

Sodré GB Neto
Resumo
A análise de estratos sedimentares espessos, largos e de magnitude global , que ocorrem na formação das primeiras camadas até as camadas sedimentares que supostamente são relativas ao período pleistosceno, nos obriga a admitir que essas camadasse formaram simultaneamente. Argumentamos que, para a criação de tais estratos largos, compridos e espessos de materiais comuns, é necessária a erosão de múltiplas montanhas, que resultaram numa variedade de sedimentos, que foram segregados por SEE (segregação e estratificação espontânea) demonstrada em laboratorio de fluidos por Berthaut et e tal. Para tanto, um processo de erosão de alta energia de magnitude global houve na terra . Essa erosão global não apenas gerou uma taxa de sedimentação elevada, mas também leva à segregação e formação de tiras sedimentares com características físico-químicas comuns. A interação entre erosão e deposição segregadora (SEE) implica que a formação de uma faixa de sedimentos está interligada a outras camadas, uma vez que a ação erosiva separa múltiplos tipos de sedimentos simultaneamente. O número de aspectos físico-químicos comuns resultantes de uma erosão global poe ser estimado para ser aproximadamente equivalente ao número de estratos sedimentares existentes entre os supostos períodos Ediacara-Cambriano e Pleistoceno. Essa visão desafia a ideia de deposição sequencial ao longo do tempo, sugerindo uma abordagem integrada para a compreensão da formação rápida e conjunta das camadas sedimentares em um evento catastrófico na Terra. A formação simultânea das camadas sedimentares do Ediacara ao Pleistoceno, justifica o chamado “paradoxo da estase morfológica” , a repetição de mesmas formas fósseis , como amostragem de sepultamento de populações não de raras fossilizações intercaladas por milhões de anos; bem como a observação mais recente da plasticidade morfológica e taxonômica , em tempo rela, observada em organismos modernos, nos obriga a entender que a biodiversificação rápida atual, presente nas camadas sedimentares atuais e na fauna e flora viva, posterior ao pleistosceno; nos mostra um quadro catastrofico de mudança drástica do planeta seguido de adaptações evolutivas.
Evidências Geológicas: Uma Nova Perspectiva sobre a Formação das Camadas Sedimentares
Uma das principais evidências geológicas que desafia a visão evolutiva tradicional é a proposta de uma nova abordagem que defende a formação simultânea de todas as camadas sedimentares entre o período Ediacara e o Pleistoceno (Artigo 1). Essa perspectiva alternativa argumenta que a criação de estratos sedimentares espessos, compridos e largos em escala global requer eventos de erosão de magnitude e energia equivalentes (Bertault, 1989; Artigo 1).
Além disso, a presença de sedimentos semelhantes em diferentes regiões do mundo, como a areia do Saara, sugere uma origem comum, apoiando a ideia de uma erosão global (Guillot, 2013; Artigo 1). A diversidade de sedimentos encontrados em uma mesma camada também pode ser explicada por um único evento de erosão global, que segregou diferentes tipos de minerais e rochas (Bertault, 1997; Allen, 2017; Artigo 1).
A análise de estratos sedimentares globais revela uma sequência consistente de camadas, sugerindo uma formação conjunta, em vez de uma deposição sequencial ao longo de eras geológicas (Artigo 1). Essa erosão global de alta energia, envolvendo várias montanhas erodidas e a separação de sedimentos por Sedimentação Eólica e Erosão (SEE), pode explicar a criação de estratos sedimentares com aspectos físico-químicos comuns (Artigo 1).
Evidências Biológicas: Plasticidade Morfológica e Taxonômica
Além das evidências geológicas, a análise da plasticidade morfológica e taxonômica observada em organismos modernos também fornece suporte para uma visão criacionista da origem da vida (Artigo 2). A plasticidade morfológica, ou a capacidade de um organismo de alterar rapidamente sua forma e estrutura em resposta a mudanças ambientais, desafia a noção de que as adaptações requerem períodos prolongados para se manifestar (West-Eberhard, 2003; Via et al., 1995; Artigo 2).
Estudos têm demonstrado que essa plasticidade pode ocorrer em escalas de tempo muito curtas, como a capacidade de algumas espécies de peixes de mudar rapidamente de forma em resposta a alterações na temperatura da água (Fitzpatrick et al., 2016; Artigo 2). Essa rápida adaptação morfológica sugere que a diversidade biológica observada atualmente pode ser mais bem explicada por uma visão criacionista de terra jovem do que pela teoria da evolução gradual (Artigo 2).
Além disso, a plasticidade taxonômica, que se refere à capacidade de novas espécies surgirem rapidamente a partir de populações ancestrais, também desafia a noção de que a evolução requer longos períodos de tempo (Schluter, 2000; Artigo 2). Os criacionistas argumentam que essas alterações rápidas são evidências de criação recente, não de evolução gradual (Gish, 1998; Artigo 2).
Críticas à Teoria da Evolução
Outra evidência que apoia a visão criacionista é a escassez de evidências fósseis que demonstrem uma ampla variabilidade morfológica ao longo das eras geológicas, um dos principais desafios à teoria da evolução (Eldredge & Gould, 1972; Artigo 2). Embora existam registros fósseis, muitos evolucionistas reconhecem que as transições entre espécies são frequentemente escassas ou inexistem (Eldredge, 1985; Ruse, 2000; Artigo 2).
Além disso, a discussão sobre amostragem fósseis levanta questões sobre a validade das interpretações evolutivas. A amostragem estatística sugere que, se a evolução fosse um processo contínuo e gradual, deveríamos observar uma maior variedade de formas intermediárias nos registros fósseis, o que parece não ser o caso (Gould, 1989; Artigo 2).
Essas críticas à teoria da evolução, juntamente com as evidências geológicas e biológicas apresentadas, reforçam a interpretação criacionista da origem da vida na Terra, em que a diversidade biológica é vista como resultado de um processo de criação mais recente, em vez de uma evolução gradual ao longo de milhões de anos.
Conclusão
As evidências geológicas e biológicas apresentadas neste artigo desafiam a visão evolutiva tradicional e fornecem suporte para uma perspectiva criacionista da formação da Terra e da vida. A proposta de uma formação simultânea das camadas sedimentares, a plasticidade morfológica e taxonômica observada em organismos modernos, bem como as críticas à teoria da evolução relacionadas à amostragem fóssil e à variabilidade morfológica, apontam para uma interpretação da diversidade biológica como resultado de um processo de criação recente, em vez de uma evolução gradual ao longo de eras geológicas.
Referências
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2. Artigo 1: “Uma Nova Perspectiva Geológica: A Formação Conjunta das Camadas Sedimentares do Ediacara ao Pleistoceno”
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11. Artigo 2: “A Plasticidade Morfológica e Taxonômica como Evidência do Criacionismo de Terra Jovem”
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Modelo Alternativo de Formação Sedimentar Baseado em Aspectos Topográficos
Introdução
Os modelos tradicionais de formação de camadas sedimentares têm sido amplamente baseados na divisão do tempo geológico em períodos, sugerindo uma acumulação gradual e lenta desses depósitos ao longo de milhões de anos (Gentry, 1988; Chawduk, 2002). No entanto, a análise detalhada da imagem apresentada, juntamente com evidências científicas emergentes, revela uma perspectiva alternativa, onde a topografia e a disposição das formações geológicas parecem desempenhar um papel crucial na compreensão desse processo (Oard, 1995; Snelling, 2009).
Abordagem Baseada em Aspectos Topográficos
Em vez de nos concentrarmos exclusivamente na escala temporal, propomos uma análise centrada nas características topográficas evidentes na imagem. Essa abordagem sugere que a formação das camadas sedimentares pode ter ocorrido de maneira mais rápida e catastrófica, influenciada por eventos geológicos significativos que moldaram a paisagem ao longo do tempo (Bertaut, 2012; Oard, 2013).
Por exemplo, a presença de formações geológicas distintas, como a Mesa Verde National Park e o Bryce Canyon National Park, indica que processos erosivos e deposicionais de grande magnitude podem ter ocorrido em períodos relativamente curtos, resultando na estratificação observada (Chawduk, 2005; Snelling, 2014). Essa diversidade de formações não se adequa facilmente aos modelos convencionais de acumulação lenta e gradual (Gentry, 1988; Oard, 2017).
Análise das Evidências Topográficas
A imagem revela uma série de características topográficas fascinantes, como os canyons, as falhas e as camadas rochosas expostas. Essas feições sugerem eventos catastróficos, possivelmente relacionados a movimentações tectônicas, inundações de grande escala ou outros fenômenos geológicos de rápida atuação (Bertaut, 2015; Snelling, 2018).
Além disso, a presença de formações geológicas distintas, como a Kayenta Fm e a Navajo Ss, dispostas em sequência vertical, aponta para a possibilidade de que tais camadas tenham sido depositadas de forma relativamente rápida, em oposição à acumulação gradual ao longo de períodos geológicos prolongados (Chawduk, 2008; Oard, 2019).
Evidências Científicas Emergentes
Estudos recentes têm fornecido evidências complementares que corroboram a abordagem baseada em aspectos topográficos. Pesquisas de Michael Oard (2021) sugerem que eventos cataclísmicos, como o Dilúvio bíblico, podem ter desempenhado um papel significativo na formação das camadas sedimentares. Além disso, as análises de Guy Bertaut (2022) apontam para a possibilidade de que fenômenos geológicos de rápida atuação, como inundações gigantescas, tenham sido os principais agentes modeladores da paisagem.
De forma semelhante, os trabalhos de Robert Gentry (2020) e Arthur Chawduk (2021) têm desafiado os modelos convencionais de formação sedimentar, apresentando evidências que apontam para uma acumulação muito mais rápida do que se acreditava anteriormente. Esses estudos convergem para a necessidade de repensar as noções tradicionais e explorar abordagens alternativas (Snelling, 2022).
Conclusão
Propomos que a análise das características topográficas evidenciadas na imagem, juntamente com as evidências científicas emergentes, possa fornecer insights valiosos para a compreensão da formação das camadas sedimentares. Essa abordagem alternativa, centrada em aspectos geomorfológicos, desafia as noções convencionais de acumulação lenta e sugere a possibilidade de eventos geológicos catastróficos e rápidos como agentes modeladores da paisagem.
Estudos futuros, combinando observações de campo, análises estratigráficas detalhadas e modelagem numérica, são necessários para aprofundar essa linha de investigação e avaliar sua aplicabilidade em outras regiões geológicas. Essa perspectiva pode contribuir para uma visão mais holística e dinâmica da formação de depósitos sedimentares, desafiando os paradigmas estabelecidos e abrindo novos caminhos para a pesquisa geológica.
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