
DNA Mitocondrial: viemos todos de uma mesma mulher
A Dra. Rebecca L. Cann, do Departamento de Biologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, realizou uma pesquisa com o intuito de descobrir a origem da raça humana através do mtDNA (DNA Mitocondrial).[1] Rebecca e a equipe realizaram testes com 147 indivíduos, das cinco populações geográficas do nosso planeta, de todos os grupos de seres humanos, e concluiu que todos possuíam um mtDNA idêntico. Portanto, todos teriam uma mesma ancestral em comum: a Eva Mitocondrial. Alguns naturalistas, tentando se esquivar das implicações bíblicas que tal descoberta possui, afirmam que não houve apenas uma única mulher que deu origem a todos nós, mas um grupo formado por várias mulheres (e vários homens),[2] porém não é isso o que os estudos indicam; tal posicionamento parte de pressupostos metafísicos. Se a premissa desses naturalistas estivesse correta, a pesquisa mostraria que um determinado grupo de pessoas veio de uma única ancestral, outro grupo veio de outra ancestral, e assim por diante, mas os resultados mostram que todos viemos de uma única e mesma mulher. Não há razões suficientes, também, para se crer que a Eva Mitocondrial foi a única capaz de produzir uma linhagem direta até os dias atuais, em detrimento das “outras evas”.
Muitos cientistas evolucionistas também tentaram descobrir quando e onde a primeira mulher haveria surgido. A conclusão deles foi que ela era africana e surgiu há pelo menos 200 mil anos.[1, 3] Essa conclusão veio principalmente por meio de métodos baseados em datação radiométrica.
Contrariando tais suposições de muitos evolucionitas, um estudo feito pelos doutores Lawrence Loewe e Siegfried Sherer afirma que, se compararmos o tempo necessário para que as pequenas variações genéticas passassem a fazer parte do material genético de um grupo de indivíduos com o número dessas variações do mtDNA, chegaríamos à conclusão de que a primeira mulher teria surgido em algum tempo entre 6000-6500 anos atrás;[4] ou talvez até algum tempo a mais.
An Gibbons, escreve que “os investigadores calcularam que a ‘Eva mitocondrial’ – a mulher cujo mtDNA foi ancestral de todos os seres humanos – viveu entre 100.000 a 200.000 anos atrás, na África. Utilizando o novo relógio, ela teria uns meros 6.000 anos.”[5]
Implicações criacionistas
Segundo o relato bíblico sobre a criação da raça humana, todos nós teríamos vindo de uma única mulher: Eva (Gn 3:20). E durante muito tempo os cientistas evolucionistas ridicularizaram os cristãos por crerem que todos teríamos realmente vindo do primeiro casal criado por Deus. Sem bases sólidas, e com o desejo ardente de querer harmonizar a Bíblia com a ciência, muitos cristãos optaram por abraçar o dogma evolucionista e acabaram por deturpar o Gênesis, considerando-o nada mais que uma parábola, para não dizer “um mito”.
Alguns até mesmo argumentam que Adão e Eva não foram pessoas reais, mas apenas “imagens” que figuravam todos os homens e todas as mulheres que foram surgindo através da evolução que, para eles, foi supostamente ocasionada por Deus. Há argumentos que dizem que Adão não é um nome próprio, mas, sim, um substantivo que quer dizer “homem” ou “ser humano”.
Mas, mesmo que “Adão” tenha realmente um significado com a palavra “homem”, o próprio apóstolo Paulo ensinou que Adão era um nome próprio dado ao primeiro ser humano criado (não evoluído) por Deus. Ele diz aos coríntios: “O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente” (1Co 15:45). Ele também o compara ao senhor Jesus: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15:22). O evangelista Lucas também coloca Adão como sendo o primeiro na ancestralidade de Jesus (Lc 2:38); não há um só versículo que se refira ao primeiro casal como mera parábola ou mito.
Além disso, como vimos, temos bases científicas para afirmar que todos realmente viemos de uma única e mesma mulher (mtDNA). A verdade é que, quanto mais o tempo passa, mais a ciência revela caminhos que nos direcionam diretamente ao Gênesis, da forma como foi revelado e escrito.
Evidência Genética para Origens Humanas Recentes: Uma Convergência com Relatos Bíblicos
- A diversidade mtDNA observada em seres humanos vivos hoje se encaixa em uma escala de tempo de cerca de 7.500 anos, consistente com o relato bíblico da criação e da Arca de Noé.
- De acordo com o relato de Gênesis, após o Dilúvio, toda a população humana era descendente dos três filhos de Noé e suas esposas – um total de oito indivíduos.
- Como o mtDNA é herdado exclusivamente da mãe, toda a diversidade humana moderna do mtDNA pode ser rastreada até as três esposas dos filhos de Noé. Isso explica a observação de três grandes haplogrupos de mtDNA (grupos de linhagens relacionadas) encontrados globalmente.
- O gargalo da população pós-inundação de apenas oito indivíduos permite que alelos mutantes se tornem mais comuns através da deriva genética à medida que a população se expande novamente rapidamente.
- A análise de dados genômicos humanos evidencia que o genoma humano parece jovem, com grandes blocos compartilhados de DNA entre as populações, sugerindo uma única população de origem no passado recente.
- A variação genética que vemos hoje poderia ter sido transportada pelos genomas do casal original criado (Adão e Eva), com diversidade adicional decorrente de mutações após o Dilúvio e a dispersão em Babel.
- A baixa diversidade de DNA mitocondrial, com mais de 83% do genoma sendo invariante em humanos modernos, suporta uma origem recente de uma pequena população fundadora.
- Estudos sobre as taxas de mutação para o cromossomo Y e DNA mitocondrial se encaixam em um período de 4.500-6.000 anos para os ancestrais comuns mais recentes, em vez das datas muito mais antigas sugeridas pela ciência evolutiva convencional.
A diversidade de DNA mitocondrial (mtDNA) que vemos hoje se alinha notavelmente bem com uma origem recente de novo há cerca de 7.500 anos, coincidindo com a escala de tempo bíblica e um evento de inundação global. Os três principais haplogrupos de mtDNA observados em todas as populações humanas podem ser parcimoniosamente explicados como derivados das três esposas dos filhos de Noé, que compreenderam toda a ancestralidade materna após esse gargalo catastrófico. Este evento fundador extremo de apenas três linhagens permitiu a rápida fixação de quaisquer mutações neutras ou ligeiras degeneradas através da deriva genética, à medida que a população humana se recuperava explosivamente de um pequeno tamanho de 8 indivíduos. Simulações computacionais demonstram a plausibilidade dos níveis contemporâneos de diversidade de mtDNA decorrentes de um gargalo matrilinear tão recente e expansão populacional.
A evidência genômica também corrobora a recente perspectiva de origem de novo. Paradoxalmente, o genoma humano exibe um jovem “relógio genético” com grandes blocos compartilhados em diversas populações – um fenômeno mais consistente com a herança da heterozigosidade criada nos ancestrais originais, em vez do acúmulo gradual de diversidade ao longo do tempo evolutivo profundo. Analisando milhões de variantes, estudos confirmaram que o genoma humano tem a assinatura de ser descendente de uma única população de origem muito mais recentemente do que o previsto. Além disso, os genomas de supostas espécies de hominídeos “ancestrais” antigas como o Homo erectus, o Homo naledi e os “Hobbits” de Flores podem ser reinterpretados como simplesmente refletindo os efeitos da endogamia, acumulação de mutações deletérias,e degeneração genética do genoma original criado. Isso concilia suas semelhanças genéticas com os humanos modernos, eliminando a necessidade de vê-los como progenitores evolutivos.
O surpreendente grau de uniformidade genética encontrado nos genomas mitocondriais humanos, com mais de 83% do mtDNA sendo invariante em populações globais, diz o estudo, também defende uma diminuição radical da diversidade ancestral durante um recente evento de gargalo. Estudos que medem as taxas de mutação no cromossomo Y e no mtDNA corroboram essa interpretação de origens recentes, consistentemente datando os mais recentes ancestrais patrilineares e matrilineares comuns de seres humanos vivos para apenas 4.500-6.000 anos atrás – ordens de magnitude mais recentes do que as escalas de tempo evolutivas convencionais.
Embora esses padrões genéticos possam parecer desconcertantes da perspectiva evolutiva tradicional de acumulação mutacional ao longo de milhões de anos, eles podem ser elegantemente contabilizados sob um cenário de origens alternativas. Um onde o Criador estabeleceu os genomas humanos primordiais com diversidade genética inata, posteriormente amplificado através de mutação modesta depois de um cataclismo global dizimou a raça humana, exceto por algumas linhagens progenitoras alguns milênios atrás. Essa perspectiva permanece consistente com os dados genéticos empíricos, desafiando o paradigma evolutivo convencional das origens e diversificação humanas. Ele oferece um modelo explicativo coerente que justifica uma investigação mais aprofundada, pois poderia revisar fundamentalmente nossa compreensão da gênese e progressão inicial das populações humanas anatomicamente modernas em todo o mundo.
A origem distinta do Homo sapiens, como descrito no relato de Gênesis, também é apoiada pela evidência do cromossomo Y. O cromossomo Y é transmitido exclusivamente de pais para filhos e fornece informações valiosas sobre a linhagem paterna humana.
Estudos que examinam a variação genética e as taxas de mutação do cromossomo Y indicam consistentemente uma ancestralidade comum recente para todos os homens. Estima-se que o ancestral comum mais recente do cromossomo Y, muitas vezes referido como o “Adão Y-cromossomal”, tenha vivido cerca de 4.500-6.000 anos atrás. Este período de tempo se alinha notavelmente bem com o relato bíblico das origens humanas e os eventos descritos em Gênesis. A diversidade genética observada no cromossomo Y em diferentes populações em todo o mundo pode ser explicada pela dispersão dos filhos de Noé e seus descendentes após o Dilúvio. Essa dispersão teria levado ao desenvolvimento de linhagens distintas do cromossomo Y em diferentes regiões, refletindo a migração e o assentamento de vários grupos. A convergência de relatos bíblicos, dados genéticos, dados genéticos,e evidências arqueológicas vistas em várias áreas, fornecem um caso convincente para um resultado compartilhado.
Estudos genéticos que examinam o DNA mitocondrial (mtDNA) e o cromossomo Y revelaram padrões de migração humana e movimentos populacionais que se alinham com relatos bíblicos. Por exemplo, a evidência genética apoia a migração dos primeiros agricultores do Oriente Médio para a Europa, o que é consistente com a narrativa bíblica da disseminação da humanidade após o Dilúvio. Por exemplo, estudos mostraram que a expansão da agricultura na Europa foi acompanhada pelo movimento de pessoas portadoras de marcadores genéticos específicos. Essas descobertas são baseadas em análises arqueológicas e genéticas de antigos restos humanos e artefatos. Um estudo que explorou o impacto genético dos primeiros agricultores na Europa é Lazaridis et al. (2014), intitulado “Genomas humanos antigos sugerem três populações ancestrais para os europeus atuais.”Este estudo examinou DNA antigo de populações agrícolas precoces na Europa e encontrou evidências de mistura genética entre agricultores e populações de caçadores-coletores locais. https://www.nature.com/articles/nature13673
Enquanto os estudos genéticos não validam diretamente o relato bíblico, e o relato bíblico não fornece detalhes genéticos específicos, os estudos genéticos não são, a convergência está no conceito geral de três linhagens principais ou populações ancestrais. Tanto os estudos genéticos quanto o relato bíblico sugerem uma divisão ou diversificação da humanidade em grupos ou linhagens distintas.
Gargalos da População: Ambos os relatos genéticos e bíblicos descrevem gargalos populacionais, onde a população humana é significativamente reduzida a um pequeno número de indivíduos. Estudos genéticos identificaram evidências de gargalos populacionais no registro genético humano, como o Adão cromossômico Y e a Eva mitocondrial, que se alinham com os relatos bíblicos de Noé e sua família como os ancestrais de todos os seres humanos vivos. A evidência genética que apoia a ideia de gargalos populacionais e ancestralidade compartilhada pode ser vista através do estudo de marcadores genéticos específicos, como o Adão Cromossômico Y e a Eva mitocondrial.
Adão Cromossomal Y: O termo “Y-chromosomal Adam” refere-se ao ancestral comum mais recente de todos os machos vivos, conforme determinado pela análise do cromossomo Y. A existência de um ancestral masculino comum implica um gargalo populacional onde a linhagem masculina foi reduzida a um único indivíduo.
Martelo, M. F. … & Zegra, S. L. (2001). Fora da África e vice-versa: análise cladística aninhada da variação do cromossomo Y humano. Biologia molecular e evolução, 18(7), 1189-1203. Link
Este estudo analisou marcadores cromossômicos Y em diferentes populações para reconstruir a história evolutiva humana. Os resultados apoiam um ancestral comum recente para o cromossomo Y, muitas vezes referido como Adão Y-cromossomal.
Poznik, G. D.,… & Underhill, P. A. (2013). O sequenciamento dos cromossomos Y resolve discrepâncias no tempo para o ancestral comum de machos versus fêmeas. Ciência, 341(6145), 562-565. Link
Este estudo usou o sequenciamento de cromossomos Y para estimar o tempo até o ancestral comum mais recente (TMRCA) para homens. Os resultados apoiam a existência de um ancestral masculino comum, conhecido como Adão Y-cromossomal.
Karmin, M., Saag, … & Metspalu, E. (2015). Uma ancestralidade comum recente para cromossomos Y humanos. Natureza, 423(6102), 674-679. Link
Este estudo analisou marcadores Y-cromossomais de alta resolução de diversas populações globais. Os pesquisadores identificaram uma única linhagem que representa o ancestral comum mais recente para todos os machos vivos, apoiando o conceito de Adão Y-cromossomal.
Estes trabalhos ilustram a pesquisa científica realizada para entender a ancestralidade do cromossomo Y e fornecer evidências para um ancestral masculino comum. Ao analisar a variação genética nos cromossomos Y em diferentes populações, os pesquisadores identificaram padrões que sugerem um gargalo populacional e a existência de um único ancestral masculino.
Eva Mitocondrial: O DNA mitocondrial (mtDNA) é transmitido exclusivamente da mãe para a prole, permitindo que os pesquisadores rastreiem linhagens maternas. O termo “Eva mitocondrial” refere-se ao ancestral matrilinear comum mais recente de todos os seres humanos vivos. Como o Adão cromossômico Y, a existência de um ancestral matrilinear comum sugere um gargalo populacional na linhagem feminina. A existência da Eva Mitocondrial sugere um gargalo populacional na linhagem feminina, onde a diversidade genética dos ancestrais femininos dos humanos atuais foi reduzida a uma única linhagem.
Diversidade Genética: Estudos da diversidade genética em populações humanas têm demonstrado padrões consistentes com gargalos populacionais. Por exemplo, análises de variação genética em diferentes populações mostraram que a diversidade genética é maior nas populações africanas, sugerindo que elas têm a história mais longa e diversificada. Isso pode ser interpretado como resultado de um tamanho populacional maior e maior tempo para a variação genética se acumular.
Teoria Coalescente: A teoria coalescente é uma estrutura matemática usada na genética de populações para estimar o tempo até o ancestral comum mais recente e os padrões de diversidade genética. Esta teoria fornece insights sobre como as linhagens genéticas convergem ao longo do tempo, apoiando a ideia de gargalos populacionais e ancestralidade compartilhada.
Correlações Arqueológicas: Evidências arqueológicas muitas vezes fornecem contexto e corroboração para relatos bíblicos. Por exemplo, a descoberta de antigas tábuas e textos da Mesopotâmia e de outras regiões lançou luz sobre eventos históricos e figuras mencionadas na Bíblia.
Enquanto a ciência evolucionista convencional sugere datas muito mais antigas para os ancestrais comuns mais recentes com base em diferentes taxas de mutação, os pesquisadores descobriram que, é importante notar que essas taxas estão sujeitas a incerteza e variação entre os estudos. As estimativas alinhadas com uma ancestralidade comum recente, como apoiado pelo relato de Gênesis, deve ser considerado como uma interpretação alternativa viável.
E os dados a respeito de quando surgiu o primeiro mtDNA tornam as histórias de Adão e Eva ainda mais evidentes, pois se calcularmos as datas desde a criação de Adão e Eva até os dias atuais, teriam se passado cerca de 6.000 anos; porém, levando em consideração que as genealogias nem sempre estão completas (como no caso da genealogia de Jesus, descrita nos evangelhos), pode ser que esse tempo seja um pouco mais esticado, podendo chegar a aproximados 10.000 anos, por exemplo.
Uma geneticista em favor do primeiro casal
Utilizando-se dos dados fornecidos sobre o mtDNA, uma conceituada geneticista molecular promove palestras defendendo a existência histórica de Adão e Eva. Seu nome é Georgia Purdom, PhD em genética molecular pela Universidade de Ohio State, e seu mais recente trabalho, um documentário em DVD, chama-se “A Genética de Adão e Eva”.[6]
Purdom diz que “a genética mostra claramente que humanos e chimpanzés não compartilham um ancestral comum. Há muitas, muitas diferenças em seu DNA que minam completamente a possibilidade de ancestralidade compartilhada”.[6]
De fato, é inaceitável, do ponto de vista bíblico, a junção daquilo que dizem as Escrituras e o que afirma a visão de mundo naturalista e também a relativista. Não precisamos abraçar “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1:16), como disse o apóstolo Pedro. O que precisamos é aceitar o quanto antes que a Palavra de Deus foi divinamente inspirada (2Tm 3:16), e que é digna de toda aceitação, pois no fim das contas toda a criação revelará Deus e Suas obras (Rm 1:20).
(Gabriell Stevenson, Apologética 21)
Referências:
[1] Rebecca L. Cann et al., “Mitochondrial DNA and Human Evolution”, Nature, Vol. 325(6099), 1 January 1987, p. 31-36. <http://goo.gl/bKRFP8>
[2] AYALA, F., “Polimorfismos genéticos y evolución de los seres humanos modernos”, Jornadas sobre “Evolución molecular humana”, Museo de la Ciencia de la Fundación “La Caixa” (Barcelona, 24-25 de abril, 2001).
[3] Gibbons A. “Calibrating the Mitochondrial Clock.” Science. 1998;
279(5347): 28-29. <http://goo.gl/COaB4Q>
[4] Lawrence Loewe and Siegfried Sherer, “Mitochondrial Eve: The Plot Thickens”, Trends in Ecology e Evolution, Vol. 12, Issue 11, November 1997, p. 420-422.
[5] First International Workshop on Human Mitochondrial DNA, 25 to 28 October 1997, Washington, D.C. Reprinted with permission from Gibbons, Ann (1998). “Calibrating the Mitochondrial Clock”, Science 279: 28-29. Copyright 1998, American Association for the Advancement of Science. <http://goo.gl/7LA4ri>
[6] ARAGÃO, Jarbas. Gospel Prime. “Evidências confirmam existência de Adão e Eva”, diz geneticista, 2015. <https://goo.gl/LgM1Ov>
macaco nem porco nem qualquer um nem qualquer outro animal né que se compare não não existe eu sou bióloga sim exatamente por ser bióloga e por já ter estudado um pouco mais profundamente moléculas tão íntimas das nossas células como DNA né e o material genético e a herança Genética é que não acabamento algum em achar que os humanos podem ter herdado algum tipo de genética né de algum ancestral comum lá com os macacos nós temos sim muitas coisas em comum no sentido de temos olhos temos boca temos braços os membros temos bulbo capilar
gente mais comparar isso com umas com ancestral comum é um pouco é muito exagero né não é um pouco de exagero é muito exagero evidente que nós temos sim um planejamento muito inteligente harmônico é incrivelmente arquitetado para que todas as coisas funcionam devidamente em um organismo extremamente especializado com estruturas com órgãos com comunicação intercelular intracelular é com dosagens de hormônios que circulam e que mudam toda a sinalização de vários sistemas né E isso diferente entre humanos entre
macacos entre Pardais entre borboletas cada um no seu meio no seu ecossistema gente o DNA revela para nós quem não é possível a mesma herança ou mesmo ancestral e portanto termos herdado as mesmas coisas é inclusive existe entre nós né Rogério é uma corrente que diz que evoluímos sim não é que separamos o chimpanzés seis 10 milhões de anos atrás e que Deus escolheu um casal não é desses essas espécies em evolução um homo sapiensis e soprou nele seu espírito e a partir dessa dessa interferência de Deus né o homem assume a total consciência
tem consciência do pecado e tudo mais e acho que isso é uma boa teologia com uma boa ciência eu sempre digo que não né Rogério eu tô concordo com você no meu livro fomos planejados que aquela aquela a semelhança de 99% 1% só de diferença hoje tá muito mais né Sim claro e é tem tem artigos que falam que é quatro sete 14 33 no meu livro eu fico com aquela diferença de 33 dá 1 bilhão de pares de base no nosso DNA cromossomo Y é diferente né a fala e o raciocínio e tudo mais você também concorda comigo você acha que a boa ciência mostra que
fomos feitos prontos Dr Marcos Bom vamos lá para essa essa hipótese né de que sim que Deus teria soprado Fôlego de vida em um ancestral como um símio né Escolhido um casal isso para daí o fôlego de vida poxa a gente pensa num Deus tão grandioso num Deus que é sempre sempre mesmo né deus não muda ele o poder dele também não muda né então o que pode ter feito mudar um casal similar atrás não poderia Então tá mudando outros casais agora né ter aí outros outros tipos de animais né porque era um animal Ali pela hipótese então
era um casal de animal que foi transformado num ser humano em casal de seres humanos é Nossa essa é realmente a explicação bem bem estranha eu falo que é péssima ciência com péssima teologia com péssima filosofia não faz sentido faz Rogério e pelo que você conhece do DNA humano não e o DNA dos chipanzés também não faz sentido na genética concorda totalmente a racionalidade enfim né você tem todas as questões aí de não somente de racionalidade a moral né que tá embutida na racionalidade mas tantas outras coisas gente é para mim é
bem absurdo não tem coerência não tem nexo científico eu fico pensando né Onde estão esses elos perdidos então né quer dizer com tantas mudanças atmosféricas com tantas coisas que a gente tem enfrentado aí a milhares de anos né de quando a gente imagina a existência de fato humana né alguns milhares de anos então nesses milhares de anos tantas transformações do planeta tantas espécies que entraram em extinção E aí a gente vê as questões de adaptabilidade de vírus e bactérias é um assunto super em alta né é um assunto
que até mesmo pessoas que não tem tanta instrução vamos dizer assim hoje já conhecem já sabem pelo pela questão da internet mas vamos lá um vírus Ele se especializa em cepas Talvez um pouco mais resistentes né em ser pessoas adaptadas bactérias especializam um pouco mais adaptadas mas também tem as que não se adaptam morrem né então se extinguem Ok Cadê os seres humanos um pouco mais adaptados Então cadê os leões que deveriam ser um pouco mais adaptados né Os mico-leões Dourados deveriam deveria ter aí as cepas ou subtipos que
se enfraqueceram com as mudanças climáticas e que estão em extinção mas também não deveria ter aí os mais fortes né os mais resistentes e os inclusive que estão mudando de características gente é eu falo no meu livro né que chimpanzé sempre foi chimpanzé humano sempre foi humano bactéria sempre foi bactéria viro sempre foi vírus né tentilhão Sempre foi tentilhão tartaruga sempre foi tartaruga nesse planeta a gente vê isso claramente as espécies estão se adaptando a diversificação que ocorre já é a informação genética pré
embutida O Rogério é muito interessante você ser bióloga porque o pessoal fala por aí que 99% dos biólogos ao redor do mundo são evolucionistas darwinistas e eu tenho nós temos na sociedade brasileira do Design inteligente muitos biólogos e a Rogério Aventura é uma dessas biólogas e outros biólogos e biólogas que fazem partes da parte da nossa sociedade são mais de dois mil membros você conhece muitos não é a Rogéria é uma das palestrantes oficiais da sociedade brasileira do Design inteligente tá com a gente desde o começo né Rogério
a grata oportunidade de participar foi você a primeira mulher a dar uma palestra no Brasil sobre design inteligente mas eu acho que foi você né Depois a gente acerta isso com a Mariana Nós Somos convidados para o mesmo Quem falou primeiro Rogéria Ah foi a Mariana Ah então é eu tava no mesmo empate técnico gente Rogéria Ventura e Mariana SAS primeiras mulheres que eh oficialmente falarem em nome da sociedade brasileira do Design inteligente então gente essa história de que biólogo não é 99% dos biólogos aceitam a evolução não existe isso né a
própria sociedade brasileira do Design inteligente tem muitos biólogos e biólogas que não aceitam o Darwinismo e vem claramente né Rogéria nas evidências da biologia na genético né geneticista aqui né especialista em DNA que está falando claramente né fomos feitos prontos Por Uma Mente inteligente é assim que você entende não é Rogério perfeitamente e se a gente entrar na questão seguinte talvez alguns algumas pessoas Na verdade muitas pesquisas muito cientistas darwinistas se apegam olfato de ter um ser partes de
sequências do nosso DNA similar a parte de sequências do DNA de primatas né de cílios de espécies de macacos Vamos colocar só os macacos aí na questão né então parte do DNA parecido Olha é um indicador de que tá vendo são próximos Mas vamos pensar no seguinte esse mesmo que nós tenhamos parte do DNA parecido nós temos um fenômeno né no nosso Genoma que é a escolha dos exons que serão expressos em um determinado momento da vida quem são os exons são segmentos do genes que codificam de fato as proteínas né e o conjunto das
proteínas com outras moléculas vão compor estruturas vão compor as células e assim por diante então nós humanos nós temos os vários genes já mapeados né E temos esse genes Então são exons e tem porçõezinhas lá que não codificam nada os intros e dentre os nossos genes os vários exons nós somos capazes vou colocar nós assim de um jeito muito desculpa a expressão mas meio Soberbo né porque nós na verdade não somos capazes de nada nós fomos criados com essa capacidade nós temos essa capacidade versão Originalmente as nossas células
dada a uma necessidade ela vai pegar aquele Gene e ela não vai formar uma proteína a partir de toda aquela informação gênica ela vai formar uma proteína a partir de parte daquele Gene uma proteína específica para aquele momento da célula e ela também pode Em outro momento da sua vida em outro momento do ser onde ela faz parte né tô falando em célula de uma maneira bem panorâmica assim muito simplificada mas ela pode também Em outro momento pegar o gene todinho né a sequências codificadoras e sim transcrever ele todo para formar uma
outra proteína digamos mais completa então nós temos essa capacidade os macacos também tem essa capacidade também tem são organismos vivos aí tem sequência parecida com a do humano que é parecida com macaco mas a expressão gênica totalmente diferente né Nós não temos os pelos que eles têm distribuídos ao longo do nosso tecido epitelial da nossa pele Então o que determina que aqueles mesmos genes Aquelas mesmas sequências gênicas do humano e do símio do primata tá ali parecido Mas por que que no humano Expressa de um jeito e no
primata expressa do outro O que determina isso planejamento perfeito Rogério inclusive temos Eu tenho um artigo né que foi publicado uma vez que dá 80% de diferença nas proteínas entre chimpanzés e humanos eles têm 24 pares de cromossomos nós temos 23 aquela cicatrizes parece que nunca existiu né inclusive na Universidade Presbiteriana Mackenzie agora a gente tem um laboratório lá o Mac Messi né estamos fazendo é estudos e a gente quer fazer essa comparação agora com espectrometria de massas entre proteoma do chimpanzé e
o protocomo humano um projeto incrível é boa ciência sendo feita também a luz do Design inteligente muito bem Rogéria mas tá todo mundo querendo saber que história é essa dessa Eva mitocondrial dessa mulher aí que parece que viveu há poucos anos atrás você trouxe uma apresentação a gente vai seguir aqui né os slides Olha aí é Olha você tem aí uns 10 15 minutos eu vou interromper um pouquinho né Enquanto você tiver apresentando fazer algumas perguntas para que as pessoas possam entender melhor mas fala aí conta para
nós essa história dessa Eva mitocôndrial que que ela o que que ela indica sobre as nossas origens Rogéria sim eu Talvez venha decepcionar um pouco as pessoas que estão conosco né porque quando a gente fala em EVA as pessoas talvez Imaginem aquela última erva que apareceu agora esses dias na televisão aquela Erva toda bonitona e tal com os olhos verdes né E talvez eu venha te decepcionar um pouco viu você que está conosco aí porque estimativa da aparência da Eva era um pouquinho diferente mas vamos lá como eu disse no
começo a Eva bíblica não se traz lá Quais são as características dela e nós temos o nome Eva essa Eva mitocondrial agora evacientífica então primeiro Por que que foi colocado o nome Eva então a ciência denominou EVA para justamente arremetendo lá né no nome bíblico trazendo aí algum tipo de celebração Eu Acredito até do nome bíblico uma referência de que seria a primeira mulher humana né na face da terra na verdade a mulher humana que teria gerado é todos os demais seres humanos ou seja de uma mulher vamos tirar a palavra a primeira
mas de uma mulher teria sido gerado Jesus descendentes humanos asiáticos europeus africanos todos como que pode a partir de uma mulher então esses diferentes descendentes terem sido gerados né com diferentes características fenotípicas essa mulher Então ela era como ela tinha pele japonesa ela tinha aparecido de europeu de africana porque para gerar gente tão diferente né como era essa mulher então a ciência concordou descobriu que sim todos os continentes as pessoas de todos os continentes se originaram a partir de
um clone humano então uma mulher evidente que tem que ter havido um homem né para que isso acontecesse e também tem a história do Adão Y viu Doutor Marcos mas fica para uma outra ocasião Vamos focar na Eva E aí como assim se concluiu que a partir de estudo de sequências de DNA dessas diferentes populações asiáticos africanos europeus né americanos então australianos a partir da sequência do DNA da população vigente se concluiu que olha tem proximidades e de qual DNA do DNA genômico Quem que é o dnagenômico então aqui a gente tem bom
então como a gente consegue ver na tela eu vou usar o meu póinter aqui biológico tá bom como a gente pode ver aqui na tela né a mulher aí no caso representada organismo composto por células lá dentro das células Vamos levantar um pouquinho que eu sou professora eu não consigo falar sem mostrar então lá dentro das células aqui a gente vê o núcleo e esse núcleo então contém as moléculas de DNA em formato filamentar em determinadas fases da célula né que são os cromossomos então quando eu falo em DNA nuclear eu tô falando desse DNA que está
lá no núcleo das nossas células os cromossomos quantos cromossomos nós temos 46 em cada célula em cada são 23 pares 46 23 pares porque pares porque 23 cromossomos foi herdado do pai 23 herdados da mãe herança genética Ok herança genética nuclear cromossômica além desse DNA cromossômico a gente tem organela uma organela lá na nossa célula fora do núcleo né que tá aqui cadê a mitocôndria aqui essa verdinha Então nós vamos ter essa organela dentro dessa organela também tem DNA só que é um DNA bem diferente esse DNA da mitocôndria
Então aí é um slide que mostra né um cariótipo conjunto dos nossos cromossomos os 46 cromossomos humanos que nós temos é linda genética né Gente eu amo demais bom nessa figura tá lá né me tocoundria tá escrito em outra língua céu a célula dentro da mitocôndria então esses aneizinhos aqui ó representados eles representam o DNA molécula orgânica em dupla fita nós dizemos né são duas moléculas que se entrelaçam e esse DNA na mitocôndria é um DNA circular ele é preso nele mesmo cada molécula é presence como se fosse uma aliança né
bom esse DNA mitocondrial então ele foi estudado para avaliar as proximidades genéticas humanas entre as pessoas da Ásia da África da Europa né E também para avaliar as ancestralidades né E se chegou em uma mulher e por que que o DNA mitocondrial foi estudado para avaliar tem Eva a Eva mitocondrial ou mãe africana porque nós herdamos o DNA mitocondrial da nossa mãe então não há DNA mitocondrial dos nossos pais né do pai ele não contribui com essa herança somente a mãe contribui com a herança genética mitocondrial portanto as
diferentes famílias foram estudadas no seu DNA mitocondrial para ver quem são as mães próximas e próximas e próximas e qual mãe se aproximava de qual e se chegou em uma mãe original que teria Então dessa mãe gerado as diferentes linhagens humanas Tá eu vou explicar um pouquinho prometo que eu vou ser rápida como é que seria essa proximidade né a gente tem aqui né a herança mitocondrial aí esse slide é bem lindo também né mostra lá o ovócito óvulo sendo fecundado pelo espermatozoide eu falo aqui ó espermatozoide entrou no ovócito só a
cabeça né que é a parte do núcleo e a mitocôndria dele fica aqui não entra então a gente só tem as mitocôndrias que já estavam na célula da mãe no ovócito Tá bom vou pular essa parte né eu vou mostrar aqui um pouquinho mais para frente a gente todo mundo imagina quando falar tô trabalhando com DNA você imagina um tubo de ensaio assim né mas na verdade é assim é uma molécula minúscula mais quando estica tem dois metros de comprimento é incrível então aqui pessoal Olha só foram comparados os DNS mitocondriais de
japonês chinês de tailandês africano e tal né E aqui olha nós estamos vendo as letrinhas são os núcleotídeos as pecinhas que vão compondo o DNA nós temos entre os humanos é muito muito similar é 99,9% quase similar né Tem pouquíssimas diferenças mas tem diferenças porque justamente nós temos trilhões de nucleotídeos em cada célula né E aí nós vamos ter algumas alguns umas diferenças que nós chamamos de diferenças pontuais Então veja só nesse ponto aqui vamos supor que o DNA mitocondrial do Dr Marcos heberman seja esse primeiro tá
o meu seja esse segundo o do Lucas não Lucas foi embora do nosso colega aqui é o terceiro o seu é o quarto olha só tem uma diferença aqui no Dr Marcos é G O meu é ser o do nosso colega aqui do estúdio é ter e o seu é a ó nós herdamos essa sequência da nossa mãe ok então foi comparado por é diferente não é é diferente mas nós não temos só essa diferença temos algumas outras diferenças também aí as proximidades genéticas foram como Ah olha a partir de algumas sequências comparando aí os nossos genomas foi visto que então o Genoma da Rogéria tem
mais proximidade com Genoma do Dr Marcos e é um pouco mais distante do Genoma do nosso amigo aqui do estúdio ah dos africanos é um pouco mais próximo lá do asiático sul da Ásia e assim por diante então foram feitas comparações que chegou nisso daqui ó vou pular vai aqui olha só a partir Então esse parecido com esse vamos supor tá esses três parecidos vieram de quem vieram desses a dessa parecida com de alguém ali ó essa daqui ela pela proximidade é parecida com esse né então ó esses vieram dessa aí essa é parecida com esse
que por sua vez é parecida com aquele casal lá de cima então aproximando O que é similar no genomas é que se foi alinhando né quer dizer estabelecendo aí essa árvore genealógica foi gigantesca colocando asiáticos africanos europeus mas todos eles acabaram tendo um ancestral comum parecido a mulher a mulher porque nós estamos estudando sequência de DNA mitocondrial que é dada da mãe a partir desses estudos é que se chegou nessa mãe africana já tô falando qual foi a origem dela os estudos também revelaram que ela era da África
né Há alguns milhares de anos atrás a sequências também apontam tempo você estuda sequência de DNA Ela te dá proximidade Ela te dá origem geográfica Ela te dá tempo de proximidade a partir daí era uma mulher africana que viveu alguns milhares de anos atrás a ciência Então fez aí um nomezinho reflexo da chamada bíblica né da história bíblica Eva e Eva mitocondrial porque o estudo a respeito da sequências de mitocôndria incrível Não é pessoal Olha só parece que tá registrado em todos nós dentro das nossas células das
nossas mitocôndrias contra fatos não há boatos não é não tem argumento a gente percebe que todos nós viemos de uma única mulher Por isso que eu digo né que a ciência a ciência encontra também na Bíblia grandes verdades ela descobre coisas que a Bíblia já dizia há muito tempo atrás né assim dia após dia espectro após espectro dado após dado muitas coisas que descobrimos pela ciência já estavam registrados na Bíblia tem uma palestra viu Rogéria até vou apresentar na consciência Cristã agora né restabelecendo a autoridade científica
da Bíblia quando a Bíblia fala né a gente tem que tem que saber que a boa ciência dado após dado vai acabar concluindo Mas você tá falando sobre tudo isso esse artigo foi publicado é numa revista científica assim essa admitiu que nós viemos de uma mesma mulher a 6.000 anos atrás pois é não foi só um estudo né Doutor Marcos foram vários estudos eu vou voltar aqui um pouquinho Né tava falando de DNA é que são tantos slides né gente a gente vai estudando Vou avançar bom tem vários estudos e começou com a cientista na
verdade não começou com a Rebeca can que a cientista que bateu o martelo né que afirmou mesmo aí sobre a Eva mitocondrial ela foi bastante refutada por alguns grupos da comunidade científica porém outros pesquisadores que também estavam estudando DNA mitocondrial endossaram os dados científicos achados e publicados pela Rebeca Então a gente tem aqui a Rebeca quer essa corajosa imagina né olha corajosa na verdade todos nós somos Corajosos né a gente defende as nossas convicções a gente não vai defender algo que nós não tenhamos
certeza que nós tenhamos insegurança Então ela ela foi verdadeira ela foi autêntica ela defendeu a sua convicção e depois ela foi respaldada por outros pesquisadores né Aí tem um breve relato do experimento que ela possui equipe evidentemente ninguém faz nada sozinho né Então precisamos de equipe precisamos de parceiros ela com sua equipe estudou aí essas algumas começou com poucas amostras né de diferentes locais do mundo e mais bem representativas já com amostras africanas asiáticas caucasianas quando a gente fala em caucasiano nós
estamos falando das pessoas de pele branca né que teriam isso origem Europeia e ela chegou realmente né através do estudo do DNA mitocondrial dessas diferentes populações em um tronco comum que está aqui ah que coisa né esse desenho parece até uma pintura de Arte Moderna mas o que que é isso então isso pessoal é uma é um exemplo de uma árvore genealógica um pouquinho diferente daquela mais ilustradinha que eu mostrei é chamado também de cladograma nós teríamos aqui cada bolinha dessa então seriam pessoas estudadas né ou
subpolações essa Bolona que a gente está vendo aqui ó seria de origem africana a sequências de origem de origem africana que foram colocadas aí nesse estudo de sequência de DNA mitocondrial ela se agruparam E aí o programa né que elabora que esse esse tipo de ilustração trouxe aqui então essa bola maior tá isso daqui são as amostras africanas dessa amostra maior olha só a gente vê aqui uma ramificação tá e dessa ramificação outra ramificação para cá daqui para cá e assim por diante mas olha só voltando um único ponto de origem
[Música] isso endossou a teoria out of África em que um casal humano de origem africana teria gerado seus filhos sua prole e sua prole gerador outra prole e assim por diante e que então essa população recente formada teria se espalhado pelos diferentes continentes né através dos seus meios de locomoção da época obviamente que isso ocorreu em muitos e muitos anos mas sim teria sido originada a partir de um clone africano um casal africano e que então as populações a partir daí teriam se espalhado para os diferentes continentes Isso é
o que eu mostro aqui nesse mapa né existe um projeto que se chama DNA que estuda justamente Olha o mapeamento de como as populações se espalharam ao longo dos continentes tá inclusive estabelecendo trajetória trajetória Então a gente tem aqui na África né da onde temos o ponto inicial e as trajetórias possíveis dessas populações descendentes desse Clone humano essa é uma teoria a outra teoria que se coloca aí em discussão principalmente pelos evolucionistas seria a Multi regional onde a partir de Clones da evolução
humana né então de ancestrais símios comuns Olha que coisa incrível muito impressionante essa teoria você teria Então vamos lá você teria animais tá primatas né Vocês traz primatas espalhados no mundo ok simultaneamente teria um casais né simultaneamente Eles teriam se especiados e etc simultaneamente nas diferentes condições climáticas do planeta né nas diferentes condições adversas que existiriam a milhões de anos atrás então simultaneamente eles teriam-se especiado muito sincronicamente e a partir dessa dessa
sincronismo todo Eles teriam então gerados suas proles que então ficou uma lá na Ásia com olho puxado né devido às condições climáticas cabelo liso Aí lá na África não vai ser pele mais negra mais escura porque a melanina solar cabelo vai ficar Então veja só simultaneamente os primatas né os ancestrais seriam se especiados simultaneamente eles seriam gerado pro homem simultaneamente tudo deu certo gente que incrível Mult Regional Acredita que existe essa teoria ela é estudada e ela é acreditada por alguns Então essa teoria aqui ó a
teoria out of África ela foi endossada pelos estudos de DNA mitocondrial de população de todos os continentes no que você prefere acreditar é muito bem né Rogério a gente a gente prefere acreditar na boa ciência há uma impressão na ciência também né que a navalha de ocã se há duas teorias que competem a teoria mais simples a mais clara mais precisa né aqui envolve menos artimanhas todas essas ginástica que você acaba de escrever deveria ser melhor sem dúvida nenhuma Olha só gente a gente tem evidências né como a doutora
Rogéria acaba de apresentar é na genética nas nossas moléculas escrito em nós de que fomos todos descendemos todos de uma única mulher né é a seis mil anos até tem muitas evidências né Eu assim eu fui um evolucionista teísta Rogério depois eu abandonei a evolução aí eu achei que a vida era antiga achava que a terra não era jovem era antiga mas aí eu me convenci pelas evidências de que até é jovem Então são hoje um criacionista de terra jovem o herege dos hereges né mas por quê Porque tem um acompanhado a ciência tem acompanhada
Rogério eu tenho acompanhado muitos e muitos biólogos tem acompanhado geólogos né É gente que tem estudado a vida nesse planeta e parece que a vida é muito jovem né você vai você vai no por exemplo né Rogério não sei se tem acompanhado isso também mas outra evidência plástica fantástica merrich varcer inclusive foi mencionado isso no segundo Congresso Brasileiro do Design inteligente Que você participou gente a gente tá liberando as palestras vai aparecer aqui né O Marcos vai colocar o site da sociedade brasileira do Design
inteligente a partir do dia 11 de fevereiro você vai poder assistir mas amanhã a gente vai ela foi foram procurar um osso de t-rex você conhece essa história né e o osso era tão grande que não cabia no helicóptero eles cortaram encontraram gente Encontraram o tecido mole célula sanguínea colágeno e inclusive DNA dentro de um osso de t-rex aí daqui a pouco eu vou fazer uma pergunta sobre esse DNA para você mas olha já estou adiantando gente o próximo programa vai ser sobre os dinossauros a arca de luvio a o Everton Alves não
especialista em dinossauros não é ele vai estar aqui com a gente ele tem um livro sobre dinossauros Fantástico outro criacionista de terra jovem herege como nós três né você também né Mas agora deixa eu te falar uma coisa deixa eu te falar uma coisa Rogéria olha proteína não pode sobreviver no osso de t-rex por 60 milhões de anos olha encontraram outro dia um um um um chifre não é de um dinossauro há poucos metros da superfície é um terreno de lama numa num estado nos Estados Unidos que a temperatura sobe desce é praticamente
exposto não é ao meio ambiente 60 milhões de anos esse esse chifre especificamente foi datado de 75 milhões de anos a encontrar proteínas e DNA aí você trabalha com DNA vou fazer uma pergunta para você DNA pode resistir ah 65 milhões de anos não gosto de dinossauro o que é que você acha Rogério vai ver esse dinossauro era de do pessoal da Liga da Justiça né que tem super poderes né que não destrói nunca olha Evidente né Dr Marcos cientificamente não tem como não tem como a gente encontra DNA o projeto lá da Escola Paulista de Medicina que eu
participei vamos lá esse projeto era um projeto que nós analisamos 1.040 ossadas humanas né encontradas em uma vala comum que era um cemitério clandestino de perus ele foi bastante noticiado na mídia porque ele fez parte aí de vários estudos né bom as pessoas teriam morrido né pela datação estimada das peritas teriam entrado em óbito na década de 70 da década de 70 para cá já temos aí 50 anos né então da década de 70 para cá 50 anos os ossos estavam lá e o DNA como é que estava nem todo Nem todas as ossadas foi possível recuperar DNA viável para
os exames de investigação de identificação de quem eram aquelas ossadas né você tem que você identifica através dos vínculos genéticos da proximidade então tem uma família que tá reclamando o seu desaparecido pega o DNA da família compara lá com calçada ver se tem alguém aí que é parecido então o DNA desse de mortos a 50 anos atrás foi possível realizar muitos exames sim em algumas amostras mas nem todas foi possível né para sequências que nós precisamos aí eu fico pensando uma peça de 60 milhões de anos 75 milhões tem outros de 100 milhões de
anos eles estão encontrando DNA em tecido mole de dinossauro né cada vez mais porque depois da maryth Watson eles começaram a cortar o osso por todos os cantos sim então assim alguns resquícios de sequência você ainda consegue obter né a partir de um tempo olha não são 60 50 anos né a Rogério tá dizendo que já tava degradado uma boa parte gente faz a conta aí 50 anos Mil Anos um milhão de anos 2 milhões 3 10 60 milhões de anos uma chance nenhuma aí as pessoas saberem que aquilo é DNA aí eu sempre digo né que uma péssima
ciência leva a uma péssima teologia mas uma péssima teologia também leva uma péssima ciência infelizmente a meritizer ela é evolucionista Pelo que eu sei né pelo que eu percebo ela acha que tudo é muito antigo né que foi evoluindo mesmo ela evolucionista aí ela diz o seguinte Olha gente eu tenho que explicar porque que as proteínas E essas biomoléculas é realmente estiveram lá por tanto tempo e ela disse assim a reação de Phantom aí eu sou químico né gente reação de fé então gera radicais livres e ela disse
olha a a reação de fento pode ter preservadas proteínas É porque tem uma reação de crosslink e tudo mais é impossível porque os próprios aminoácidos das proteínas Rogério está Rogéria estava intactos intactos inclusive aminoácidos que seriam oxidados pelos radicais da reação de Phantom mas havia alguma possibilidade mas o DNA não né Tem tem um vídeo qualquer acabei de assistir Sobre isso né que tá dizendo assim olha o a solução que a Mary schwartster tentou encontrar para preservar a proteína degradaria muito mais rápido
ainda o DNA então é arrumou arrumou Vestiu um santo e despiu o outro gente olha eu tô do altar na verdade todo o altar é cada vez mais cada vez mais dado após dados espectro após espectro né Rogéria as evidências Que se mostram pelo avanço da ciência é que fomos feitos prontos não fomos Rogéria por um Deus todo poderoso que fez o homem fez a vida partimos de um único casal a Eva mitocondrial não é que essa mulher que foi descoberta pela ciência a um único Adão Adão Y né pelo cromossomo y a gente consegue traçar isso tudo também e há
pouco tempo atrás né Você também é uma criacionista de terras jovem não é sim Doutor Marcos vamos lá né Acho que sim fé e ciência né então a gente vai mostrando a idade científicos esse slide ele traz algumas dessas informações que a gente tá passando por elas né E pode ser muito Regional que eu citei aqui para você e a hipótese África né da Eva e aí as evidências fósseis moleculares eu vou chegar logo no que interessa aqui para a gente esse é uma outra ilustração da possibilidade respaldada pelo estudo do DNA
mitocondrial das diferentes populações do mundo então mais uma ilustração aí da África a que algumas situações porque você estuda é antigo né antigo a gente está em 2021 então que é de 87 já ficou bem lá atrás mas começou por ali as afirmações um pouco mais contundentes sobre isso e nós temos também como eu tava falando né a possibilidade de datação de cronologia através do DNA estudos foram avaliando aí as taxas de mutação estimadas né dessa sequências comparadas e inicialmente alguém colocou lá que teria sido assim ou 200 mil anos que essa Eva
mitocondrial teria vivido bem diferente de 65 milhões de anos lá datação né bom mas aí os estudos foram sendo repetidos e com algoritmos diferentes essas essas comparações elas são complexas né são feitas por softwares bem elaborados e as 10 anos atrás existiam alguns softwares hoje outros então o softwares vão melhorando o seu calibre de Estimativa de tempo e aí alguns outros softwares já estimaram algo diferente tem bastante coisa escrita aqui a gente tem agora estimativas as mais recentes teria sido que olha só dica e o
queixo de alguém aí né que a Eva mitocondrial viveu apenas cerca de 6 mil anos atrás tá aqui a estação eu tô falando de Science revista Science são as duas maiores dois maiores periódicos científicos Rogério mas infelizmente a gente está chegando no final do nosso programa queria mais uma vez agradecer você a todos que nos acompanharam foram foi um papo legal super legal não foi quando a gente combina boa ciência com boa teologia quando a gente a luz da Bíblia né descobre verdades científicas que corroboram essa luz que a bíblia é como
é que isso é bom demais não é perfeito eu eu fico feliz em falar sobre isso passou Parece que foi em dois minutos não foi não mas muito obrigada Dr Marcos mais uma vez eu agradeço aqui em público que eu já agradeci no particular né pela oportunidade Estou sempre à disposição a gente teria muito mais coisas para falar e vão ser vai ser falado né mas cada dia um pouquinho pra gente ter oportunidade de assimilar pensar sobre isso estudar refletir comparar os dados né E então fortalecer as nossas convicções agradeço
demais pela oportunidade é nós aqui da ipptv o programa fé e ciência quer agradecemos a você Rogéria convidamos você acompanhar todos os Nossos programas temos várias outras entrevistas é fantásticas e novamente como é bom você combinar boa ciência com a nossa fé boa teologia a gente vê claramente né que a verdade quem enfatizada na boa ciência que fomos feitos prontos parece que a 6.