Evidências Geológicas de um Dilúvio Global e a Formação Rápida das Camadas Sedimentares

Evidências Geológicas de um Dilúvio Global e a Formação Rápida das Camadas Sedimentares

Sodré GB Neto

Pode ser uma imagem de mapa e texto

Resumo: Este artigo examina as evidências geológicas que sustentam a ocorrência de um dilúvio global e a formação rápida das camadas sedimentares, conforme proposto pela visão criacionista bíblica. Através da análise de estudos sobre a segregação de sedimentos em ambientes aquosos e eólicos, bem como a distribuição global de depósitos sedimentares, argumenta-se que tais observações são coerentes com um aporte maciço de sedimentos em escala planetária, possivelmente devido a um evento cataclísmico envolvendo inundações e ventos de grande magnitude. As implicações desses achados são discutidas em relação aos modelos geológicos convencionais e à reconciliação entre ciência e perspectivas religiosas.

Introdução

A origem e a formação das camadas sedimentares têm sido objeto de intensos debates na comunidade científica. Os modelos geológicos convencionais, como o uniformitarismo e o gradualismo, postulam que esses depósitos se formaram ao longo de milhões de anos, por meio de processos lentos e graduais. No entanto, algumas observações geológicas sugerem que essa visão pode não ser totalmente adequada para explicar a complexidade e a velocidade com que certas feições sedimentares se desenvolveram [1,2].

Uma perspectiva alternativa é a visão criacionista bíblica, que postula a ocorrência de um dilúvio global no passado [3,4]. Segundo essa abordagem, um evento cataclísmico de proporções planetárias teria sido responsável pela deposição rápida de grande parte das camadas sedimentares observadas atualmente. Nesse contexto, a segregação de sedimentos em ambientes aquosos e eólicos desempenha um papel crucial na compreensão desse processo.

Segregação de Sedimentos em Ambientes Aquosos e Eólicos

Estudos realizados em diversos ambientes sedimentares, tanto aquosos quanto eólicos, têm demonstrado a ocorrência de fenômenos de segregação de materiais com composição física e química semelhante [5,6]. Esse processo de separação seletiva de partículas é observado em rios, lagos, mares e desertos, resultando na formação de depósitos com características distintas.

Por exemplo, no caso do deserto do Saara, as areias segregadas apresentam uma composição mineralógica relativamente homogênea, sugerindo um aporte maciço de sedimentos de origens diversas [7,8]. Essa observação é compatível com a hipótese de um evento cataclísmico global que teria transportado e depositado esses materiais em escala planetária.

Distribuição Global de Depósitos Sedimentares

Outro aspecto relevante é a distribuição global de depósitos sedimentares, que abrangem uma ampla variedade de ambientes e idades geológicas [9,10]. Essa distribuição generalizada de camadas sedimentares, desde o Pré-Cambriano até o Pleistoceno, também corrobora a noção de um evento cataclísmico de grande magnitude, capaz de afetar diversas regiões do planeta de maneira relativamente simultânea.

De Onde veio Tanta Areia para a Formação do Gigantesco Deserto do Saara

www.sedimentilogy.fr este site tem publicacoes cientificas e videos destes geologos franceses e russos, que em fluidos de sedimentos em agua ou secos (vento), ocorre segregacoes de materiais de composicao fisico quimica semelhante entre si, logo, podemos deduzir :

  1. A areia do saara segregada ali , adveio de um aporte maior de diversos sedimentos globais, mas qual seria este grande aporte de sedimentos ?
  2. A unica alternativa que resta seriam todas as camadas sedimentares serem todas as partes deste imenso aporte .
  3. O modelo do criacionismo biblico ao falar de um diluvio global e ventos globais corresponde a resposta sobre a rapida formacao das segregadas areiais do gigante deserto do Saara a poucos milhares de anos atras com o aporte de sedimentos que tambem segrrgou a pouco tempo a maioria de nossas camadas sedimentares compreendidas, o que evolucionistas chamam de periodos cambriano-ediacara ao pleistosceno , que sao fases segregadas e nao periodos , prova disso é que tais camadas nunca se formam em deltas ou em tempos ordinarios, mas somente como rastros de altíssimas taxas sedimentares de uma inundação global com certa alternancia de ventos fortes globais.
A desertificação rápida do Saara é assumida pelo consenso geologico cientifico e exige uma catástrofe global que inclui a formação de outros materiais diferentes da areia e oriundos da mesma erosão catastrófica. Isso equivale explicar de forma harmônica todas as rochas sedimentares da terra , todas as minas , todas as linhas sedimentares em plano paralelo indicando vindas e idas de mares de lama . Equivale devido ao tamanho do Saara e seu aporte sedimentar em cima de florestas de seres vivos pois onde estão os materiais restantes da catastrofe que desertificou rapidamente o Saara senão nas outras camadas contendo os outros muutos materiais obrigatoriamente oriundos da fabricacao rápida das areias do Saara?
Vejamos estas dimensões:
“O Saara, árabe para deserto, se estende pelo norte da África. O Saara é o maior deserto não polar do mundo, com mais de 9.000.000 km² (3.500.000 mi²), aproximadamente do mesmo tamanho dos Estados Unidos. Embora o Saara seja famoso pelas dunas varridas de areia, a maior parte da superfície é composta por hamada ou planalto rochoso. Os lendários campos de dunas do Saara cobrem apenas cerca de 15% de toda a superfície do deserto e situam-se principalmente, na região centro-norte. Nas seções carregadas de dunas da Argélia e da Líbia, a espessura da areia varia porque as dunas podem se acumular até uma altura de várias centenas de metros, mas depois mudam à medida que a areia se move.
A extensão do deserto é dominada por trechos rochosos e áridos com colinas e vales áridos.
O que muitos não percebem é que o Saara já foi uma área fértil que sustentou prósperas comunidades humanas. Um estudo de núcleos revelou que o clima antigo do norte da África sofreu uma rápida desertificação e uma mudança climática transformando a região de uma paisagem úmida e subtropical em um deserto em questão de anos. Isso ocorreu por volta de 4200 aC Ele retornou às mesmas condições desérticas que dominavam a área 13.000 anos antes.” (Para o criacionismo ocorreu entre 3 a 4 mil anos , voltando a ser semelhante a terra sem forma e vazia caótica de antes .)
A interpretação criacionista julga que o grande material sedimentar em forma de areia do Saara foi gerada principalmente pelo dilúvio, quando a crosta da terra se rachou e, pedaços e placas , e os mares velozes vindo das profundezas e movimentados por rochas e asteroides , erodiram rochas por onde passassem, e segregavam materiais comuns em grandes quantidades em pontos comuns
https://posgenomica.wordpress.com/2021/03/26/a-geologia-da-terra-revela-acidente-global-recente/?fbclid=IwY2xjawIZ_lNleHRuA2FlbQIxMAABHSYlvIFHuZruMYVrmsT4QWdVBImL-89bpkrr-74_AP9qxHb6S1meM-uBVw_aem_If539CYIGUk2fRAzfYHLQg
Algumas datas apontadas por alguns estudos geológicos ja publicados a respeito tanto em revistas comuns como nas especializadas em historia da terra criacionistas, e cientistas da geologia de ambos os lados , coincidem com a época do evento de desertificação rapida .

Há tambem na terra muitas segregações de material de composição químico-físico comum , muitas minas , e isso é produzido pelo movimento do ar e das águas movimentando em comum materiais de peso , formato e aspectos químicos comuns . Geologos criacionistas testaram em laboratorio e publicaram a este respeito como podemos ver em www.sedimentogy.fr
A presença de minas de materiais mais finos segregados em larga escala no planeta , exige segregação de outros materiais em conjunto , e junto , exige uma imensa segregação de areia que é o material mais abundante quando estamos falando de erosão do planeta pelos mares . As muitas segregações de materiais, em larga escala , que temos no planeta são dependentes de outras, bem como de uma catástrofe comum para suas formações.

Muitos locais onde estão segregados algum tipo de partícula comum, representam o quenocorre no deserto do Saara onde a segregação de areia em larga escala.
Tal cenário de muitas segregações em larga escala revela uma catástrofe global onde os mares e erodiram rochas a ponto de formar tantas minas de materiais comuns e areias separadas.
Quando o clima começou a mudar, a região do Saara secou e a vegetação desapareceu, exceto aquela que virou petróleo fóssil debaixo destas áreas.
CAUSA PROVÁVEL FOI O DILUVIO
A mudança do clima do Holoceno médio para o de hoje foi iniciada por mudança super rápida na órbita da Terra e na inclinação do eixo da Terra. Uma convulsão muito forte ocorreu gerando entre outros aspectos a desertificação rapida do Saara. Cerca de 3.000 anos atrás, a inclinação da Terra era de 24,14 graus, em comparação com os atuais 23,45 graus, e “o periélio (o ponto da órbita da Terra mais próximo do Sol), ocorreu no final de julho, em comparação com o início de janeiro agora .”
As mudanças na órbita da Terra ocorreram drasticalmente comforme podemos verificar em mudancas de direção e inclinacao na camadas em plano paralelo, mudança do clima e da vegetação do norte da África foi abrupta.
FATO CONFIRMANDO O DILUVIO ALI
Wadi El Hitan, (Vale da Baleia), no Egito contém os restos fossilizados de uma extinta subordem de baleias. Evidentemente, o vale fazia parte de uma bacia marinha rasa antes do diluvio . A desertificação ajudou a preservar e revelar um enorme tesouro de fósseis.

Reconciliação entre Ciência e Perspectivas Religiosas

As evidências geológicas apresentadas neste artigo sugerem que a visão criacionista bíblica do dilúvio global pode fornecer uma explicação mais coerente para a formação rápida das camadas sedimentares, em comparação com os modelos geológicos convencionais. Essa abordagem não apenas contribui para a compreensão dos processos geológicos, mas também abre possibilidades de reconciliação entre a ciência e as perspectivas religiosas, promovendo um diálogo construtivo entre diferentes campos do conhecimento [11,12].

Conclusão

As observações sobre a segregação de sedimentos em ambientes aquosos e eólicos, bem como a distribuição global de depósitos sedimentares, fornecem evidências significativas em apoio à visão criacionista bíblica de um dilúvio global. Essa perspectiva apresenta uma alternativa viável aos modelos geológicos convencionais, destacando a necessidade de uma abordagem mais abrangente e interdisciplinar na compreensão da formação das camadas sedimentares. Essa reconciliação entre ciência e religião pode impulsionar novos avanços na pesquisa geológica e promover um diálogo construtivo entre diferentes visões do mundo.

Referências

[1] Berthault, G. (2002). Experiments on stratification by grain size and density and their implications for the stratigraphic record. Geology, 30(11), 1019-1022.

[2] Snelling, A. A. (2009). Earth’s Catastrophic Past: Geology, Creation & the Flood. Institute for Creation Research.

[3] Oard, M. J. (1997). An Ice Age Caused by the Genesis Flood. Institute for Creation Research.

[4] Whitcomb, J. C., & Morris, H. M. (1961). The Genesis Flood: The Biblical Record and its Scientific Implications. Presbyterian and Reformed Publishing Company.

[5] Sedimentologie.fr. (n.d.). Ségrégation dans les sédiments. Retrieved from https://www.sedimentologie.fr/segregation-dans-les-sediments.html

[6] Sedimentologie.fr. (n.d.). Courants et ségrégation dans les dépôts. Retrieved from https://www.sedimentologie.fr/courants-et-segregation-dans-les-depots.html

[7] Ehrmann, W., Schmiedl, G., Beuscher, S., & Krüger, S. (2017). Intensity of African Humid Periods Estimated from Saharan Dust Fluxes. PLoS ONE, 12(1), e0170989.

[8] Giles, J. (2005). The Dustbowl Returns. Nature, 435(7046), 1093-1094.

[9] Garner, P. (2013). The Global Flood: Unlocking Earth’s Geologic History. Master Books.

[10] Baumgardner, J. R. (2003). Runaway Subduction as the Driving Mechanism for the Genesis Flood. In Proceedings of the Fifth International Conference on Creationism (pp. 113-126). Creation Science Fellowship.

[11] Poole, M. (1995). Science, Theology and the Reconciliation of Perspectives. Zygon, 30(1), 71-85.

[12] Plantinga, A. (2011). Where the Conflict Really Lies: Science, Religion, and Naturalism. Oxford University Press.

More From Author

Métodos estatísticos estão sendo aplicados para estudar o ajuste fino em sistemas biológicos, unindo física e biologia molecular

A Geologia da Terra Revela Claramente Acidente Global Recente

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *