Jogos Olímpicos: substituindo esse fascinio de campeão do mundo, por ações de valor como ser campeão da casa, deixando as coisas no lugar, ajudando nas tarefas domésticas, etc


Sodré GB Neto

Introdução



O Orgulho Humano em Busca de Honras Fúteis: Uma Análise Crítica

Resumo: O grande sábio e filósofo Matias Aires (1705-1763) refletiu que a vaidade humana é a maior força motriz que motiva o homem em busca de qualquer coisa para tentar inultilmente satisfazê-la . Ele destacou ainda que essa força era maior que a propria morte e que por isso os túmulos que carregam nossa podridão, são bem adornados. Assim também aqui destacamos que certas conquistas humanas , são como túmulos bonitos carregando nosso vazio. Observando a busca incessante do ser humano por honras superficiais e fúteis, podemos analisar como essa busca, muitas vezes motivada pelo orgulho, desvia a atenção de conquistas de verdadeiro valor moral e muitas vezes competindo com conquistas de valor moral maiores, em prol de um ganho fútil. Utilizando exemplos do mundo moderno, incluindo eventos como os Jogos Olímpicos, discutimos as implicações sociais e psicológicas dessa dinâmica. Tentaremos mostrar como Jogos olímpicos podem influenciar exageros físicos e toda sorte de esforço, atrás de honras fúteis como uma medalha e alguma vantagem fútil para ficar na mediocre historia de um ser humano que se dedicou a um quase nada. A natureza humana é complexa, marcada pela ambição e pelo desejo de reconhecimento. No entanto, essa busca por honras frequentemente se manifesta em formas superficiais. Este artigo argumenta que a valorização de conquistas fúteis, em detrimento de realizações com impacto social e moral, reflete uma distorção que perverte a escala de valor das prioridades humanas, precedendo decisões injustas no cotidiano.



A Distração das Verdadeiras Conquistas

A Cultura da Celebridade
A cultura contemporânea tende a glorificar figuras públicas, muitas vezes baseando essa adoração em conquistas esportivas ou artísticas. Essa dinâmica contribui para a desvalorização de ações que promovem o bem-estar social e a justiça, levando a uma sociedade que prioriza o espetáculo em vez do substancial.

Impacto Social versus Reconhecimento Pessoal
Enquanto atletas lutam por medalhas, muitos cidadãos comuns estão realizando atos heroicos diariamente—ajudando os necessitados, defendendo direitos humanos ou promovendo a educação. Essas ações, embora não reconhecidas em palcos globais, têm um impacto duradouro e transformador.

Historia

Os Jogos Olímpicos têm uma longa história que remonta à Grécia antiga, onde surgiram em Olímpia, por volta de 776 a.C. Esses jogos eram uma forma de honrar a Deus, com Zeus sendo considerado o deus mais importante da mitologia grega. Os jogos ocorriam a cada quatro anos e, embora apenas homens livres pudessem participar, essa tradição refletia a busca por excelência e união entre os seres humanos.

Os aros olímpicos, formados por cinco anéis entrelaçados em um fundo branco, simbolizam a união entre os continentes habitados: América, Ásia, Europa, África e Oceania. Esse símbolo foi introduzido em 1920 e representa a esperança de que, apesar das diferenças culturais, todos somos parte da criação de Deus e devemos nos unir em espírito de paz e amizade.

Historicamente, os Jogos Olímpicos foram interrompidos em 394 d.C. por razões religiosas pelo imperador romano Teodósio I, que via os Jogos Olímpicos como uma celebração pagã, dedicada aos deuses gregos, especialmente a Zeus, o principal deus cultuado em Olímpia, onde os jogos eram realizados. Como parte de suas reformas para consolidar o cristianismo e eliminar práticas religiosas consideradas incompatíveis com a fé cristã, ele proibiu diversos rituais e festivais pagãos, incluindo os Jogos Olímpicos.

Essa proibição foi um marco na transição do mundo antigo, caracterizado pelo politeísmo, para a predominância do cristianismo como religião monoteísta oficial do Império, mas ressurgiram no século XIX, trazendo à tona a importância do esporte como uma forma de glorificar as habilidades humanas. Mesmo com a evolução dos esportes, a essência dos Jogos Olímpicos, que seria promover a união e a harmonia entre os povos, não se destaca tanto mais.

Ao refletir sobre a história dos Jogos Olímpicos, é fundamental reconhecer a diversidade das culturas e a importância de respeitar e valorizar cada uma delas, seguindo os ensinamentos cristãos de amor e compaixão. Podemos aprender com os Jogos que, assim como em nossa vida, cada competição e cada vitória devem servir para fortalecer os laços entre as pessoas e promover um mundo melhor, conforme o desejo de Deus para a humanidade.

Jogos Olímpicos: Repensando o Valor das Conquistas

O que são os Jogos Olímpicos?

Os Jogos Olímpicos são uma grande competição esportiva que acontece a cada quatro anos, onde atletas de todo o mundo se reúnem para competir em diferentes esportes. A ideia original era promover a paz e a amizade entre os povos, mas será que isso é o que realmente acontece hoje?


Uma Competição Saudável ou Rivalidade Exagerada?

Os Jogos Olímpicos começaram como uma celebração da paz, mas atualmente há muita rivalidade entre os países. Essa competição intensa pode transformar o evento em uma guerra de quem é o “melhor” e nem sempre promove a amizade. Muitas vezes, vemos disputas e torcidas agressivas, que criam inimizades ao invés de união.

Exemplo:

Pense em quando dois times de futebol se enfrentam e as torcidas brigam. Isso não traz paz, mas sim conflitos. O mesmo acontece nos Jogos Olímpicos, onde a competição pode virar uma disputa pessoal.


A Glorificação das Medalhas

Hoje, ganhar uma medalha olímpica é visto como uma grande conquista. Mas será que devemos valorizar tanto isso? As medalhas não mudam o mundo, e focar tanto nelas pode nos distrair de coisas mais importantes, como ajudar as pessoas ou cuidar do meio ambiente.

Por que isso é um problema?

Pressão Excessiva nos Atletas: Muitos atletas sofrem pressão para vencer a qualquer custo, o que pode prejudicar sua saúde física e mental.

Esforços Exagerados por Glória Fútil: Passar anos treinando apenas para ganhar uma medalha pode parecer menos importante quando comparado a ações que ajudam comunidades inteiras.

Desigualdade: Nem todos os países têm as mesmas condições para treinar. Isso torna a competição injusta, beneficiando apenas os países ricos.


O Impacto Negativo do Glamour e da Fama

A mídia transforma os atletas em celebridades, mas isso pode ter efeitos negativos, como:

Falsa Ideia de Sucesso: Muitos jovens crescem achando que ser famoso é mais importante do que ser gentil, estudioso ou ajudar os outros.

Desvalorização de Ações Simples: Pessoas que fazem coisas boas no dia a dia, como ajudar idosos ou cuidar do meio ambiente, não recebem o mesmo reconhecimento.


20 Críticas ao Glamour Olímpico e suas Consequências:

  1. Excesso de rivalidade entre países.
  2. Pressão extrema sobre os atletas.
  3. A comercialização transforma o esporte em um negócio.
  4. Pouco incentivo a ações sociais durante os jogos.
  5. Desigualdade nas condições de treino.
  6. Glorificação de vitórias individuais em vez de coletivas.
  7. Foco em medalhas ao invés de aprendizado.
  8. Desperdício de recursos em construções temporárias.
  9. Desvalorização de profissões essenciais.
  10. Aumento da rivalidade entre nações fora do contexto esportivo.
  11. Pouco espaço para valores educativos.
  12. Falsa ideia de que sucesso é ser campeão.
  13. Afastamento da ideia original de paz.
  14. Estímulo ao consumismo através do marketing.
  15. Perpetuação de padrões de beleza e performance inalcançáveis.
  16. Falta de reconhecimento de heróis anônimos.
  17. Aumento da desigualdade econômica entre os participantes.
  18. Pouco incentivo à cooperação entre atletas.
  19. Substituição de valores humanitários por fama.
  20. Influência negativa em crianças que passam a valorizar apenas o “vencer”.

O Que Deveríamos Valorizar?

Em vez de admirar apenas os vencedores, podemos valorizar pessoas que:

Ajudam os outros no dia a dia.

Cuidam do meio ambiente.

Trabalham para melhorar a comunidade.

São honestas e gentis, independentemente da fama.

Imagine premiar quem faz ações boas, como o dono de uma padaria que vende pão a um preço justo para ajudar as pessoas, ou alguém que cuida de animais abandonados. Essas são conquistas que realmente fazem a diferença!


O lado satírico dos jogos Olimpicos

Mas nunca devemos olvidar que tais jogos são apenas um espetáculo de gente correndo atrás de medalhas que estarão em alguma gaveta empoeirada, e disputas de vantagens vazias entre as pessoas. Inúmeras pessoas treinam a vida inteira, sacrifica tudo, pra quê? Pra ganhar uma medalha e ser reconhecido como alguem que correu, que bateu, que pulou ; e? E os patrocinadores? Ah, os patrocinadores e a mídia… Eles estão lá, sorrindo, enchendo os bolsos enquanto os atletas se matam de tanto treinar. É uma sinfonia de capitalismo disfarçado de espírito olímpico. Camisetas , tênis e tudo mais com grandes marcas são exibidas aos consumidores , e por isso grande valor se dá a tais competições.

Inimizades e Traumas e Mortes

Crianças se acidentam frequentemente ao tentarem imitar algum movmento atlético , os hospitai de emergência recebem constantemente acidentados de motos e esportes radicias . Também não podemos concordar que jogos olímpicos sejam de fato promotores de paz…Brasil e Argentina, rivais aqui e ali, guerra de torcidas, brigas na familia , escola e empresas por causa de times, são exemplos que demonstram que promovem mais guerra e milhões de inimigos que paz, essas disputas fúteis. Alem disso , ficaram pra historia o Massacre de Munique, onde 11 israelenses, ente os quais atletas, treinadores e juízes, foram assassinados. São eles:

Bombardeio em Atlanta -1996

Durante os Jogos Olímpicos de Atlanta-1996 houve um bombardeio no Centennial Park em 27 de julho. O atentado ocorreu durante um show e matou a espectadora Alice Hawthorne e deixou outros 111 feridos, além de causar a morte de Melih Uzunyol por ataque cardíaco.

Talvez se dèssemos prêmios a quem faz o bem, ao tiozinho da esquina que enquanto todo mundo vende pão frances a 50 centavos ele venda por 10; aos donos de supermercado que abaixam bem os preços gerando alegria nos sofredores, a quem dedica a vida cuidando dos animais abandonados, a crianças que ajudam nas tarefas domésticas, a mães e pais honrados que se esforçam por beneficiar seus filhos, a quem descreve uma vida abençoadora dos demais , aí sim , exaltaríamos estas premiações e este tipo de olimpíada que disputaria coisas realmente virtuosas.



O Orgulho e suas Ramificações

  1. Definição de Orgulho
    O orgulho, em sua essência, é uma emoção ambivalente. Pode ser uma fonte de motivação, impulsionando indivíduos a alcançar metas. Contudo, quando mal direcionado, pode levar a comportamentos egocêntricos e competitivos, que priorizam a aparência e o status em vez de valores éticos e morais.
  2. O Perigo das Honras Fúteis
    Eventos como os Jogos Olímpicos exemplificam essa busca por honras que, embora celebradas, podem ser vistas como fúteis. A ênfase em medalhas e recordes muitas vezes eclipsa contribuições significativas para a sociedade, como atos de altruísmo, inovação e liderança comunitária. Estes são pouco noticiados pela mídia porque não beneficiará nenhum patrocinador e as vezes até prejudicará algum.

A Necessidade de Reavaliação

  1. Redefinindo o Sucesso
    É fundamental que a sociedade reavalie o que significa ter sucesso. Em vez de buscar validação através de honras efêmeras, devemos nos esforçar para valorizar conquistas que promovam o bem comum e a integridade moral.
  2. Educação e Conscientização
    Promover uma educação que enfatize valores éticos e sociais pode ajudar a cultivar uma geração que valorize as verdadeiras conquistas. Iniciativas que destacam o valor do voluntariado, da empatia e da liderança ética podem ajudar a mudar a narrativa em torno do que significa ser “vencedor”.

Objetivos e Conquistas dos Jogos

  1. Objetivo Original
    Os Jogos Olímpicos foram concebidos como uma celebração da paz e da amizade entre as nações. No entanto, ao longo do tempo, esse ideal tem sido frequentemente eclipsado por rivalidades e tensões políticas. A competição intensa pode levar a um foco excessivo em vitórias a qualquer custo, desvirtuando o espírito esportivo.
  2. Pressão , Acidentes , Traumas e Expectativas
    Atletas enfrentam uma pressão enorme para representar seus países, o que pode resultar em estresse psicológico e físico. Isso, por sua vez, pode levar a disputas que parecem fúteis ou mesquinhas, especialmente quando se considera que muitos esportes olímpicos têm um impacto limitado na vida cotidiana das pessoas. Milhões de jovens e crianças se acidentam tentando imitar super herois de movimentos e acrobacias perigossas.
  3. Disputas Pessoais
    A rivalidade entre atletas, muitas vezes incentivada pela mídia e pela cultura do espetáculo, pode transformar competições saudáveis em disputas pessoais. Isso pode desumanizar os atletas, reduzindo suas histórias e conquistas a meras estatísticas e vitórias.
  4. Comercialização
    A crescente comercialização dos Jogos Olímpicos também levanta questões sobre sua futilidade. O foco no lucro e na imagem muitas vezes eclipsa os valores olímpicos, levando a práticas que priorizam interesses financeiros em detrimento do bem-estar dos atletas e da integridade do esporte.
  5. Desigualdade e Exclusão
    Embora os Jogos promovam a inclusão em teoria, na prática, muitos atletas de países em desenvolvimento enfrentam barreiras significativas para competir. Isso levanta questões sobre a verdadeira acessibilidade e a equidade da competição, fazendo com que a disputa pareça ainda mais fútil.
  6. Exibicionismo Sexual e Pornográfico . As roupas extremamente indecentes que se usam reforçam a moda imoral como se fosse espírito moderno , onde tanto expectadores como quem veste, fingem não ser afetados por tais bundas, coxas, pênis, movimentos e tudo mais, que deveriam estar bem guardadinhos apenas para seu parceiro sexual .

Conclusão

Os Jogos Olímpicos poderiam ser um evento para unir as pessoas, mas atualmente, muitas vezes, são mais sobre rivalidade e glamour. Precisamos repensar o que significa ser um verdadeiro campeão e valorizar ações que ajudem a construir um mundo melhor. Embora os Jogos Olímpicos possam ser uma plataforma para o espetáculo e a celebração do talento humano, estímulo ao esporte saudável, a crítica à sua funcionalidade e ao foco em rivalidades pode ser justificada. A busca por medalhas e reconhecimento, às vezes, ofusca os valores de amizade e respeito que deveriam ser o cerne dessa tradição. Reavaliar e reimaginar os Jogos Olímpicos pode ser fundamental para restaurar seu propósito original e torná-los mais significativos e inclusivos.A busca por honras fúteis, alimentada pelo orgulho humano, tem um custo. Ao priorizar conquistas superficiais, a sociedade corre o risco de ignorar as verdadeiras façanhas que moldam um futuro mais justo e solidário. Neste sentido, é crucial que nos esforcemos para redefinir nossa compreensão de sucesso, colocando o valor moral e social em primeiro plano.

Referências
Aires, Matias, 1705-1763 (1948). Reflexões sobre a vaidade dos homens. Edição fac-similar com um estudo biobibliográfico de Mario Lobo Leal. Rio de Janeiro: Zélio Valverde. 400 páginas
Figueiredo, Violeta Crespo (1980). O homem e o seu tempo, prefácio a MATIAS AIRES, Reflexões sobre a Vaidade dos Homens e Carta sobre a Fortuna. Lisboa, Portugal: INCM. p. 111
Zimbardo, P. G., & Gerrig, R. J. (2016). Psychology and Life. Pearson.
Frankl, V. E. (2006). Man’s Search for Meaning. Beacon Press.
Csikszentmihalyi, M. (1990). Flow: The Psychology of Optimal Experience. Harper & Row

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