadas rochosas. Tais forças poderiam ser explicadas pelas convulsões geológicas à escala global associadas a um evento catastrófico como uma inundação.

16. Evidência Geomórfica de Erosão Imensa: Paisagens que apresentam características erosivas em grande escala, tais como vales profundos e lacunas de água, são difíceis de explicar apenas através de processos de erosão graduais e lentos. A presença destas características sugere o envolvimento de forças erosivas poderosas e rápidas que poderiam ser atribuídas a eventos catastróficos como uma inundação global. A erosão rápida e intensa associada a tais eventos pode criar estas características geomórficas distintas dentro de um período de tempo relativamente curto.

17. Fósseis em Posições de Vida: Alguns fósseis são encontrados preservados em posições que sugerem que estavam envolvidos em atividades de vida no momento do sepultamento. Por exemplo, fósseis de animais em posição de alimentação ou reprodução implicam um soterramento repentino e rápido, uma vez que estas actividades normalmente não ocorreriam durante a acumulação lenta de sedimentos. A presença de fósseis em posições de vida apoia a ideia de um evento catastrófico, como uma inundação, que poderia ter rapidamente soterrado e preservado organismos nos seus estados activos.

18. Lençóis Rochosos Depositados: A existência de grandes áreas cobertas por uma camada semelhante a um lençol de rocha sedimentar indica deposição por amplo transporte e cobertura de fluidos, o que é consistente com um evento catastrófico. A ampla cobertura de rochas sedimentares sugere o envolvimento de um fluxo de água maciço e altamente energético, capaz de transportar e depositar sedimentos em extensas áreas. Esta observação alinha-se com a ideia de uma inundação global, onde seria esperado um amplo transporte de fluidos e deposição de sedimentos.

19. Fósseis poliestrados como troncos de árvores verticais: Fósseis poliestrados referem-se a fósseis, como troncos de árvores verticais, que se estendem através de múltiplas camadas sedimentares. A presença destes fósseis indica um soterramento rápido em grande escala, pois é improvável que um organismo permaneça em pé e intacto durante longos períodos de tempo durante a lenta acumulação de sedimentos. A ocorrência de fósseis poliestratos apoia a ideia de um evento catastrófico, como uma inundação, onde o rápido soterramento e a deposição de múltiplas camadas sedimentares poderiam ocorrer num curto espaço de tempo.

20. Estratos Ininterruptos em Todos os Continentes: A continuidade das camadas sedimentares em vários continentes sugere a ocorrência de eventos de deposição em grande escala que abrangem vastas regiões geográficas. Esta observação desafia a noção de acumulação gradual de sedimentos durante longos períodos de tempo. A ideia de uma inundação global fornece uma explicação para a natureza ininterrupta e consistente destas camadas sedimentares através dos continentes. Uma inundação catastrófica poderia ter produzido a deposição generalizada de camadas sedimentares, resultando na sua continuidade e consistência em diferentes continentes.

21. Depósitos de preenchimento de cavernas e cársticos: A presença de sedimentos e fósseis dentro de cavernas e buracos sugere que essas formações subterrâneas foram preenchidas com material que foi trazido de cima. Este preenchimento é indicativo de inundações em grande escala, onde a água transportando sedimentos e fósseis entrou nas cavernas e buracos durante um evento catastrófico como uma inundação global.

22. Desequilíbrio radioativo em rochas: Alguns estratos rochosos apresentam desequilíbrio radioativo, que se refere a um desequilíbrio nos isótopos de certos elementos. Este desequilíbrio é considerado uma assinatura da decadência nuclear acelerada, e foi proposto que imensas pressões e radiação durante um evento catastrófico poderiam ter desencadeado esta decadência acelerada. A presença de desequilíbrio radioativo nas rochas pode ser vista como evidência dos intensos processos geológicos associados a uma inundação global.

23. Depósitos Sedimentares em Planaltos: A presença de depósitos sedimentares em planaltos elevados e cadeias de montanhas, longe das fontes de água atuais, sugere que ocorreram inundações generalizadas, atingindo alturas consideráveis. A deposição de sedimentos nestas áreas elevadas é difícil de explicar através de processos graduais e localizados. Em vez disso, apoia a ideia de uma inundação global, onde os níveis da água teriam aumentado significativamente, permitindo que os sedimentos fossem transportados e depositados em altitudes elevadas. Evidência de Tsunamis: Características geológicas, como depósitos de tsunami e camadas sedimentares contendo fósseis marinhos no interior, fornecem evidências de ondas massivas semelhantes a tsunamis que só poderiam ser geradas por uma inundação global. Estas características indicam a inundação de zonas costeiras e a penetração de água e sedimentos no interior, o que é consistente com a ideia de uma inundação catastrófica envolvendo movimentos de água poderosos e em grande escala.

24. Distribuição dos depósitos da Idade do Gelo: A distribuição de depósitos glaciais e rochas erráticas pelos continentes sugere movimento e derretimento do gelo em grande escala, o que poderia ter sido causado por mudanças climáticas globais significativas associadas a uma inundação catastrófica. A presença destes depósitos em regiões que estão actualmente longe de áreas glaciares indica o envolvimento de processos à escala global, como uma inundação, na formação da distribuição dos depósitos da era glacial.

25. Classificação hidrológica de sedimentos: A classificação de sedimentos com base no seu tamanho e densidade, conforme observado em muitas camadas sedimentares, é consistente com o fluxo rápido e intenso de água em grandes áreas. Esta classificação é atribuída às forças hidrodinâmicas exercidas pela água em movimento rápido, que pode separar os sedimentos com base no seu tamanho e peso. A presença de sedimentos classificados hidrologicamente em diversas formações geológicas apoia a ocorrência de uma inundação global, onde o enorme volume e velocidade da água teriam sido capazes de produzir tais efeitos de classificação.

26. Eventos geológicos síncronos: A ocorrência de eventos geológicos síncronos, tais como erupções vulcânicas generalizadas e actividade tectónica, em diferentes regiões pode sugerir um evento desencadeador global. Se múltiplas regiões mostrarem evidências de atividade geológica semelhante acontecendo simultaneamente, isso poderá indicar um evento catastrófico, como uma inundação global, como causa. A escala global de tais eventos apoia a ideia de um evento generalizado e interligado que afecta diferentes partes da Terra.

27. Antigas explosões catastróficas de lagos: Exemplos como as Channeled Scablands no noroeste do Pacífico dos Estados Unidos fornecem evidências de inundações catastróficas causadas pela liberação repentina de antigos lagos glaciais. Estes eventos demonstram a escala e o impacto potenciais das inundações em grande escala. Embora estes acontecimentos não sejam à escala global, servem como análogos que nos ajudam a compreender a magnitude e os efeitos potenciais de uma inundação global.

28. Características geológicas no fundo do oceano: O estudo das características geológicas do fundo do oceano, como planícies abissais e desfiladeiros subaquáticos, pode fornecer informações sobre eventos catastróficos passados. Estas características podem mostrar evidências de deposição rápida e em grande escala de sedimentos, que poderia estar ligada a uma inundação global. Além disso, deslizamentos de terra subaquáticos e a presença de enormes depósitos de sedimentos em fossas profundas podem indicar o envolvimento de processos catastróficos na formação do fundo do oceano.

Planícies Abissais: As planícies abissais são regiões planas e cobertas de sedimentos no fundo do oceano. A presença de espessas camadas de sedimentos sugere o acúmulo de grandes quantidades de material ao longo do tempo. A rápida e generalizada deposição de sedimentos, como observada nas planícies abissais, pode ser indicativa de intenso fluxo de água associado a um evento catastrófico como uma inundação global. A deposição de tais camadas espessas de sedimentos sobre vastas áreas do fundo do oceano implica um influxo significativo de sedimentos, potencialmente transportados por cheias maciças.

Cânions Subaquáticos: Os cânions subaquáticos, semelhantes aos seus equivalentes terrestres, são formações profundas e alongadas no fundo do oceano. A formação de cânions subaquáticos pode ser atribuída a vários processos, incluindo a erosão por água em movimento rápido. Se forem encontradas evidências de erosão em grande escala e transporte de sedimentos dentro destes desfiladeiros, isso poderá sugerir o envolvimento de eventos catastróficos de inundação. A presença de camadas sedimentares dentro de cânions subaquáticos pode fornecer informações sobre a intensidade e escala do fluxo de água durante a enchente.

Deslizamentos de terra subaquáticos: A ocorrência de deslizamentos de terra subaquáticos pode fornecer evidências adicionais de processos catastróficos no fundo do oceano. Estes deslizamentos de terra podem ser desencadeados pela desestabilização das camadas de sedimentos devido ao movimento rápido e forte da água, como durante uma inundação global. A presença de depósitos maciços de sedimentos resultantes de deslizamentos de terra subaquáticos indica o envolvimento de um transporte e deposição significativo de sedimentos, que pode estar ligado ao impacto de uma inundação catastrófica.

Rios abaixo do fundo do oceano:Canais e vales submarinos, às vezes chamados de “rios abaixo do fundo do mar oceânico”, são características geológicas que se assemelham a sistemas fluviais terrestres. Esses canais podem ser encontrados em diversas partes do fundo do oceano e sua formação está associada ao transporte de sedimentos pela água corrente. A presença de canais submarinos extensos e bem definidos sugere a ocorrência de intenso fluxo de água, potencialmente associado a uma inundação global. Ao estudar os depósitos sedimentares dentro destes canais, os cientistas podem obter informações sobre a natureza e a magnitude dos eventos de inundação passados.

29. Dados paleoclimáticos: Os dados paleoclimáticos, incluindo rácios de isótopos de oxigénio em núcleos de gelo e sedimentos, podem fornecer informações valiosas sobre as condições climáticas globais passadas. Mudanças nestas razões isotópicas podem indicar mudanças nos padrões de precipitação, incluindo a ocorrência de chuvas intensas associadas a uma inundação global. Ao analisar estes dados, os cientistas podem reconstruir as condições climáticas passadas e procurar evidências de inundações catastróficas.

30. Narrativas Culturais do Dilúvio: As narrativas do Dilúvio são encontradas nas tradições orais, mitologias e textos religiosos de várias culturas ao redor do mundo. Estas histórias de inundações, muitas vezes partilhando elementos comuns, sugerem uma memória cultural partilhada de um evento de inundação global significativo. Embora estas narrativas possam ter evoluído e adquirido significados simbólicos ao longo do tempo, a sua presença generalizada sugere a possibilidade de um acontecimento real que deixou um impacto cultural duradouro.

Numerosas narrativas de inundações de diferentes culturas em todo o mundo partilham semelhanças que sugerem uma origem comum ou uma memória cultural partilhada de um evento de inundação global significativo. Embora os detalhes e interpretações destas histórias de dilúvio possam variar, existem paralelos notáveis ​​nos seus temas e motivos. Aqui estão alguns exemplos:

a. A Epopéia de Gilgamesh: Uma das mais antigas narrativas de dilúvio registradas é encontrada na Epopéia de Gilgamesh, um antigo texto mesopotâmico que data de cerca de 2.100 aC. Nesta história, o herói Utnapishtim sobrevive a uma grande enchente construindo um grande barco e levando a bordo animais e sua família. Depois que a enchente diminui, ele envia pássaros em busca de terra.

b. O Dilúvio Bíblico: A história da Arca de Noé e do Grande Dilúvio é talvez a narrativa do dilúvio mais conhecida, documentada no Livro do Gênesis da Bíblia. De acordo com o relato bíblico, Deus envia um dilúvio para limpar a Terra da maldade, e Noé é instruído a construir uma arca para salvar a si mesmo, sua família e casais de todo tipo de animal.

c. A Epopéia Hindu de Manu: Na mitologia hindu, a história do grande dilúvio é mencionada no Matsya Purana e no Mahabharata. Acredita-se que o dilúvio seja resultado da ira do Senhor Vishnu, que aparece como um peixe (Matsya) e avisa o justo rei Manu sobre a catástrofe iminente. Manu constrói um barco enorme e está acompanhado de sábios, sementes e animais.

d. Os mitos dos dilúvios dos nativos americanos: As histórias dos dilúvios também prevalecem nas culturas dos nativos americanos. Por exemplo, o povo ojíbua da América do Norte conta uma história de inundação em que um homem e a sua família sobrevivem construindo uma grande jangada e refugiando-se nela. O povo Mandan conta uma história semelhante de um grande dilúvio que cobriu toda a Terra.

e. O Mito Maori do Dilúvio: Na mitologia Maori da Nova Zelândia, há a história de uma grande enchente causada por uma divindade chamada Tawhiri, que desencadeia chuvas torrenciais e tempestades para punir seus irmãos briguentos. As águas da enchente sobem acima das montanhas mais altas, mas alguns sobreviventes encontram refúgio em uma canoa.

Estes exemplos representam apenas uma fração das narrativas sobre dilúvios encontradas em culturas de todo o mundo. Embora os detalhes possam variar, os temas comuns de uma inundação cataclísmica, a sobrevivência de um grupo seleto e o repovoamento da Terra são elementos recorrentes. A presença generalizada de narrativas de inundações em diferentes continentes e culturas sugere que estas histórias podem ter tido origem numa memória cultural partilhada de um evento de inundação global significativo, embora as interpretações e os detalhes tenham provavelmente evoluído ao longo do tempo dentro de cada cultura.

A lista fornecida não menciona explicitamente evidências paleontológicas de vastas florestas na Antártida ou no Pólo Norte. No entanto, esta evidência seria relevante para a discussão de uma inundação global e pode ser incluída.

Descobertas paleontológicas na Antártica e nas regiões árticas revelaram a presença de restos fossilizados de vegetação exuberante e diversos ecossistemas que outrora prosperaram nestas regiões agora frígidas. Estas descobertas sugerem que estas áreas tiveram um clima significativamente diferente no passado, apoiando a ideia de mudanças ambientais à escala global.

31. Florestas fossilizadas na Antártica: Numerosos fósseis de árvores, plantas e outras vegetações foram encontrados na Antártida, indicando que o continente já teve um clima temperado ou mesmo subtropical. Esses fósseis incluem troncos de árvores petrificados, folhas e grãos de pólen, sugerindo a existência de vastas florestas em uma área que agora está coberta de gelo. A presença destas florestas fossilizadas desafia a noção de alterações climáticas graduais e apoia a ideia de um evento catastrófico que alterou drasticamente o ambiente global.

32. Florestas Fósseis do Ártico: Semelhante à Antártica, as regiões do Ártico produziram fósseis de florestas antigas e diversas plantas. Em ilhas como Axel Heiberg e Ellesmere, no arquipélago ártico canadense, os pesquisadores descobriram fósseis bem preservados de árvores perenes e decíduas, bem como de outras espécies de plantas, que datam de milhões de anos. Estas descobertas indicam que o Ártico já teve um clima significativamente mais quente, capaz de suportar uma vegetação exuberante, o que é difícil de conciliar com as teorias de alterações climáticas graduais. A existência destas florestas fossilizadas nas regiões polares fornece provas de um evento catastrófico à escala global que alterou drasticamente o clima e o ambiente da Terra. Os remanescentes destes ecossistemas outrora prósperos em áreas que são agora inóspitas para esta vida vegetal sugerem que ocorreu uma mudança súbita e generalizada, potencialmente consistente com uma inundação global. Estas descobertas paleontológicas desafiam a compreensão convencional das alterações climáticas graduais e apoiam a ideia de um evento catastrófico que poderia ter remodelado rapidamente a superfície da Terra, soterrado vastos ecossistemas e levado às mudanças climáticas dramáticas que são evidentes a partir do registo fóssil.

33. Evidência da Pangeia e da Rápida Deriva Continental: A existência do supercontinente Pangea e a sua subsequente divisão nos continentes actuais foi bem estabelecida através de várias linhas de evidência geológica. Esta evidência inclui as linhas costeiras correspondentes dos continentes, formações rochosas e características geológicas semelhantes em diferentes massas de terra, e a distribuição de fósseis e depósitos minerais. A divisão da Pangeia e a rápida deriva dos continentes podem estar ligadas aos eventos catastróficos descritos na narrativa bíblica do dilúvio. As imensas convulsões geológicas e as forças tectónicas associadas a uma inundação global podem ter iniciado ou acelerado o processo de separação continental.

Evidências específicas que apoiam esta conexão incluem:

a. Camadas Sedimentares Abrangendo Continentes: A presença de camadas sedimentares contínuas abrangendo diferentes continentes sugere que essas massas de terra já estiveram conectadas. A narrativa bíblica do dilúvio descreve um evento catastrófico que teria resultado na sedimentação generalizada e na deposição dessas camadas enquanto os continentes ainda estavam unidos.

b. Expansão rápida do fundo do mar: Os dados geológicos indicam que as taxas de propagação do fundo do mar, que impulsionam a deriva continental, foram significativamente mais elevadas no passado em comparação com as taxas actuais. Esta rápida expansão do fundo do mar pode ser explicada pela intensa atividade tectónica e pela dinâmica do manto associada a um evento de inundação global, levando potencialmente à dissolução da Pangea logo após a inundação.

c. Padrões fósseis e rochosos:A distribuição de fósseis e tipos de rochas em diferentes continentes fornece evidências da sua antiga ligação. Por exemplo, a presença de espécies fósseis semelhantes ou formações rochosas em massas de terra que estão agora separadas por vastos oceanos sugere que outrora fizeram parte de uma única massa de terra, o que poderia ser explicado pela existência da Pangéia e pela sua subsequente dissolução.

Esta evidência está alinhada com a ideia de que o dilúvio bíblico foi um evento global e catastrófico que teve consequências geológicas de longo alcance, incluindo a remodelação da superfície da Terra, a deposição de vastas camadas sedimentares e o início de processos que levaram à formação de os actuais acordos continentais.

  1. Sahlins, Marshall; Sahlins, Marshall (3 de abril de 2013). «Stone Age Economics»doi:10.4324/9780203037416. Consultado em 3 de maio de 2024
  2. «Geertz, Clifford». 1 Oliver’s Yard, 55 City Road, London  EC1Y 1SP  United Kingdom: SAGE Publications Ltd. Geertz, Clifford. 2020. ISBN 978-1-5297-4948-9. Consultado em 3 de maio de 2024
  3. Barth, Fredrik (1996). «Ethnic Groups and Boundaries (1969)». London: Palgrave Macmillan UK: 294–324. ISBN 978-0-333-64296-2. Consultado em 3 de maio de 2024
  4. Рыжова, Наталья Петровна (2023). «Корейские земледельцы в России: 100 лет повседневного сопротивления»Ойкумена. Регионоведческие исследования (3): 25–35. ISSN 1998-6785doi:10.24866/1998-6785/2023-3/25-35. Consultado em 3 de maio de 2024

I

More From Author

Na Escada de Importância na Saúde o quê Importa Mais?

A Singularidade da Espécie Humana em Relação a Todas as Outras Espécies de Seres Vivos do Planeta Singular Terra

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *