Como o grande cientista Eberlin avaliou: “Teologia ruim + Ciência mais ruim ainda”
Autor: Sodré GB Neto
A Crítica Teológica ao Liberalismo Moderno
Resumo
Este artigo analisa a crítica de teólogos conservadores à abordagem de teólogos liberais modernos, como Caio Fábio, Ed Rene e Ariovaldo Ramos, no que diz respeito à relação entre a ciência e a fé cristã. Argumenta-se que, embora a sinceridade desses teólogos seja admirável, sua tendência a enfatizar excessivamente a concordância com o consenso científico atual pode levar a uma interpretação distorcida dos princípios fundamentais do cristianismo. O artigo explora as tensões entre a aceitação da ciência e a preservação da identidade da Igreja, destacando a necessidade de um equilíbrio crítico nessa abordagem.
Introdução
A teologia contemporânea tem sido marcada por um debate acalorado entre abordagens mais conservadoras e liberais. Teólogos como Caio Fábio, Ed Rene e Ariovaldo Ramos se destacam por suas visões que, embora repletas de sinceridade, podem resultar em uma leitura enviesada da fé cristã. Este artigo se propõe a examinar as principais críticas feitas a essa tendência liberal, com o objetivo de compreender melhor os desafios e as oportunidades que se apresentam para a Igreja na atualidade.
A Sinceridade e os Riscos da Concordância Exagerada
Uma das principais características dos teólogos liberais modernos é sua sinceridade em abordar as falhas e os aspectos negativos da Igreja. Eles buscam reconciliar a fé cristã com os valores da sociedade contemporânea, valorizando a inclusão e o amor aos “perdidos”. No entanto, essa abordagem pode levar a uma concordância exagerada com visões que deslegitimam a própria instituição da Igreja. Embora a crítica seja importante, ela deve vir acompanhada de soluções construtivas, evitando um desdém generalizado pela comunidade cristã.
A Visão de Caio Fábio: Narcisismo Teológico?
Caio Fábio se destaca por sua postura de se apresentar como a “verdadeira” representação do cristão, contrastando-se com os “fariseus modernos” que, segundo ele, seriam os evangélicos. Essa autoafirmação pode ser interpretada como uma forma de narcisismo teológico, onde a crítica se torna um fim em si mesma, sem oferecer uma perspectiva reconciliadora ou de esperança.
A Questão da Harmonização entre Ciência e Teologia
Um dos principais pontos de tensão entre os teólogos conservadores e liberais diz respeito à harmonização entre os achados científicos e as interpretações teológicas. Caio Fábio, por exemplo, chega a afirmar a pré-existência da morte antes do pecado, alinhando-se com datações geocronológicas que apontam para uma Terra com bilhões de anos. No entanto, essa perspectiva ignora evidências genéticas que sugerem uma maior pureza e longevidade dos seres vivos em épocas passadas. Essa tentativa de conciliação entre ciência e teologia deve ser feita com cautela, evitando o comprometimento de princípios fundamentais da fé cristã.
A Necessidade de uma Teologia Robusta
A busca por uma reconciliação entre a ciência e a fé não deve resultar em uma “teologia promíscua”, que se adapta às correntes científicas dominantes sem questionamento. É essencial que os teólogos mantenham um compromisso sólido com a verdade bíblica, estabelecendo um diálogo crítico com a ciência, mas sem abrir mão dos fundamentos da crença cristã. Apenas dessa forma a Igreja poderá fortalecer sua identidade e missão no mundo contemporâneo.
Conclusão
A teologia liberal, em sua ânsia por reconciliar a fé com a ciência, corre o risco de diluir a mensagem cristã. Embora a sinceridade desses teólogos seja admirável, sua tendência a enfatizar excessivamente a concordância com o consenso científico atual pode levar a uma interpretação distorcida da fé. É necessário um equilíbrio crítico, onde a ciência seja respeitada, mas não a ponto de comprometer a integridade da crença cristã. Só assim a Igreja poderá encontrar seu caminho de reforma e fortalecimento em meio aos desafios da sociedade contemporânea.
Referências
- Fábio, C. (2023). “A Experiência Humana: Livre Árbitro ou Programação?”. Facebook.
- Kivitz, E. R. (2023). “Reflexões sobre o secularismo e a igreja”. Facebook.
- “Teoria da Degeneração das Espécies”. Posgenomica. (2023). Disponível em: link.
Antes de mais nada confesso que aprendo muitas coisas com teólogos modernistas como Caio Fábio, Ed Rene , Ariovaldo Ramos e tantos outros, mas para tudo, inclusive para nós mesmos, temos que ter filtros porque as vezes admiramos sinceridade e amor com os perdidos , os pobres, mas também vezes repudiamos uma certa concordância exagerada com os perdidos sem apresentar uma solução substancial .
Existe uma tendência exagerada em fazer média com o consenso científico e em odiar a igreja feita principalmente por teólogos liberais. A média com o consenso ou sua concordância faz o teólogo reconhecido e popular a um preço de 30 moedas de prata para com a esposa de Cristo? A qual estes teólogos estão sempre destacando e dando ênfase aos seus piores aspectos, como ateus e céticos sempre fazem.
Tá certo que ele fala bem de Cristo e que sua esposa , os cristãos em geral , principalmente os mais dedicados evangélicos, falhamos em diversos aspectos no seguir os ensinos de Jesus , mas até que ponto promover esse ódio todo (praticamente generalizado ) aos evangélicos e apoiar qualquer mundano (praticamente generalizado) seja de fato representar um bom cristão?
Na visão de Caio os evangélicos não são discípulos de Jesus, mas são os fariseus modernos e ele a representação fiel do verdadeiro crente ou evangélico, o dono da verdade, ou uma figura mística quase transcendental, quântica, com mania de se apresentar semelhante a um bruxo (fogos, etc) , e por esta perspectiva, sai julgando a tudo e a todos que cruzarem seu caminho . Até mesmo seus correligionários como o Pr. e sociólogo Ariovaldo Ramos, não escapa de seu escrutínio e condenação mesmo quando Caio está nitidamente errado (dificilmente Caio está errado, ou para ele isso é quase uma impossibilidade já que o narcisismo tomou conta de sua personalidade super sábia).
Neste link abaixo, Caio fala algumas afirmações teológicas como a pré-existência da morte antes do pecado, porque parece que tenta harmonizar a ciência deste século com a teologia:
https://www.facebook.com/share/v/Dq2S7jPCNuALg5sQ/?mibextid=oFDknk
Caio Fabio D’Araújo Filho, não se limita em sair afirmando coisas que pouco entendemos e que ele demonstra entender menos ainda, como afirmar que os dinossauros já existiam antes de Adão, tema no mínimo polêmico no meio teológico, aceito em geral no meio científico e que demonstramos aqui, de centenas de formas científicas, ser claramente uma falsidade atual da ciência.
Na fala dele, há uma concordância com datação geocronológica , a mesma que conseguiu datar 1200 fósseis contendo ORGÂN1ICOS em milhões de anos (temos uma publicação dita “científica” defendendo preservação de orgânicos até em bilhões de anos!
https://www.youtube.com/watch?v=HIpGRC53GNM
*** Sobre o vídeo acima , destacamos que o grande cientista Dr. João Paulo Reis Braga explica muito bem a questão datacional, destacamos que em sua excelente crítica contra a construação hitórica de datas do universo e da terra , e particularmente , da história do meteoro de Patterson (Cannyon diablo) que datou a terra em 4,5 bilhão de anos, que ele menciona que Patterson falhou em hipotetizar possibilidades ligadas a temperatura, complementamos que , se na historia dste meteoro , houve atuação de plasma, efeito piezoelétrico e altíssimas temperaturas que chamamos de EPPAT; logicamente que tais efeitos aceleradores de elétrons (ver como funciona as tokamaks) , ultrapassariam a barreira de Coulomb e acelerariam o decaimento radioativo , explicando assim a aparência de rochas velhas quando contabilizamos decaimento constante atual dos elementos isótopos chumbo 207 e chumbo 206, bem como Rubídio – Estrôncio que ao datar 5,1 bilhão de anos, superficialmente confirmaria a datação em torno de 4,6 bilhão de anos.
Fora isso, repetimos o que já falamos aqui, e está publicado por alguns geólogos (e também pela minha professora de geologia da UFG que reclamava sempre de um incidente envolvendo datação muito diferentes de rochas achadas uma ao lado da outra) que muitas datas isócronas, só são isócranas, porque se descartou datas não convergentes ao modelo, pois existe uma atuação muito forte no meio acadêmico da religião darwinista que formam uma patrulha que persegue e elimina cientistas que falem fora do modelo darwinista.
Há ainda a possibilidade imensa de que tal meteoro tenha advindo da propria terra quando esta rachou sua crosta continental por supostos efeitos EPPAT , o que geraria certa semelhança com elementos locais refutando a ideia de que a terra tenha sofrido acresções, já que quanto maior for o bólido, a tendência é que encontramos maior idade , e os impactos estilhaçariam meteoros pelo espaço conforme estão e podemos acompanhar em https://stuffin.space/?fbclid=IwAR2q9xj3hpTtz8JMGTNZ37QHS565HtIm_7UdIfWdyimv1J73Uup1Ybt_kJI
***Observamos que há uma linha de tendência em relação a dizer que numericamente diâmetros maiores dos bólidos possuem maior probabilidade de estarem relacionados a maiores idades, e numericamente bólidos pequenos ajuntados em torno de idades menores, possuem proporcionalmente probabilidade de estarem relacionados a idades menores .
Por conta deste poderio imperialista absolutista datacional, Caio flexiona a pré existencia da morte para antes do pecado ( o que pode ser considerado uma heresia teológica e cientificamente falando, pode ser considerado uma inverdade já que , tanto radiometricamente falando como explica o video acima, como geneticamente , quanto mais voltamos pro passado mais perfeitos (sem mutações deleterias acumuladas) são os DNAs , e portanto cada vez todos os seres vivos ficam mais distantes da iminência da morte. Isso é o que mostra tanto a ciência genética, como a Bíblia, ao descrever genealogias de homens pré-diluvianos, mortais, vivendo quase 1000 anos.
Mas uma teologia mole, flexível demais, relativista, fraca, especulativa e vendida que namora demais uma ciência darwinista dominante atual, que se demonstra falsa por , no mínimo 73 aspectos apenas se contabilizarmos erro datacional (os 1200 fósseis contendo orgânicos preservados é só uma destas perspectivas), vai ceder e se prostituir na primeira esquina de dificuldade de conciliação entre ciência e religião , que foi o sonho do sábio e grandissíssimo teólogo São Tomás de Aquino (tomismo).
Conclusão:
Precisamos portanto de mais informações cientificas atualizadas , inclusive datacionais, as quais não pressionam nenhum crente nas escrituras a se sacrificar ou se vender a uma teologia promiscua , que interpreta a Biblia segundo uma ciência darwinista em grande parte totalmente falsa.
Díluvio
274 fontes além da bíblica falam do grande dilúvio nos antepassados , toda geologia e arqueologia é totalmente sem sentido sem o dilúvio global , já provei isso pra professores de geologia scopus elevado , em campo, observando entre outras coisas , que a maioria das pedras do globo (por meio de amostragem em Goiás ) possuem arestas , e que elas deveriam estar muito mais arredondadas caso houvesse muito tempo, pois o tempo debasta as arestas e pontas das pedras . Portanto houve um imenso acidente global recente .
Copias
Então não se sabe quem copiou de quem, acredito que a Torah, ter varios autores , que Jesus uma hora se refere aos antigos falaram, e outra hora, que Moisés falou. Estudiosos demonstram que a Bíblia (parte da torah) demonstra ter 5 fontes escriturísticas de estilos distintos, e logicamente foi escrita pelo menos 1000 anos depois do dilúvio .
Pelo menos parte do livro de Genesis demonstra ser sim uma compilação de escritos mais antigos que ele. Quem escolheu isso numa biblioteca, muito provavelmente , o filho da filha do faraó que tinha acesso a biblioteca egípcia , selecionou com sabedoria relatos que mais espelhassem a verdade dos fatos . (Apesar que sabemos que nem toda Torah foi escrita ou dirigida suas compilações por Moisés, pois há quem escreve após sua morte ).
Link da discussão: https://www.facebook.com/share/v/XUXmYQH4MpdKxgE1/?mibextid=oFDknk
Slides:
https://pt.slideshare.net/IPB706Sul/caracteristicas-e-consequencias-do-secularismo-na-igreja